Caminho Traçado: Meu bebê é filho do CEO by Célia Oliveira romance Capítulo 50

Capítulo 0050

Fui uma burra, não fui?

Perguntou.

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Ei, não fica assim, não estou te julgando, só quero te entender.

Estávamos conversando na cozinha e de repente ele se aproximou. Foi tão rápido, que não tive nenhuma reação.

Imagino a tensão que você sentiu. Aquele homem é terrivelmente irresistível. Aposto que se lembrou de que já estava molhada e por isso não ficou com medo de cair na chuva novamente.

Eu nem sei o que pensei… Acho que estava em transe e só consegui acordar quando você apareceu lá no quarto.

Desculpa te atrapalhar.

-Não tem problemas, foi o certo a se fazer.

-Não é querendo me meter em sua vida, ou nada. Rafa, você sabe que sempre fui transparente com você em tudo. Mas, se você quer trabalhar com ele e continuar a esconder essa gravidez. Precisa se afastar.

-Eu sei. Isso não vai mais acontecer.

Sua barriga não está aparente, é difícil dele desconfiar, mas daqui a um tempo, as coisas não

ficarão fáceis assim.

Tem razão. Fez silêncio.

Kate notou que a amiga estava mais quieta do que o comum, e parecia estar viajando em seus

pensamentos.

Rafa, você ficou com ele apenas por que sentiu atração física, não foi?

A resposta daquela pergunta era óbvia, não era? É claro que era por conta da atração, do momento, da energia do ambiente. Mas por que ela não conseguia abrir a boca para responder?

Tudo bem. Você não precisa responder nada agora. Me diz, o que ele disse quando saiu daqui?

Kate perguntou.

Nada. Ele apenas vestiu a roupa, pediu desculpas e foi embora.

O quê? Como assim? Que tipo de homem ele é?

-Eu não sei…

Vai descansar, porque parece que você não pregou os olhos a noite. Deixa para pensar em qualquer coisa depois. Pelo menos, você não precisa se preocupar em ter engravidado dele,

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Rafaela foi para o seu quarto e tomou um banho demorado. Ao voltar para o quarto, percebeu haver um relógio na mesa de cabeceira. Ethan o havia esquecido lá.

Não aguentando a curiosidade, ela o pegou para observar. Sem nenhuma surpresa, viu se tratar de um Rolex. Com certeza aquele relógio devia custar milhares de dólares. Enquanto observava cada detalhe, algo lhe chamou a atenção. Havia um nome escrito no fundo dele. Matteo.

Quem era Matteo?

Uma onda de curiosidade lhe possuiu, e mesmo que não quisesse, ela estava curiosa quanto a vida de Ethan. Com certeza ele tinha segredos que escondia das pessoas. E mais do que nunca, ela queria descobrir. Pensou em avisá–lo que o relógio havia ficado em casa, mas teve receio. E se ele estivesse com Eva e de algum modo ela visse a mensagem? As coisas poderiam ficar feias para o seu lado. Deixaria para entregá–lo pessoalmente na segunda–feira.

[…]

Na manhã de domingo, ela acordou com o barulho do celular tocando. Acordando no susto, pegou e atendeu sem olhar na tela.

– Quem fala?

perguntou.

– Apagou meu número do seu telefone? A voz de Ethan do outro lado da linha, a despertou

totalmente.

Não, é que atendi sem olhar o nome na tela.

Acho que você está com algo meu, não é?

Do que você está falando?

perguntou confusa.

Meu relógio ficou em sua casa, não foi mesmo?

Ah, sim. Ele está aquí.

Por que não me avisou? Por acaso estava com a intenção de ficar com ele?

Claro que não! respondeu, Eu iria te entregar amanhã, na empresa.

Não quero que me entregue amanhã. Quero–o agora.

Tudo bem, vai passar aqui para pegá–lo? Perguntou.

Não. Traga–o para mim. Irei te passar o endereço de onde estou, não demore.

Antes mesmo que ela pudesse responderele desligou o telefone. Após alguns segundos, recebeu uma localização por mensagem.

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Sem ter muita opção, se levantou rapidamente, tomou banho e se vestiu para sair. Como estava sentindo um pouco de enjoo, tomou um remédio e bebeu um copo de leite. Antes de sair de casa, Kate apareceu, e a olhou com olhar curioso.

Para onde está indo tão cedo?

Irei entregar o relógio que Ethan esqueceu aqui.

Por que não o entrega amanhã?

-Eu iria fazer isso, mas ele me ligou agora e não me deu nenhuma opção.

Cuidado. Isso pode ser uma armadilha.

Não se preocupe, irei entregá–lo e voltar para casa o mais rápido possível.

É o melhor mesmo! – a alertou. Eu não posso mandar na sua vida, Rafa, mas amiga, pelo seu próprio bem, não faça nada que possa se arrepender depois.

Eu sei, obrigada por se preocupar comigo.

Saindo de seu apartamento, entrou no táxi que já a esperava em frente a seu prédio.

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