Casada à Força: Jogo Proibido nas Chamas romance Capítulo 164

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Às seis horas em ponto da noite, um palco improvisado foi montado no bonito campo de esportes. Apesar de simples, não perdia sua dignidade cerimonial e, sob a condução organizada da diretora Dona Leite, o evento começou pontualmente.

Através desta atividade, Stella recebeu várias informações sobre Antônio. A mulher que ele mais amava, Hera, crescera ali. Hera também fora uma pessoa sofrida: havia sido abandonada na porta do orfanato, encontrada por Dona Leite.

Hera não era apenas bonita, mas também extremamente inteligente e dedicada nos estudos. Na adolescência, ela foi adotada por um casal generoso, que a apoiou até a universidade. Foi durante os anos de faculdade que Hera e Antônio se conheceram. Por esse motivo, Antônio costumava frequentar o orfanato, sempre envolvido em ações voluntárias.

Cinquenta por cento dos lucros do Grupo Hera eram doados para orfanatos em várias cidades; os outros cinquenta por cento eram destinados integralmente à Associação Hera, uma fundação em nome dela dedicada a apoiar crianças órfãs enfermas. E a associação continuava a crescer, contando atualmente com dezenas de voluntários.

As crianças haviam incluído pequenas histórias sobre os estudos de Hera no programa da noite. Ao assistir, os olhos de Antônio ficaram marejados. Stella, então, segurou gentilmente o braço dele, transmitindo-lhe conforto.

No final da apresentação, pequenas silhuetas começaram a surgir no palco. As crianças, com vozes inocentes, cantavam músicas lindas e convidaram Antônio a subir. Stella, encantada, ouvia com atenção.

De repente, um garotinho se aproximou dela.

Ela virou o rosto e viu um menino de grandes olhos negros, aparentando ter uns cinco ou seis anos. Seu rostinho, tão sujo quanto o de um gatinho de rua, e sua voz suave disseram: “Moça, pode me ajudar a segurar ele?”

O menino carregava um pequeno esquilo nas mãos, fofo e peludo, e o ofereceu a Stella com as duas mãos.

Stella pegou o esquilo e colocou o garotinho no colo. “Oi, como você se chama?”

“Me chamo Wilson. Moça, ele vai morrer, tadinho?”

Enquanto falava, o menino apontou para a perna do esquilo.