Bebezinhos, A Mamãe Chegou！ romance Capítulo 620

O ambiente dentro da casa estava extremamente opressor, na quietude, apenas os batimentos cardíacos um do outro podiam ser ouvidos.

Nina, com seus olhos profundos, esperava seriamente pela resposta de Rodolfo.

Rodolfo disse: "Você precisa descansar bem, eu prometo que farei tudo o que prometi. Por enquanto, você vai ficar aqui em casa, e os três filhos ficarão sob os cuidados da nossa babá."

"Está bem." Nina concordou, relutantemente.

Rodolfo saiu do quarto, fechando a porta suavemente atrás de si.

Nina ouvia os passos dele se afastando, logo depois, o som do carro sendo ligado lá embaixo chegou aos seus ouvidos. Ela caminhou até a janela para olhar para fora, Rodolfo já estava partindo de carro.

Já era madrugada, para onde Rodolfo estaria indo tão tarde?

Será que ele foi para o hospital ficar ao lado da Stella?

Observando o carro se afastando, Nina sentia uma dor desconfortável no coração, sem entender seus próprios sentimentos. Apesar de ter desistido de tudo, ao ver Rodolfo correndo atrás de Stella sem olhar para trás, seu peito doía incessantemente.

As feridas em seu corpo doíam, impedindo que Nina conseguisse dormir bem.

Ao clarear do dia, Nina se levantou e foi até a cozinha preparar o café da manhã para os três filhos.

O mordomo, ao vê-la na cozinha logo cedo, correu até ela assustado: "Dona Gondim, o que a senhora está fazendo na cozinha? Essas são tarefas para os empregados, por favor, não suje suas mãos."

"Não tem problema, é raro os três estarem juntos, quero preparar um café da manhã especial para eles." Nina respondeu sorrindo.

O mordomo insistiu: "Deixe que o cozinheiro faça, Dona Gondim. A senhora está ferida e não deve se esforçar. Deixe comigo."

Ele sequer deixou que Nina continuasse cozinhando, rapidamente tomou a faca de suas mãos, chamou o cozinheiro para preparar a refeição e fez questão de tirá-la da cozinha.

Nina ficou sem palavras, mas também não quis insistir, então subiu para acordar os três filhos.

Elio e Eron não demoraram a levantar após serem chamados por Nina.

Mas Alci, experimentando pela primeira vez uma cama tão confortável, relutou em sair dela.

Os dois irmãos ficaram ao lado da cama incentivando.

Eron disse: "Irmãzinha, hora de acordar."

Elio puxou o cobertor: "É hora do café da manhã."

Alci enfiou o rosto no travesseiro, sua voz sonolenta respondia: "Eu não quero comer, quero dormir."

Eron repreendeu: "Isso não é educado."

"Eu não vou levantar." Alci fez birra.

Elio com um sorriso astuto, disse: "Tudo bem, então continue dormindo. Depois do café, vamos para casa, e com você fora, eu vou pegar todo o dinheiro do seu cofrinho para comprar pirulitos para o Eron."

"Isso é... muito." O mordomo não sabia bem como descrever.

Alcina perguntou: "Será que enche meu cofrinho?"

O mordomo, sorrindo, disse: "Com certeza."

"Nossa, o tio malvado é rico mesmo, né?" Alcina disse, cheia de admiração.

Porém, Elio comentou com desdém: "De que adianta ter dinheiro se ele é um grande vilão?"

Eron concordou com Elio, acenando com a cabeça: "É, nosso pai é um grande vilão."

Alcina olhou ao redor e disse: "Irmãos, falem baixo. Se o tio malvado nos ouvir, ele vai nos dar uma surra."

Elio disse: "Ele não está em casa, saiu ontem à noite para ficar com a amante."

Ao ouvir isso, a atmosfera do jantar mudou completamente.

Uma expressão de surpresa cruzou o rosto do mordomo, enquanto os outros empregados ficaram visivelmente chocados.

Todos sabiam que a "amante" mencionada por Elio era Stella, mas Rodolfo sempre deu grande importância a Stella nos últimos anos. Mesmo que todos soubessem que Nina era a esposa legítima de Rodolfo, ninguém ousava falar mal de Stella.

Pensando do ponto de vista das crianças, o mordomo não pôde deixar de advertir: "Sr. Elio, não se deve falar assim. Se o Sr. Gondim ouvir, ele ficará descontente."