Casada à Força: Jogo Proibido nas Chamas romance Capítulo 13

Stella vestiu-se, não porque pretendesse abrir a porta, mas porque temia que o outro tivesse uma chave e entrasse de repente, pegando-a desprevenida.

O som das batidas logo cessou, sem que se ouvisse o barulho de uma chave na fechadura. Stella rastejou silenciosamente de volta para a cama, fingindo estar dormindo, como se nada tivesse ouvido.

De repente, um estrondo — "bum!" — ecoou, como se algo tivesse se chocado contra a porta e escorregado para baixo, assustando Stella, que saltou da cama. Porém, do lado de fora, por muito tempo, não houve qualquer reação.

"Será que aconteceu alguma coisa?"

Stella hesitou várias vezes e, por fim, respirou fundo e abriu a porta do quarto apenas uma fresta.

Espiou para fora e viu Antônio, exalando cheiro de álcool, adormecido encostado no batente.

Ela ficou parada por um tempo, abriu a porta devagar e, à luz amarelada do abajur da parede, pôde ver claramente o rosto de Antônio — tão bonito, tão charmoso, tão inocente.

De olhos fechados parecia um anjo, de olhos abertos, um demônio; duas belezas extremas coexistindo na mesma pessoa, uma sensação visual estranha.

Ele tinha bebido, provavelmente demais, pois cada respiração trazia um forte cheiro de álcool.

Suas sobrancelhas estavam fortemente franzidas, como se estivesse sofrendo.

Deveria estar com alguma preocupação, caso contrário, como um grande empresário como ele ficaria bêbado na porta de outra pessoa?

Stella chamou baixinho: "Posso te ajudar a voltar para o quarto?"

Antônio não respondeu, continuando com a respiração tranquila, olhos bem fechados, como se estivesse em sono profundo.

Stella se agachou, colocou o braço dele sobre o próprio ombro e, devagar, ergueu-se. O corpo dele pesava, quase além de suas forças, e ela cambaleou algumas vezes antes de conseguir ajudá-lo a ficar de pé, caminhando passo a passo em direção ao quarto dele.

Apoiou-o na cama, tirou-lhe os sapatos, cobriu-o com o edredom. De repente, ele murmurou, com voz embriagada: "Eu te amo, amo muito."

A mão de Stella foi imediatamente agarrada por ele; ela tentou se soltar, mas não conseguiu. Ele puxou a mão dela até o próprio peito, com a palma virada para baixo, pressionando-a com força.

Ela sentiu o calor intenso do corpo dele, o coração pulsando forte, e os músculos definidos.

"Te amo, nesta vida só amo você, vamos ter um filho." Ele segurou a mão dela com muita força, tanto que Stella não conseguiu conter um suspiro de dor.

O ar-condicionado do quarto estava desligado, e as roupas de Stella eram bem finas; o frio da noite atravessava a janela.

Frio, frio a ponto de fazê-la tremer.

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