Casada à Força: Jogo Proibido nas Chamas romance Capítulo 221

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“Não consigo dormir, só vejo aquelas cenas sangrentas e o rosto da Yasmin, pálido como papel. Sinto que sou uma assassina.” Stella apertava a mão de Antônio, as palmas suadas e frias.

“Já te disse, isso não é problema seu.”

“Como não seria? Se eu fosse mais esperta, tivesse te deixado antes, deixado o lugar de esposa de Antônio vago, nada disso teria acontecido.”

Num instante, Antônio segurou Stella pelos ombros, completamente fora de si, e gritou: “Mulher, você não é só pouco esperta, é burra demais! Não consegue comer nem dormir de tanto se preocupar com quem armou pra você de propósito!”

O que ele estava dizendo? Yasmin usou o próprio filho para armar pra ela?

“Como ela teve coragem de tirar a vida do próprio filho com as próprias mãos?”

“Por isso digo que você é burra. Não percebeu que ela se aproximou de propósito? Essas artimanhas só enganam mulheres ingênuas como você. Quando puxamos as câmeras, ficou óbvio que era tudo encenação, cheia de falhas.”

Os olhos de Stella se encheram de lágrimas. Naquele momento, ela não sabia dizer o que sentia.

O coração de Antônio amoleceu ao ver suas lágrimas, sentiu uma dor profunda, e toda a agressividade se esvaiu. Ele a abraçou forte, num gesto apertado.

“Vamos, vou dormir abraçado com você.”

Dito isso, pegou-a nos braços e caminhou com ela até a enorme cama de casal. De fato, passou a noite inteira abraçado nela, sem soltá-la nem por um instante!

……

Na manhã seguinte, pontualmente às dez.

Escritório do presidente do Grupo Maia.

“Editor-chefe, você vai ou não ficar nesse cargo? Vou te dar mais uma chance: escreva agora mesmo uma matéria capaz de colocar o Antônio na capa do jornal, algo que destrua a reputação dele. Caso contrário, pode ir embora agora!”

Sebastião estava com as pernas em cima da mesa, abraçado a uma moça de curvas irresistíveis.

O editor-chefe, suando frio, ajustou os óculos e tentou argumentar: “Diretor Maia, o senhor acabou de voltar do exterior, está à frente do Grupo Maia há menos de uma semana, não conhece o histórico do Antônio…”