Casada à Força: Jogo Proibido nas Chamas romance Capítulo 53

Ao revisar as gravações, cada um ficou responsável por uma tela de monitoramento. Porém, as imagens pararam abruptamente justamente quando Stella entrou pela porta principal da empresa.

Todo o conteúdo depois disso tinha sido apagado?

Bruno puxou pelo colarinho um dos seguranças, claramente o chefe, arrastando-o como um frango até diante de Antônio. Ali ficou, de braços cruzados, olhando fixamente para o homem com um ar severo.

Antônio, com as mãos nos bolsos, sentou-se na cadeira e lançou ao segurança um olhar gélido e cortante, esperando uma explicação convincente; do contrário, o destino do homem não seria nada bom.

O segurança, já intimidado por aquela atmosfera tensa, percebeu que a situação tinha se agravado. Se ousasse esconder qualquer coisa, não teria um final feliz. Esquivando o olhar, murmurou timidamente: "No sábado de manhã, a senhorita Melissa veio e mandou a gente, mandou a gente...".

Se soubesse que Stella tinha tanta influência, nem com cem vidas faria algo assim. Mas Melissa era prima de Leonardo, uma família poderosa, e eles também não podiam contrariá-la.

Ao dizer isso, o segurança olhou nervoso para Leonardo, tremendo de ansiedade.

"Se não quiser morrer, fale direito! Se esconder uma palavra sequer, vai se arrepender!" Leonardo ergueu a mão e deu-lhe um tapa que o jogou ao chão.

O segurança, cobrindo o rosto, disparou: "Foi a senhorita Melissa que mandou a gente fazer isso. Mandou cortar a energia e trancar a Stella na sala de exposições."

Bruno, o guarda-costas de Antônio, ergueu o segurança do chão e, sem piedade, desferiu tapas em seu rosto até o sangue espirrar. Os outros seguranças, apavorados, fecharam os olhos, sem ousar respirar fundo.

O segurança, gaguejando, pediu clemência: "Não me batam mais, vou abrir a energia agora e pegar a chave reserva do depósito para libertá-la."

"Então se apresse." Bruno lhe deu um pontapé, fazendo o segurança cair de cara no chão. Dois outros seguranças o ajudaram a sair correndo.

Antônio lançou a Leonardo um olhar ameaçador, deixando claro que esse assunto ainda não tinha acabado, e seguiu apressado para a sala de exposições, acompanhado dos demais.

"Que bom que você está aqui." Stella envolveu a cintura de Norberto com seus braços finos, encostando a cabeça em seu peito quente e fechando os olhos com alívio.

"Não tenha medo, estou aqui." Ele a segurou ainda mais firme.

Vicente e Miguel ficaram boquiabertos. Puxaram a manga de Antônio: "Olha, é a cunhada? Como assim ela e o tal Anjos parecem um casal? Olha aquele olhar, aquele gesto, aquele abraço cheio de sentimento...".

Droga.

Aquela mulher ousava abraçar outro homem tão apertado, e em público ainda! Antônio correu até lá, usando toda sua força para arrancá-la dos braços de Norberto. Com uma mistura rara de preocupação e nervosismo, olhou para o pequeno rosto dela.

Ela estava com os olhos fechados, rosto sujo, corpo gelado, pálida como papel. O coração dele se apertou de dor. Suavemente bateu no rosto delicado dela, tentando acordá-la: "Acorde, onde está doendo? Responda!"