Caminhar Contra A Luz romance Capítulo 116

Ao ver Alina daquele jeito, Alma sentiu novamente o coração apertado.

Assim, seu coração ficava inquieto, sem querer se envolver com Alina, mas ao mesmo tempo sentindo pena dela. Esse estado de espírito torturava Alma, deixando-a profundamente abatida.

Durante todo o trajeto, ela não disse uma palavra a Antônio.

Antônio, em silêncio, observou Alma durante o caminho.

Ele percebeu que, nos momentos de luta pela sobrevivência; quando ela suplicou por ele pela segurança dos três filhos que levava consigo; e quando ela enfrentou todas as dificuldades para encontrar Jaime, Alma sempre demonstrava uma força vital inesgotável.

Mas, naquele instante, ela parecia tão abatida, frágil, com um olhar profundamente desencantado com a vida.

Quantas histórias haveria em sua vida?

Antônio percebeu que estava, involuntariamente, sendo atraído por Alma.

Isso o deixou um pouco irritado.

Por isso, não quis mais olhar para ela e desviou o olhar para o outro lado da janela do carro.

O carro parou na entrada do condomínio de Alma.

Alma desceu e seguiu para casa, deixando Antônio no carro, que ficou olhando por um longo tempo.

Ao chegar em casa, Alma buscou a avó, Julieta e Vicente, e dirigiu até o hospital.

Por coincidência, naquele dia, Alina receberia alta.

Quem foi buscar Alina era Liliana.

Quando Alma, a avó, Julieta e Vicente já estavam quase chegando ao quarto, de repente perceberam Liliana levando Alina para fora, acompanhadas por alguns seguranças carregando malas.

Alma imediatamente se escondeu atrás de uma cerca viva, observando Alina por entre as folhas.

"Vovó, por que é você que veio me buscar? Onde estão meu pai e a Tia Rebeca?" Alina ergueu seus grandes olhos negros para a avó.

Liliana, com pouca paciência, tentou acalmá-la: "Seu pai e sua mãe Rebeca estão ocupados com um novo projeto. Como o projeto acabou de começar, eles estão muito ocupados e não puderam vir te buscar."

VERIFYCAPTCHA_LABELVerificar