Caminhar Contra A Luz romance Capítulo 380

Até que Antônio e toda a família de Alma entraram no elevador, ela não conseguiu pronunciar uma frase completa.

Seus lábios estavam tão comprimidos que até ficaram arroxeados.

Liliana, sempre habilidosa em consolar, disse: "Querida sogra, não vale a pena se aborrecer com uma velha solitária que vive de catar restos! Gente assim não tem valor; nós, sim, somos nobres! Daqui pra frente, aproveite a felicidade da sua neta."

Só assim Liliana conseguiu acalmar a avó Sequeira.

Durante o jantar que se seguiu, Liliana elogiou Rebeca para sua melhor amiga como se ela fosse uma flor rara, conseguindo apresentá-la com sucesso ao seu círculo da alta sociedade.

Ela gostava de Rebeca cem vezes mais do que de Alma.

Afinal, depois de tantos anos alimentando sua antipatia por Alma, e ainda por cima com aquela cena do divórcio por videochamada, a Família Hurst passara uma vergonha enorme.

Comparando as duas, Rebeca era infinitamente superior a Alma!

Após a refeição, Liliana fez questão de acompanhar pessoalmente a Família Sequeira até a mansão de Oliver.

A casa era grande o suficiente para acomodar todos da Família Sequeira, ainda sobrando quartos vagos.

Oliver, ocupado com assuntos de fim de ano, ainda não havia retornado da empresa.

Havia apenas quatro empregados na casa, além de Alina, que tinha acabado de entrar nas férias de inverno.

Ao ver chegar tanta gente da família da Tia Rebeca, Alina ficou um pouco curiosa.

E também um pouco receosa.

Ainda bem que a vovó estava ali.

Alina correu até a avó e Rebeca, cumprimentando educadamente: "Vovó, Tia Rebeca."

"Alina, por que ainda chama de Tia Rebeca? Tem que chamar de mamãe," Liliana lembrou.

Antes, Alina fazia de tudo para poder chamar Rebeca de mamãe.

Mas desde que a mãe e o pai se divorciaram por videochamada, ela não quis mais chamar Rebeca assim.