Casada com o Comandante romance Capítulo 102

Leia Casada com o Comandante - Capítulo 102

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O Velho Senhor Somerset assentiu e disse: "Ah, então vamos esperar lá fora um pouco!"

"Vovô, por favor, sente-se!" Willabelle ajudou-o a se acomodar.

O Velho Senhor Somerset sorriu.

Benjamin e Jennifer estavam ao lado. Benjamin não parava de olhar para Willabelle e para seu irmão. Ele tinha experiência em relacionamentos e captou o flerte entre eles.

Benjamin ficou inquieto.

Desde o dia anterior ele havia ficado preocupado por ver que as pernas de seu irmão haviam se recuperado e que ele havia voltado a andar. Seu irmão sempre fora uma pessoa muito atraente. Agora que podia andar, uma garota como Willabelle provavelmente se sentiria atraída por ele. Era muito provável que isso acontecesse.

Eles estavam de mãos dadas.

Depois de esperar do lado de fora por uns dez minutos, eles ouviram a porta do quarto abrir. Hilda foi até o médico assistente, ansiosa.

"Doutor, qual o estado do meu marido?"

"Fique tranquila! A cirurgia foi muito bem-sucedida. O paciente não deve ter problemas de saúde, desde que coopere com o tratamento pós-operatório. Mas lembre-se de se assegurar que ele não tenha fortes emoções, positivas ou negativas. Ele não pode se agitar demais. Fora isso, não se preocupe." Depois, o médico assistente explicou mais algumas coisas e saiu com as enfermeiras.

Assim que saiu, a família Somerset entrou no quarto. O Velho Senhor Somerset caminhou até o lado da cama do filho e se sentou. Segurou a mão dele força, parecendo agitado. "Karter, o que houve? Sou tão velho, mas ainda estou bem. Você tem que melhorar o mais rápido possível... entendeu?"

Hilda foi até o outro lado da cama e se sentou. Não conteve as lágrimas ao ver o marido ali deitado.

Jennifer caminhou até a sogra e deu um tapinha gentil em seu ombro. "Mãe, não fique tão triste. O médico não acabou de dizer que ele logo vai se recuperar..."

Hilda assentiu. "Sim, sim..."

O Velho Senhor Somerset ficou sentado na enfermaria por um tempo. Mais tarde, Sebastian pediu a seu avô que fosse para casa primeiro. Afinal, aquele lugar não era adequado para os velhos ficarem por muito tempo.

Benjamin saiu do hospital com o avô. Ele foi com seu carro direto para as Indústrias Somerset. Quando seu pai adoeceu, ele acabou sendo o mais afetado. Embora fosse o diretor das Indústrias Somerset, só ele sabia a importância de seu papel na empresa. Seu pai, Karter Somerset, era conhecido por ser firme nos negócios. Tinha grande reputação e a personalidade franca. Muitas pessoas gostam de fazer negócios com ele. Embora Benjamin fosse o diretor, quase todas as grandes decisões da empresa eram tomadas por seu pai. Benjamin só tinha que lidar com questões menores ou insignificantes. Ele era mais descontraído, com o amor da mãe e um pai que não ousava lhe dar responsabilidades importantes na empresa, ele tinha muito tempo livre.

Agora que o pai adoecera, tudo estava sob sua responsabilidade. A cabeça doía só de pensar naquilo.

No entanto, aquela também era uma boa chance para ele. Se administrasse bem a empresa, será que seu pai lhe entregaria a empresa com confiança, no futuro?

Parou no semáforo. Talvez por causa do cansaço, o cruzamento à sua frente ficou um pouco borrado por um momento. Ergueu a mão e esfregou o cenho e os olhos. Lamentou não ter dormido o suficiente na noite anterior. Parou quando tocou a cicatriz em sua pálpebra direita.

Ele se lembrou do dia em que Willabelle deu uma bolsada nele. A pálpebra foi arranhada por algo duro ali dentro. Apesar de ter feito um curativo no hospital, ficou uma pequena cicatriz. Ela nunca tinha batido nele, em nove anos, mas desde que terminaram, ela lutou contra ele várias vezes. Ela não tinha gostado dele? Agora não gostava mais?

Um carro buzinou atrás dele, trazendo-o de volta à realidade. Acelerou em direção ao escritório.

Jennifer ficou ao lado de Hilda o tempo todo. Depois que Benjamin e o Velho Senhor partiram, ficaram apenas quatro pessoas na ala. Hilda olhou para a nora, Jennifer. Sabia que ela não podia ficar muito tempo, por estar grávida, então disse a ela para voltar para casa. E, virando-se para Willabelle e Sebastian, que havia passado a noite ali.

"Sebastian, você e Willabelle podem ir para casa! Eu posso ficar aqui..." Ela caiu no choro. Não estava fingindo, estava com muito medo. Seu marido sempre foi o pilar espiritual da família. Ela estava com medo de que, se ele não resistisse, as Indústrias Somerset e a família Somerset também fossem arruinadas.

"Não precisa! Vou ficar aqui. Willabelle, vá para casa com a Tia Hilda!" Seu pai sempre o favorecia, e ele sabia muito bem disso, apesar de não falar no assunto. Não queria que a esposa tivesse que ficar ali. Achava que seria melhor ela ir para casa.

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