Bebezinhos, A Mamãe Chegou！ romance Capítulo 621

Elio disse: "Se ele está chateado, que fique chateado. Por que eu deveria me importar tanto? Não disse nada de errado. Stella é uma amante, Eron, estou certo?"

Eron sentiu-se extremamente desconfortável, pensando que tinha chamado uma amante de "mãe" por tantos anos. Seu rosto ficou vermelho de vergonha enquanto assentia: "Elio está certo."

Elio continuou: "Ele indo ver aquela mulher tão tarde da noite só mostra que ele não se importa conosco."

Eron concordou plenamente: "Falou certo."

Elio olhou seriamente para Nina e disse: "Mãe, depois que a gente comer, podemos ir embora daqui?"

"Não está bom morar aqui?" Nina perguntou em resposta.

Elio disse: "Se o pai gosta tanto da Stella, é porque ele não se importa conosco. Então, também não precisamos dele. Vamos embora todos juntos."

Nina respondeu: "Ainda não podemos."

Elio perguntou: "Por quê?"

Nina explicou: "Porque a mãe ainda tem algumas coisas para resolver e não tem tempo para cuidar de vocês agora. Vocês precisam ficar aqui mais alguns dias, até eu resolver as coisas lá fora e então poderemos ir embora juntos."

Elio, meio cético, respondeu: "Mas parece que você não quer ir conosco."

"Meu filho, como eu não iria querer ir? Eu quero ir embora daqui mais do que qualquer pessoa," Nina assegurou.

Os três filhos trocaram olhares e não disseram mais nada.

Após o café da manhã, Nina se preparou para visitar Stella no hospital.

Os filhos insistiram para ir junto, mas Nina não teve escolha senão levá-los ao Hospital Oceano.

Ela os deixou no escritório de Dom, dizendo: "Não saiam daqui, fiquem quietinhos que eu volto logo."

Elio perguntou: "Mãe, você não vai nos levar para ver?"

Nina respondeu: "Não, não seria adequado."

"Mas o Eron deveria ir, não?" Elio perguntou novamente.

Nina olhou seriamente para Eron e perguntou: "Eron, você quer ir ver Stella?"

Na verdade, Eron não queria ir.

Elio piscou para ele e sussurrou: "Vai lá, veja o que o nosso pai, aquele vilão, está fazendo."

Ao ouvir isso, Eron imediatamente disse a Nina: "Mãe, eu também quero ir ver Stella com você."

"Certo." Nina respeitou a vontade de Eron, dizendo a Elio e Alci: "Fiquem aqui quietinhos e não saiam, entenderam?"

Elio respondeu: "Pode deixar, mãe, a gente fica aqui."

Nina pediu a Dom para cuidar dos dois meninos e saiu do escritório levando Eron pela mão.

Rodolfo estava do lado de fora da UTI.

"Dra. Monteiro, que bom que a senhora veio."

Nina concordou com a cabeça e se aproximou de Stella para verificar seu estado de saúde, perguntando: "Qual a temperatura?"

"Trinta e oito," respondeu o médico.

Nina ergueu uma sobrancelha: "Está com febre?"

O médico disse: "Sim, a situação é muito crítica. Se a febre continuar, talvez seja necessário realizar uma segunda cirurgia, mas o estado físico dela provavelmente não aguentará."

Nina olhou para o relógio na parede, contando o tempo. Precisavam de 48 horas para passar o período crítico, e ainda não tinham chegado às 24 horas. Se Rodolfo soubesse que Stella poderia morrer a qualquer momento, provavelmente exigiria a vida dela em troca.

Nina prescreveu alguns medicamentos e iniciou a administração de soro em Stella. Vinte minutos depois, os sinais vitais de Stella finalmente se estabilizaram.

Nina suspirou aliviada: "Ainda bem que estabilizou. Stella, você não pode morrer nas minhas mãos, senão Rodolfo vai ficar furioso comigo."

Ela falou com a mulher que jazia na cama de hospital, aparentemente à beira da morte, mas notou que a mão magra dela se mexeu ligeiramente.

O rosto de Nina empalideceu, fixando-se na mão de Stella, pensando que seus olhos a tinham enganado.

"Stella?" Nina disse novamente.

O dedo da garota na cama de hospital tremeu imperceptivelmente.

Nina ficou surpresa. Será que ela estava prestes a acordar?