Casada à Força: Jogo Proibido nas Chamas romance Capítulo 128

"Senhora, não ousamos", Bruno baixou a cabeça, admitindo o erro.

"Não ousam? Eu não vejo nada que vocês não ousariam fazer", Beatriz respondeu, arrancando o bilhete das mãos de Bruno num instante.

As letras no papel estavam tortas, como se alguém tivesse escrito assim de propósito. A tinta ainda estava fresca, parecia ter sido escrita há pouco e enviada imediatamente.

Amy, sempre rápida, leu o conteúdo em voz alta enquanto observava o papel.

"Stella está em perigo, vá imediatamente à Cidade Antiga procurá-la. Se demorar, temo que algo ruim aconteça."

Ao ouvir que Stella corria perigo, Wanda ficou realmente aflita e saiu correndo. Ela precisava buscar ajuda; parecia que não podia contar com Antônio, pois nem conseguia vê-lo.

Beatriz apertou o bilhete com força na palma da mão e lançou um olhar de desprezo a Bruno, dizendo com indiferença: "Gostaria de saber como o Sr. Leme pretende lidar com essa situação."

"O Sr. Costa é meu patrão, devo relatar tudo a ele e seguir suas ordens!", Bruno respondeu enquanto afastava Amy com o braço forte.

Mas Beatriz foi mais rápida e agarrou o braço de Bruno, ordenando aos outros empregados, como Saulo: "Tragam uma corda, por favor. O Sr. Leme vai precisar se sacrificar um pouco por enquanto."

Ninguém se atrevia a amarrar Bruno, afinal ele era o segurança da casa, habilidoso, e mesmo juntos talvez não fossem páreo para ele.

Todos se entreolharam, hesitando e mantendo a cabeça baixa, sem se mover.

"O que foi? Minhas palavras não valem nada?", a voz de Beatriz subiu várias oitavas. "Tudo que o Sr. Costa é hoje se deve ao serviço ruim de vocês, mimando-o, deixando-o agir por impulso, sem pensar nas consequências. Até mesmo quando ele beira a ilegalidade, vocês cumprem as ordens e escondem tudo de mim. Se hoje não fizerem como mando, amanhã todos estarão demitidos."

Esse emprego era uma raridade, com salário alto e ótimos benefícios. Enquanto Antônio não se irritasse, a vida deles era tão boa quanto a de um executivo. Quem queria perder esse trabalho?

Sem escolha, alguns empregados trouxeram a corda. "Desculpe, Sr. Leme, mas vamos precisar fazer isso por enquanto."

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