Caminho Traçado: Meu bebê é filho do CEO by Célia Oliveira romance Capítulo 126

Capitulo 0126 

A ideia de Kate era maravilhosa, aquela seria o começo da solução dos seus problemas. Não haveria mais motivos para ficar nos Estados Unidos. 

Espera! 

A ideia de não haver mais motivos para ficar nos Estados Unidos, fez suas mãos tremerem e de repente, começou até a suar. 

Seus últimos dois anos naquele pafs foram tão bons, e ainda conseguiu fazer a melhor amizade que poderia imaginar. Depois de Aurora, Kate foi a melhor amiga que teve na vida. Elas se entendiam, e se comportavam como irmãs. A Ideia de que não a vería diariamente a deixava angustiada. 

Já havia se acostumado com a rotina de Nova York, e com o estilo de vida que adquiriu. Imaginar que teria que voltar para o Brasil, e morar novamente com os país, a deixava desanimada. Era como se sua vida estivesse retrocedendo. 

Voltar para a casa dos pais, e ainda com uma criança, aquela ideia ainda estava sendo muito difícil de se engolir. 

Sentia-se como uma adolescente, que havia feito uma coisa errada e não sabia resolver seus próprios problemas. 

Claro que sentia saudade dos pais, e da irmã no Brasil, mas lá, todos já tinham as suas vidas, era como se ficasse sobrando. Enquanto ali, em Nova York, ao lado da amiga, sentia-se como se estivesse completa. 

– Você está falando isso, porque está com a cabeça quente — respondeu Rafaela. 

-Não é isso, só estou percebendo o quão egoísta me tornei, em não parar para pensar, em nenhum momento no seu lado. 

Vamos conversar sobre isso quando estiver mais calma. É claro que com a venda do apartamento, as coisas mudariam completamente, mas isso não é uma coisa que se decide 

numa conversa em um carro. 

Tudo bem, iremos conversar com mais calma. 

Ao chegarem no apartamento de Tácio, ele estava preparando algo na cozinha. 

– Imaginei a possibilidade de vocês virem para cá hoje, antes mesmo de me ligar, então fiz 

compras. 

Não precisava fazer isso disse Rafaela. 

-Não posso deixar minhas convidadas passarem fome enquanto estiverem aqui – respondeu com bom-humor. Como vão passar alguns dias, acredito que cada uma irá querer o seu espaço, então os dois quartos de hóspedes estão prontos. 

– 

Obrigada por isso, Tácio. Não há palavras para expressar o que sinto disse Kate. – Me sinto muito constrangida por atrapalhar a sua privacidade. 

Vocês não atrapalham nada disse. Fiquem à vontade. 

+15 BONOS 

Após arrumar as suas coisas no quarto, Rafaela fol até o quarto da amiga, para saber se ela precisava de algo. 

Muito obrigada, amiga, mas por aqui está tudo bem. Tomarei um banho, e depois acompanho vocês no jantar. 

-Tudo bem, vou ver se o Tácio está precisando de ajuda. 

Andando até a cozinha, Rafaela encontrou Tácio, tirando os pratos do armário. 

Precisa de ajuda? 

-Pode pôr à mesa, por favor? – Ele pediu. 

– Posso sim. 

Após arrumar a mesa, sentou-se ao lado da ilha da cozinha, observando Tácio terminar de preparar o jantar. 

Como você está? – Tácio perguntou. 

-Eu não sei… 

ponderou. Preocupada com o que está acontecendo. Um pouco ansiosa 

pelo que ainda pode acontecer. 

-Eu não quero me meter, mas sei que deve ter um grande motivo para a sua amiga não denunciar esse cafajeste. 

-Sim, claro que há. 

Ele a encarou. 

Tácio estava curioso para saber o motivo, mas esperaria Rafaela, ou a própria Kate dizer. 

Ele deve estar se sentindo muito confiante em relação à sua amiga, considerando-a vulnerável. 

– Com certeza 

concordou. 

– Quando o vi, na noite da virada do ano, ele me contou que trabalha no hospital central. Achei que ele era um cara legal e ético, por ser médico. 

– Para você ver que nem tudo é o que parece. 

Rafa, você não acha que posso ajudá-la em alguma coisa? Pode não parecer, influência por aqui também. 

mas tenho 

-Não sei refletiu. Diante desta situação, ainda não sei o que a Kate pode, ou quer fazer. Mas agora que aquele louco invadiu o apartamento, ela está pensando em vendê-lo, por estar se sentindo vulnerável. 

Vão vendê-lo para comprar em outra localização? 

Não sei. Mesmo que compre em outro lugar, ele sabe onde ela trabalha, então não adiantaria muita coisa. 

É só mudar de emprego também. 

Não é tão simples assim – explicou. 

Tem razão, que ideia absurda – pensou melhor no que havia acabado de falar. – Seria 

+15 BONOS 

Pois é. 

A ideia de mudar de residência é uma boa opção 

comentou. Geralmente, pessoas que 

têm as suas casas invadidas, não se sentem mais seguras no mesmo lugar, independente se o invasor for preso ou não. 

Você acha? – Perguntou preocupada. 

Sim, e quer saber de uma boa notícia? 

Qual? 

Este apartamento que estou alugando está à venda, e, para você ter uma ideia, o valor dele, é duas vezes menor que um apartamento em Manhattan. 

Duas vezes menor?- Surpreendeu-se. 

A notícia lhe deixou muito curiosa, imaginar que poderia comprar um apartamento bom, com 

preço mais acessível, facilitaria a sua vida, e uma ideia genial veio em sua mente. 

-Por que ficou quieta? Por acaso se interessou? 

– Não é isso, só estava pensando que um apartamento mais acessível, podería nos ajudar a poupar mais dinheiro 

E isso é bom, não é? 

explicou. 

Seria maravilhoso, e você nem tem noção do 

O que houve? Parece que você ficou animada? 

quanto. 

Fiquei, fiquei muito. Você não faz ideia, mas acabou de acender uma luz no fim do túnel. 

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