Bom Dia, Jornada Linda! romance Capítulo 637

Selena apontou para o que estava ali dentro e virou-se para Lúcio.

"Como você explica isso?"

Lúcio rapidamente respondeu: "Foi um presente de aniversário do Enzo Braga. Fiquei curioso para saber o que era e só descobri quando abri. Pedi para ele levar embora, mas ele não quis, então acabei jogando debaixo da cama."

"Quem é Enzo?"

"Você o viu na serra, é aquele mais alto dos dois caras que estavam comigo."

Selena bufou, "Você nunca usou mesmo?"

"Confere com a quantidade na lista, não tem erro."

"É mesmo?"

Selena fingiu não acreditar e começou a contar um por um.

Ao ver que ela realmente parecia duvidar dele, Lúcio ficou irritado.

"Você está me acusando? Eu sou esse tipo de pessoa? Desde que estou com você, não só não toquei em outra mulher, como também não olhei para elas!"

Selena ignorou suas palavras, continuando a contar cuidadosamente. Quando terminou, ela soltou um riso frio.

"Falta um."

"Impossível!" Lúcio arregalou os olhos.

Selena sentou-se na cama, cruzando os braços, esperando para ver como ele se explicaria.

Lúcio apressou-se a contar, rápido e nervoso. Ao final, piscou os olhos, "Não está faltando nenhum, estão todos aqui."

"Tem certeza?"

"Claro que tenho..." Lúcio levantou a cabeça e viu Selena com um sorriso astuto. Percebeu então que ela estava brincando com ele.

"Ah, é assim, né? Me enganando!"

Lúcio levantou-se e se jogou em cima de Selena, derrubando-a na cama, fazendo cócegas em sua cintura.

Selena, que era muito sensível a cócegas, esquivou-se enquanto pedia clemência.

Selena ficou surpresa por um momento e então começou a rir.

"Você está rindo!"

"Desculpa, mas não consigo evitar!"

No entanto, no momento seguinte, ela parou de rir, pois Lúcio a levou novamente para o mundo de amor e paixão.

Depois de um longo tempo, finalmente tudo se acalmou.

Selena, com os cabelos soltos, repousava nos braços de Lúcio. Já estava escuro, e o corredor parecia se agitar, com alguns sons audíveis.

Selena prestou atenção e logo entendeu o que estava acontecendo.

"Você ouve isso toda noite?"

"Bem, eu morava no terceiro andar, onde em cima e embaixo era sempre assim, então me mudei para este sótão, mas ainda posso ouvir." Lúcio respondeu sem jeito.

"Você não pode encontrar outro lugar?"