Casada à Força: Jogo Proibido nas Chamas romance Capítulo 55

55 /200

Stella foi beijada com tanta intensidade que mal conseguia respirar, deixando escapar um "mm!". Ela abriu os olhos cansados.

O rosto orgulhoso de Antônio estava tão perto do dela, e nos olhos profundos dele havia o reflexo delicado de sua beleza. A língua macia do homem explorava cada centímetro do interior de sua boca com agilidade, absorvendo seu gosto de maneira ávida, como se estivesse embriagado.

Ele a beijava com total concentração!

Um louco, voltando a atormentá-la.

Stella arregalou os belos olhos, apavorada, encarando-o. As palavras de recusa não saíam; só conseguiu golpear o peito dele, rígido como uma prancha de surfe, mas ele parecia nem sentir, enquanto ela sentia a dor latejar em sua própria mão.

Mesmo sabendo que era inútil resistir, ela não desistiu. Com mãos e pés, lutou com todas as forças para afastá-lo.

Antônio ficou um instante surpreso com o despertar repentino de Stella e afastou-se rapidamente dos lábios dela. Sua hesitação não durou nem um segundo; logo suas grandes mãos agarraram firmemente os pulsos delicados dela, prendendo-os acima da cabeça, quase a ponto de machucá-la. Seu corpo pesado imobilizou as pernas da mulher, tornando impossível qualquer movimento.

Ele lançou-lhe um olhar sedutor, dominando o ar ao redor com sua presença, e disse com tom de brincadeira: "Você tem força, parece que recuperou toda a energia".

"Não te interessa, sai de cima, não encosta em mim."

"Sair pra onde? Aqui é minha casa!"

Stella olhou ao redor. Os móveis em tons de milk-shake, a cama king-size com cabeceira estofada em prata, tudo a lembrava que estava na casa desse homem.

A mente dela girava rapidamente. Lembrava-se que, no momento em que perdeu a consciência, quem a carregava era Norberto. Como diabos tinha acabado nas mãos desse demônio? Furiosa, perguntou: "E o Norberto? O que você fez com ele?"

Os olhos de Antônio escureceram, fixando-se em um pequeno caderno que escorregara debaixo do travesseiro. Na capa colorida e alegre, lia-se: Abra os braços para tudo o que a vida oferece, registre as pegadas da existência.

Era o diário dela!