Caminhar Contra A Luz romance Capítulo 125

Antônio levantou-se, educado e cavalheiro, dizendo: "Tudo bem!"

Ele virou-se para Alma: "Vou sair com o Sr. Hurst por um momento, espere por mim lá fora."

"Tudo bem."

Oliver e Antônio, um à frente do outro, dirigiram-se ao salão de descanso; só então Antônio, já sabendo as intenções, perguntou: "O Sr. Hurst me procurou por algum assunto importante?"

"Aquele terreno nos arredores não vai servir para você, e se é só para competir comigo nos negócios, não faz sentido." Oliver foi direto ao ponto: "Se estiver interessado, posso propor que investimos juntos. Assim, ambos saímos ganhando."

Antônio sorriu para ele: "Não pretendo colaborar com você, muito menos investir no mesmo projeto. Portanto, não há o que negociar sobre aquele terreno."

Oliver disse: "Sr. Assef! Nós, empresários, devemos falar de negócios. Embora sejamos concorrentes, não vale a pena fazer um mau negócio só para competir comigo. Por que insistir em algo que só vai te trazer prejuízo?"

Ele lutava para conter a raiva.

Vendo Oliver tão educado e paciente, o sorriso de Antônio tornou-se ainda mais desafiador: "Como o Sr. Hurst sabe que é um mau negócio para mim? Talvez o seu projeto é que vá dar prejuízo. Aliás, posso garantir: até agora, só tenho lucro nas minhas escolhas. Se quiser saber o segredo, quem sabe numa próxima oportunidade eu lhe conte."

Seu tom era despreocupado.

Mas Oliver ouviu ali uma frieza perigosa.

A intenção de Antônio era clara: queria enfrentar Oliver, talvez até destruí-lo.

Antônio não deu mais chance para conversa, encerrou com significado: "Sr. Hurst, minha acompanhante está me esperando lá fora, com licença!"

Disse isso e saiu em direção à porta.

Estava um pouco preocupado com Alma.

Pois Alma estava vestida de forma leve demais naquela noite.

Na porta, esperando, Alma realmente tremia de frio.

Pensou em entrar no carro de Antônio para se aquecer, mas não tinha a chave.

Além disso, várias pessoas passaram por ali.

"Garota interesseira! Está gostando de passar frio?" A primeira a chegar perto de Alma foi Valentina, a fã número um de Rebeca.

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