Bebezinhos, A Mamãe Chegou！ romance Capítulo 778

Se alguém dissesse que essa história não tinha nada a ver com Rodolfo, Nina realmente não acreditaria nem um pouco.

Ela colocou o telefone de lado, olhando para o homem à sua frente.

Rodolfo estava sentado em frente a Nina, folheando os documentos de seu trabalho.

"Foi você quem fez isso?" Nina perguntou.

Rodolfo respondeu: "Em Cidade Liberdade também há muitos bons empregos. Se você quiser trabalhar, posso colocá-la no melhor hospital de Cidade Liberdade."

"Eu não quero ficar em Cidade Liberdade," disse Nina.

Rodolfo insistiu: "Aqui você pode ganhar um salário mais alto e ainda terá alguém para cuidar das crianças. Lá fora, você não tem nada, precisará trabalhar e ganhar dinheiro para sustentar a família, não terá tempo para cuidar das crianças. Em vez de ir para o exterior, é melhor ficar no país."

Nina ficou irritada: "Por que você insiste em me forçar a ficar? Eu já cedi, isso não é o suficiente?"

"Eu não concordo que você leve as crianças embora."

A atitude de Rodolfo era extremamente firme.

Não importava quais fossem os pedidos de Nina, Rodolfo poderia concordar com todos, exceto com a ideia de ela deixar Cidade Liberdade; isso ele não aceitaria.

Ele tinha conexões poderosas e, desde que estivesse disposto a gastar dinheiro, realmente não havia nada que ele não pudesse fazer.

Nina, furiosa, subiu as escadas e ligou para Dom.

Ao saber que Nina foi rejeitada, Dom ainda foi atrás de Victor para descobrir a situação, só para saber que Rodolfo tinha bloqueado todas as saídas de Nina.

Quando ele contou isso a Nina, ela ficou furiosa.

Ela desligou o telefone e jogou-o sobre a mesa.

Rodolfo, como se nada tivesse acontecido, sentou-se calmamente no sofá, folheando seus documentos.

Nina olhou para o homem à sua frente, cheia de raiva: "O Sr. Gondim realmente tem boas manobras."

Rodolfo disse: "Agora você pode ficar quieta em Cidade Liberdade?"

Nina respondeu: "Se é assim, então não me culpe."

Rodolfo ergueu uma sobrancelha, não levando o aviso de Nina a sério.

No dia seguinte, Rodolfo recebeu notícias do Hospital Oceano, informando que Nina já havia se tornado a principal médica do Hospital Oceano.

O Diretor, empolgado com a chegada de Nina, soltou fogos de artifício a manhã inteira, irritando as outras pessoas dos hospitais.

O Diretor do Hospital, por causa disso, até procurou o Diretor do Hospital Oceano, e os dois brigaram feio por Nina. O Diretor do Hospital estava extremamente frustrado, pensando que tinha se esforçado tanto para trazer Nina de volta do exterior, e agora ela estava no Hospital Oceano. Como ele poderia não estar bravo?

O Hospital queria que o Hospital Oceano liberasse Nina, mas o Hospital Oceano não cedeu, ainda fez questão de se gabar.

A entrada de Nina no Hospital Oceano também causou um grande alvoroço na área.

Ramona avançou rapidamente e, em um piscar de olhos, rasgou os papéis da inscrição.

"Nina, quando vai parar com isso?" Ramona gritou furiosa.

Nina, observando mãe e filha com interesse, perguntou: "Vocês vieram me procurar por algum motivo?"

Ramona disse: "Você sabe que Stella está se recuperando neste hospital, por que você quer trabalhar aqui?"

"Para onde eu vou trabalhar é problema meu, não acha?" Nina retrucou.

Ramona, sem saber como lidar com Nina, virou-se para o Diretor com raiva: "Seu hospital não pode contratá-la."

O Diretor respondeu: "Sra. Saraiva, quem eu contrato não é da sua conta. A Dra. Monteiro é uma das melhores cirurgiãs do exterior, e nosso hospital precisa de talentos como ela."

"Talento? Você não sabe do que ela é capaz? Ela quase matou alguém!" Ramona exclamou, furiosa.

O Diretor respondeu: "Eu não acredito."

"Você—" Ramona tremia de raiva.

O Diretor, também uma pessoa de temperamento forte, não iria demitir Nina só por causa de rumores. Ele então tratou Ramona como uma encrenqueira e a expulsou.

A notícia de que Nina havia sido contratada pelo Hospital Oceano logo chegou aos ouvidos de Rodolfo, que ficou tão agitado que não conseguiu continuar a reunião. Ele saiu da sala de reuniões, furioso.