Qual mulher não sonhava com o abraço do homem que amava? Stella ficou atônita por um bom tempo, mas não caminhou em direção a Norberto. Virando-se, ela falou com uma voz suave e terna: "Eu não sei se meus sentimentos por você podem ser chamados de amor, mas gostar, disso eu tenho certeza. No meu coração, você sempre será uma das pessoas mais importantes. Saber que você sente algo por mim já é suficiente."
Norberto ficou paralisado por um instante, então, sem pensar em mais nada, correu e a apertou fortemente em seus braços.
"Diz que me ama, me dá coragem para continuar esperando, por favor."
O rosto de Stella ficou pálido, tomada pela preocupação. "Não faz isso, minha vida já está uma bagunça, não tem como voltar a ser como antes, por favor, não perca seu tempo comigo."
Para quem nunca viveu um romance ou sofreu uma decepção amorosa, tudo aquilo parecia um desastre, e a dor da separação era insuportável.
O carro do segurança se aproximou. Stella, como se tivesse levado um choque, afastou à força os braços de Norberto. "Vieram me buscar, estou indo."
Ao entrar no sedan, o coração de Stella se apertou e sua visão ficou turva.
Norberto levantou a cabeça, e os olhos escuros carregavam uma intensidade tão profunda que pareciam capazes de devorar o carro à sua frente.
"Antônio, você destruiu o meu amor. Não vou te perdoar nunca."
Os olhos de Stella estavam inchados e vermelhos de tanto chorar. Quando chegou em casa, subiu para o quarto em silêncio, trancou a porta e, mesmo quando Dona Lisa subiu para trazer o jantar, não abriu. Deitou-se na cama e começou a escrever em seu diário.
Já era quase meia-noite quando barulhos soaram na escada — eram passos inconfundíveis daquele homem.
Stella escondeu o diário debaixo do travesseiro, enxugou as lágrimas e saiu, ficando na porta para recebê-lo, como uma empregada que espera a chegada do patrão.
Antônio ergueu os olhos, uma sombra escura cruzando seu olhar, virou o rosto friamente e perguntou numa voz grave: "Quer alguma coisa?"
Bastava aquele homem abrir a boca para falar, e Stella sentia um frio intenso, como se ele fosse um demônio capaz de devorá-la a qualquer momento.
Tentando se recompor, as palavras que havia preparado morreram em sua garganta. Forçando um sorriso nervoso, respondeu: "Não é nada demais, queria saber se precisa de alguma coisa, tipo... um lanche da noite."
Para pedir um favor, era melhor começar agradando, principalmente porque o que ela queria dele era algo difícil de conseguir.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Casada à Força: Jogo Proibido nas Chamas
Vai ter atualização???...
Preciso de mais capítulos...
Quero continuação...
Que livro bom, onde estão os outros capítulos!!! Por favor!!!!...