Bebezinhos, A Mamãe Chegou！ romance Capítulo 623

A barriga de Alci estava roncando alto.

Elio perguntou: "Alci está com fome?"

"Sim, irmão, estou com fome." Alci respondeu com sua voz doce e infantil.

Eron disse: "Vamos fazer um banquete."

Alci balançou a cabeça: "Não posso, estou sem dinheiro."

Eron disse: "Meu pai tem dinheiro, ele pode nos levar para comer."

Alci olhou cautelosamente para Rodolfo, que parecia bem bravo e não era nada gentil com ela. Em casa, ele só servia os irmãos dela e só eles ganhavam roupas novas.

"Deixa pra lá, seu pai é mão fechada, eu não quero comer por conta dele." Alci murmurou baixinho.

Rodolfo apertou o volante com mais força, seu rosto escureceu, mas ele permaneceu calado.

Eron pensou por um momento: "É verdade, meu pai realmente não é uma boa pessoa."

O rosto bonito de Rodolfo ficou ainda mais fechado.

Elio disse: "Não tem problema, mamãe tem dinheiro. Mãe, vamos fazer um banquete, a Alci está com fome."

"Claro." Nina respondeu prontamente.

Rodolfo dirigia sem dizer uma palavra.

Nina, vendo Rodolfo com a cara fechada, perguntou: "Você vem também?"

Rodolfo disse: "Sim!"

A palavra simples, mas carregada de uma irritação palpável.

Nina não entendeu por que Rodolfo estava tão irritado, Alci não tinha dito nada de errado.

Chegando ao restaurante, reservaram uma sala privada para a família.

O garçom entregou os cardápios com cortesia.

Rodolfo passou o cardápio diretamente para Alcina, dizendo: "Escolha o que quiser comer."

Alcina, surpresa e encantada, pestanejou com seus olhos grandes: "Eu posso escolher?"

"Sim." Rodolfo disse.

Alcina murmurou baixinho: "Mas eu não tenho dinheiro."

"Eu pago." Rodolfo disse friamente, a pequena ousou chamá-lo de mesquinho? Ele iria encher a boca de Alci com comida.

Alcina, segurando o cardápio, disse ao garçom: "Moça, pode trazer um de cada prato do cardápio."

O garçom olhou para Rodolfo, surpreso.

Rodolfo confirmou: "Faça como ela pediu."

"Certo, senhor." O garçom estava prestes a sair com o pedido quando Nina o interrompeu e lançou um olhar reprovador para Rodolfo, "Por que pedir tanto? Vão conseguir comer tudo isso?"

Alcina era a menina mais delicada que Rodolfo já tinha visto, sua aparência era tão adorável que qualquer um se apaixonaria à primeira vista.

Quando Rodolfo se deu conta de que a pequena garota à sua frente era filha de Nina com outro homem, o brilho de ternura em seus olhos desapareceu num instante. Ele desviou o olhar de Alcina e disse aos dois filhos: "Vocês querem ir se divertir daqui a pouco?"

Eron perguntou, com cautela: "Podemos?"

Rodolfo assentiu: "Podemos."

Eron olhou para Elio.

Elio disse: "Quero ir ao parque de diversões."

Os olhos de Eron brilharam: "Eu também quero."

Rodolfo concordou: "Tá bom, vamos ao parque de diversões."

Nina não se opôs; afinal, fazia tempo que as crianças não saíam para se divertir de verdade.

Pegaram o carro de Rodolfo e foram ao parque de diversões, onde Rodolfo imediatamente comprou ingressos para ele e os dois filhos.

Alcina correu atrás dos dois irmãos, mas viu Rodolfo pegar Eron e Elio no colo e subir no carrossel, deixando-a sozinha ao lado, confusa.

Nina segurou Alcina e sentou-se atrás de Eron e Elio.

Alcina não disse nada, apenas observou, com o coração apertado, enquanto Rodolfo brincava com os dois irmãos, segurando-se no carrossel sem falar.

Durante todos os outros brinquedos do parque, Alcina não participou, ficou apenas ao lado de Nina, observando Rodolfo e os dois irmãos se divertirem, com os olhos vermelhos e a beira das lágrimas.