Caminhar Contra A Luz romance Capítulo 122

Não demorou muito para Rebeca chegar.

Ao ver pai e filha com aquele ar abatido, Rebeca, atenciosa, perguntou: "Alina, você ainda está se sentindo mal?"

Alina, ao notar a presença de Rebeca, não demonstrou a mesma expectativa ou admiração de antes.

A menina apenas assentiu educadamente: "Tia Rebeca, você veio? Meu pai voltou, então já estou bem melhor. Obrigada, Tia Rebeca."

Rebeca: "……"

Havia constrangimento.

Havia decepção.

Era uma sensação de ter sido abandonada por Alina.

Ela se esforçou para esconder o desapontamento e, como num passe de mágica, tirou das costas um brinquedo: "Olhe, o boneco que você mais queria, o Bubu! A Tia Rebeca ficou acordada a noite inteira para conseguir encontrar um para você!"

Os olhos de Alina brilharam imediatamente.

Ela exclamou, empolgada: "O Bubu! Meu Bubu! Uau! Finalmente consegui, que maravilha, obrigada, Tia Rebeca!"

"A tia não só comprou o Bubu para você, como também trouxe várias roupinhas para ele. Vamos, a tia vai te levar ao seu quarto para vestirmos o Bubu juntos."

"Sim!" Alina finalmente parecia feliz.

Rebeca levou Alina para o segundo andar. Ao chegarem na esquina do corredor, ela olhou para trás e ofereceu a Oliver um sorriso radiante, confiante e caloroso.

O coração de Oliver sentiu-se muito mais leve.

Uma hora depois, Rebeca desceu as escadas.

Sentado no sofá, Oliver, que falava ao telefone, perguntou imediatamente: "Como fez a Alina aceitar brincar sozinha?"

"Ela acabou de sair do hospital, o corpo ainda está um pouco fraco, e chorou por horas. Já estava bastante cansada e sonolenta. Eu a ajudei a lavar o rosto, sentamos na cama para vestir o Bubu e, assim que ela deitou, adormeceu." Rebeca respondeu, fingindo leveza.

Só Deus sabia o quanto ela tinha se esforçado para fazer Alina dormir.

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