Caminhar Contra A Luz romance Capítulo 400

Alma suspirou: "Então... vamos todos juntos ao octogésimo oitavo andar comer um rodízio?"

"Vocês querem mesmo me acolher?" Antônio perguntou com um olhar de quem pedia piedade.

"Eu quero! Eu quero que o Papai Antônio venha com a gente!" O pequeno, desde que colocou o implante coclear, tinha uma audição aguçada.

"Está bem, Papai Antônio vai buscar vocês daqui a pouco."

Após desligar, a família de quatro ficou esperando Antônio em casa. Antes que ele chegasse, o celular de Alma tocou novamente; ao olhar, viu que era uma ligação de Jaime.

Com muito respeito, Alma atendeu: "Sr. Vega, feliz Ano Novo! O senhor precisa de alguma coisa?"

Jaime tinha idade suficiente para ser pai de Alma. Na noite anterior, antes de ir para o cruzeiro, Alma já havia ligado para cumprimentá-lo pelo Ano Novo. No primeiro dia do ano, achou que a Família Vega também merecia um tempo juntos, então não quis incomodar mais.

Não esperava que Jaime ligasse de volta.

Receber uma ligação de um mais velho para cumprimentá-la deixava Alma um pouco sem graça.

Mas Jaime, atencioso, disse: "Alma, meus dois filhos estão no exterior e não voltaram, em casa estamos só eu e sua tia. Ela gostaria de convidar toda sua família para almoçar conosco. E ela também quer dar uma lembrancinha de Ano Novo para o nosso pequeno rapaz."

Ao ouvir isso, Alma ficou profundamente comovida.

"Sr. Vega, se o senhor não se importar, gostaria de convidar o senhor e sua esposa para almoçar conosco no rodízio do octogésimo oitavo andar do Edifício Financeiro Internacional. Antônio vai também, vamos levar o Dante e o advogado, tudo bem?"

"Sério, Alma? Você me considera tanto assim?"

Com emoção, Alma respondeu: "Sr. Vega, se não fosse o senhor quem me reconheceu primeiro, Antônio não teria investido em mim. Talvez eu e Antônio passássemos a vida toda nos odiando por mal-entendidos. Sr. Vega, o senhor é meu benfeitor."