Caminho Traçado: Meu bebê é filho do CEO by Célia Oliveira romance Capítulo 155

Capítulo 0155 

Em casa, Charlotte estava deitada em sua cama, olhando para o pedaço de papel onde Ethan havia escrito o número de seu telefone junto da frase: não hesite em me ligar. 

É claro que queria ligar, ainda mais depois de ele comentar que queria acampar novamente. Mas estava com receio de onde aquilo tudo poderia dar. 

Ele não pareceu ter receio em falar com ela na faculdade, embora estivessem sozinhos, mas… 

O que aconteceria se fossem vistos por outras pessoas? Será que ele conversaria normalmente com ela ou a ignoraria? 

Aquelas coisas rondavam a sua cabeça, porque sabia que Ethan era uma pessoa de classe social bem diferente da dela, e que algumas pessoas poderiam acabar zoando ele, caso o vissem juntos. 

Deixando as dúvidas de lado, resolveu ligar. Não saberia o que aconteceria se ficasse parada, sem fazer nada. 

Dois toques após a chamada, Ethan atendeu. 

Charlotte? 

perguntou do outro lado da linha. 

Como sabia que seria eu? 

– Porque não dou meu número para qualquer pessoa respondeu. Também estava aguardando ansiosamente por sua ligação. 

Aquilo fez com que o seu coração se acelerasse. 

– 

Não fale assim, ou vou acabar me iludindo 

brincou. 

– 

Vamos nos iludir juntos, que tal? 

Ethan… o advertiu. 

Por que pareceu tímida quando conversamos mais cedo? 

É porque na faculdade as coisas são bem diferentes para mim. 

Como assim? – perguntou confuso. 

Lá é o meu local de trabalho, e você é um universitário. Não acho que caía bem para você, conversar com alguém como eu por lá. 

Alguém como você? Como assim? 

Não se faça de desentendido. 

A questionou. 

– Juro para você, que não sei o que está querendo dizer. 

Ethan, você é um cara descolado, rico e cheio de amigos da mesma classe social. Não tem vergonha de que as pessoas te vejam, conversando com a moça da limpeza? 

– Oh, meu Deus, Charlotte, eu jamais sentiria vergonha de algo assim – respondeu rapidamente. 

+15 BONOS 

Sério mesmo? -se surpreendeu com a resposta. 

Claro que sim. A sua profissão é muito digna. Graças a pessoas como você, a faculdade não é um chiqueiro — brincou. 

que deveríamos ter vergonha, em fazer tanta bagunça 

Nós 

naquele lugar. 

Você é estranho 

revelou. 

Por qué? 

Não sei… deve ser porque não se parece com um filhinho de papai mimado. 

Vou levar isso como um elogio – riu. Queria ver você agora. 

Agora não dá. 

Por quê? 

Já está tarde e meu pai não gosta que saio nesse horário. 

E como você conseguiu convencê-lo a deixá-la acampar? 

Eu disse que iria com uma turma de garotas – revelou. 

Então, você mentiu, Charlotte? Que feio! A advertiu num tom descontraído. 

Não me julga, está bem? 

Não vou te julgar, na verdade, será que você conseguiria dizer o mesmo para ele no próximo sábado? 

– O quê? 

– É por uma boa causa, prometo que você irá gostar. 

– Não vai dar, infelizmente a minha barraca ficou estraçalhada e não consegui consertar. 

Acha mesmo estou te chamando para acampar em outra barraca? Quero que fique comigo! – revelou. 

Houve um intervalo de silêncio do outro lado da linha. 

Ethan não podia ver, mas Charlotte abraçava o seu travesseiro, eufórica, apenas por aquele convite. 

O que houve, não acha uma boa ideia? 

Não, não é isso 

disse rapidamente. – Quero muito ir no sábado com você. 

– Então, estamos combinados? 

ouvir 

– Sim, o que quer que eu leve? – perguntou. – Você viu que não sei muito sobre acampar. 

Não precisa levar nada, pode deixar comigo. 

Desse jeito, vou sentir que estou me aproveitando de você. 

Não pense assim. Quer saber de uma coisa? Já sei o que deve levar 

declarou. 

Me diz o que é. 

iz paquela cachoeira com você. 

15 BONOS 

As palavras de Ethan a fizeram corar, ela se lembrou do que os dois fizeram naquele lugar e não via a hora do sábado chegar novamente. 

No outro dia, quando chegou na faculdade e começou o seu trabalho, acabou se encontrando. 

com Ethan. 

Dessa vez, o corredor estava lotado de pessoas, o que a deixou sem graça. 

Bom dia ele a saudou. 

Bom dia, senhor. – respondeu. 

Ethan, me chame de Ethan-pediu, corrigindo. 

Ela olhou para os lados, notando que algumas pessoas os encaravam, achando estranho a interação dos dois. 

Bom dia, Ethan – respondeu bem baixinho. 

Qual o seu horário de almoço? 

– O quê? o encarou confusa. – Por que quer saber? 

Porque quero te chamar para almoçar comigo. 

Não vai dar – respondeu rapidamente. 

Por que não? 

– É que… 

pensava numa desculpa. – Meu horário é bem curto. 

– Não tem problema, podemos comer num lugar aqui por perto mesmo. 

– Não quero te atrapalhar. 

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