Casada à Força: Jogo Proibido nas Chamas romance Capítulo 119

Antônio agarrou o celular e, assim que a ligação foi atendida, gritou com a voz rouca: "Reserva pra mim uma passagem para a casa da Stella, o mais rápido possível."

Após desligar, jogou o telefone de lado, ainda fervendo de raiva, desceu as escadas com o rosto fechado. Entrou no carro esportivo, pisou fundo no acelerador, e o automóvel vermelho disparou como um raio, deixando atrás de si uma nuvem de fumaça branca que fazia qualquer um tossir sem parar.

Beatriz, ao ver o carro sumindo na estrada, correu imediatamente para o andar de cima, agarrou a mão de Yasmin com força e perguntou, aflita: "E aí, como foi?"

Yasmin, lutando contra uma sensação intensa de frustração, fingiu preocupação e respondeu: "Dona, desculpa, eu tentei de tudo. Mas ele, naquela parte, realmente não deu certo. Me esforcei tanto e não houve a menor reação, ele deve estar doente."

Ouvindo isso, Beatriz sentiu o chão sumir sob seus pés, quase desmaiou de tanta decepção, e só não caiu porque Amy a segurou a tempo.

Como se tivesse sido atingida por um raio, Beatriz saiu dali cheia de apreensão.

Yasmin semicerrava seus olhos felinos, murmurando: "Não acredito nisso, mas faço questão de conquistar esse homem difícil."

Amy sugeriu: "O Sr. Costa tem um autocontrole impressionante, métodos normais talvez não funcionem."

Yasmin desviou o olhar para Amy e perguntou: "Você acha que eu não sou bonita?"

"Claro que é, uma beleza digna dos céus."

"Então por que ele não se rende?"

Amy, curiosa, perguntou: "Mas ele teve alguma reação, afinal?"

Yasmin rebolou a cintura sedutora: "Reação fortíssima, parecia um touro indomável, com certeza o homem mais vigoroso que já vi."

"Quanto mais vigor, mais difícil de controlar. Como ele consegue?" Amy perguntou, intrigada.

"Chega, não quero mais pensar nisso, que saco." Yasmin jogou os trapos que vestia de lado e começou a revirar o guarda-roupa em busca de roupa. "Preciso sair, me divertir um pouco pra aliviar."

"Vou pedir pra prepararem o carro." Amy disse e desceu as escadas.

Depois de receber as visitas, servir café, organizar tudo, Stella finalmente pôde sentar-se sozinha no sótão do seu antigo quarto.

A janela de madeira, já sem tinta, se abriu e, de repente, a luz da lua inundou o quarto inteiro.

O chão estava limpo; ao andar descalça, sentia o frescor e, assim, revivia lentamente os velhos tempos. Por um instante, parecia que o tempo havia parado e só se ouvia o próprio coração batendo.

Com as pessoas queridas saudáveis e felizes, o coração encontrou sossego. Amar e ser amada, todos com um bom destino, era o que verdadeiramente trazia paz. No fim, felicidade era apenas isso: a repetição tranquila dos dias.

De repente, seu olhar se fixou na janela.

Viu algumas sombras altas e imponentes surgirem atrás da cerca de madeira, parecendo muito com aquele homem.

Nesse momento, o celular tocou. Ela olhou e viu que era Antônio. Atendeu imediatamente: "Alô."

"Abre a porta."