Bebezinhos, A Mamãe Chegou！ romance Capítulo 777

Nina já estava aguentando Rodolfo há muito tempo. Inicialmente, ela pensou que, desde que Rodolfo não a provocasse, ela não iria atrás dele. Mas esse cara teve a audácia de rasgar a carta de convite para a entrevista de emprego dela!

Nina não conseguiu engolir essa afronta e, enlouquecida, partiu para cima de Rodolfo com socos.

Porém, o homem tinha uma força imensa e rapidamente imobilizou os braços de Nina.

“Vai continuar batendo?” Rodolfo perguntou friamente, olhando de soslaio para a mulher que se debatia em vão.

Nina lutou por um bom tempo, mas não conseguiu se soltar. Irritada, ela olhou furiosa para Rodolfo e, sem pensar duas vezes, mordeu o queixo dele.

“Merda...”, Rodolfo gemeu de dor. “Você está louca?”

Rodolfo estava furioso, mas Nina estava fora de si, não ouvindo razão, como uma gata selvagem que o atacava sem parar. Ele não teve escolha a não ser segurá-la no sofá, prendendo suas mãos para que ela não continuasse.

O rosto de Rodolfo ardia, o lugar onde Nina o mordeu já estava machucado, e ao passar a mão, ele viu que seus dedos estavam manchados de sangue.

Essa mulher era realmente cruel.

Rodolfo, tentando controlar a raiva, disse: “Já chega de cena?”

“Não! Me solta!” Nina gritou, tentando se levantar de debaixo de Rodolfo, sem sucesso.

Com o rosto impassível, Rodolfo perguntou: “Ainda vai morder?”

Nina rebateu: “É melhor você me soltar agora, ou não me responsabilizo pelo que vou fazer.”

Rodolfo sorriu de canto, um sorriso cheio de malícia, claramente desprezando a ameaça de Nina.

Determinada, Nina aproveitou um momento de distração de Rodolfo e apertou o pulso dele. O rosto bonito de Rodolfo mudou instantaneamente de expressão, percebendo tarde demais que algo estava errado. Seu braço direito ficou paralisado de dor em questão de segundos.

Aproveitando a oportunidade, Nina se desvencilhou e virou a situação, prendendo Rodolfo sob ela, com precisão, apertando a artéria do pescoço dele.

“Ah—”

A empregada que passava pela sala gritou ao ver Nina sentada sobre Rodolfo.

“O que está acontecendo?” O mordomo, que descia as escadas, perguntou apressado.

A empregada, hesitante, respondeu: “O Sr. Gondim e a Sra. Gondim, eles...”

O mordomo olhou na direção indicada, e sua expressão mudou imediatamente: “Saiam todos, agora!”

Ele cobriu os olhos e mandou todos embora.

Nina viu a sala se esvaziar em um instante, e seu rosto bonito ficou sombrio. Ela estava incrédula. Essas pessoas não perceberam que ela e Rodolfo estavam brigando? Por que saíram correndo?

Sem entender o que passava na cabeça daquele pessoal e sem tempo para se importar, Nina continuou apertando o pulso de Rodolfo, suas unhas firmes no ponto de pressão.

Uma veia saltou na testa de Nina.

Mas Rodolfo não prestou atenção nela e ligou para Francisca Lima, pedindo que ela encontrasse o contato do responsável pelo Hospital de Peterburgo.

Francisca foi rápida e logo encontrou o contato do Hospital de Peterburgo.

Meia hora depois, o responsável pelo Hospital de Peterburgo ligou pessoalmente para Nina.

Quando Nina viu no visor quem estava ligando, ficou um pouco agitada.

Rodolfo não a impediu, desamarrou pessoalmente as mãos de Nina, e ela imediatamente pegou o celular.

"Alô, é a doutora Nia Monteiro?" Uma voz masculina, velha, mas firme, soou do outro lado da linha.

Nina disse: "Sou eu, Nia, quem fala?"

"Meu nome é Victor, sou o Diretor do Hospital de Peterburgo. Estou feliz por você ter escolhido o nosso hospital, mas como já contratamos um médico adequado, atualmente não temos vagas abertas. A entrevista desta semana está cancelada. Espero que você encontre um emprego melhor." Victor foi direto ao ponto.

O sorriso de Nina desapareceu, e ela ficou um pouco desapontada: "Ok, entendi."

Quando a ligação caiu, Nina ficou imersa em grande confusão. Ela não entendia como, uma hora atrás, tinha recebido o convite para a entrevista do Hospital de Peterburgo, e depois de uma ligação de Rodolfo, o próprio diretor a procurou para recusar a entrevista.