Casada com o Comandante romance Capítulo 138

Benjamin não insistiu. Ele prometeu que pediria a alguém para dirigir o carro até a villa, esperando-se ver como seria naquela noite.

Willabelle queria continuar ajudando Dylan com a limpeza. No entanto, uma hora depois do expediente, Dylan veio chamá-la para sair juntos.

"Vamos. Você definitivamente não aguenta mais. Estou exausto também. Voltaremos amanhã." Dylan a levou ao Departamento de Limpeza e pediu que ela trocasse de roupa. Eles deixaram o prédio juntos. Enquanto caminhavam, Dylan chamou um táxi para ela e depois outro para si. No entanto, seu táxi deu meia-volta e voltou para a empresa.

No caminho de volta, Willabelle lembrou-se de que ao meio-dia Benjamin havia perdido a alguém para ajudá-la a dirigir o carro para a Villa Somerset. Ela estava animada com a ideia de ter seu próprio carro. O táxi chegou rápido à villa. Willabelle pagou a passagem e saiu. No jardim, viu Jennifer com um prato de cerejas, admirando o BMW novinho em folha de Willabelle. Vendo-a se aproximar, Jennifer exclamou, com ciúme: "Cunhada, olhe como ele está tratando você. Este BMW vale mais de um milhão. Eu não sou nada comparada a você." O carro ofuscava a vista, embora não pudesse se comparar ao de Karter e Benjamin. No entanto, aos olhos de Jennifer, aquilo era irritante. Benjamin não atendeu ao pedido dela por um carro, mas não pensou duas vezes ao comprá-lo para Willabelle. Como ela era burra mais, Jennifer sabia que, embora Benjamin a considerasse sua cunhada, no fundo, ele estava pensando em conquistá-la.

"Quando você voltar a trabalhar, Benjamin com certeza comprará um para você." Willabelle ficou muito envergonhada com o que Jennifer disse. Ela não queria falar mais com ela, então pegou sua bolsa e foi para a sala de estar.

"Para mim? Cunhada, você não sabe como ele é mesquinho? Ele não seria tão generoso mesmo se eu pedisse um pacote de cerejas..." Jennifer reclamou para as costas de Willabelle. Enquanto a outra entrava em casa, ela pegou uma cereja e enfiou na boca com ódio. Fitando o BMW novinho em folha, os olhos ardiam de ciúme.

Quando Willabelle entrou na sala, soube que Benjamin havia voltado mais cedo. Cumprimentou a família e ia subir quando ouviu Benjamin chamá-la.

"Willabelle, ainda é cedo. Vou levá-la para tentar dirigir o carro mais tarde," Benjamin ofereceu.

Willabelle quis recusar, mas achou que poderia começar logo a dirigir para o trabalho se se acostumasse com o carro. Aí, ela não precisaria mais andar no carro de Benjamin. Pensando nisso, ela assentiu. "Legal! Mais tarde eu desço."

Willabelle foi para o quarto e trocou de roupa. Benjamin já estava esperando por ela lá fora. Ela se aproximou e se sentou no banco do passageiro. Deixou Benjamin sair da Villa Somerset dirigindo. Jennifer viu o carro partir, depois deu meia volta e entrou na sala, amargurada.

Normalmente havia poucos carros na estrada em frente à villa, o que a tornava um bom lugar para praticar. Benjamin dirigiu o carro e ajustou os retrovisores. Depois, parou o carro para trocar de lugar com Willabelle.

Benjamin a ensinou as funções do carro. Depois que terminou, olhou para Willabelle encorajando-a. "Você passou no exame numa vez, o que significa que sua habilidade de dirigir é aceitável. Não fique nervosa, relaxe e dirigirá bem."

Willabelle ligou o carro, nervosa. Pisou no acelerador e saiu diriginfo devagar.

"Nada mal. Vá devagar. Não se preocupe, acalme-se... sim! Assim!" Benjamin a encorajava.

O carro era bom e Willabelle pegou logo o jeito. Estava dirigindo muito bem. Benjamin viu que ela era habilidosa, e a deixou virar uma esquina e dirigir de volta para casa. Willabelle seguiu as instruções e se virou, com as mãozinhas coladas ao volante. Benjamin viu que ela não estava exercendo força suficiente, então estendeu a mão para ajudá-la. Naquele instante, ele olhou pelo retrovisor e viu um carro vindo de repente do outro lado da pista. Willabelle não sabia se era seu nervosismo, mas quanto mais ansiosa ficava, mais erros cometia. Ouviu os gritos de preocupação de Benjamin, pedindo-lhe para frear, mas não conseguiu discernir o acelerador e o pedal do freio por um momento e pisou em qualquer um. O carro acelerou!

Bum!

Com um grande estrondo, o BMW colidiu com o veículo off-road na pista oposta, fazendo um barulho ensurdecedor.

Assim que bateu no carro, Willabelle ficou chocada e algo a atingiu na cabeça. No momento seguinte, ela desmaiou.

O carro era bom, por isso não ficaram gravemente feridos. Quando Benjamin tirou Willabelle do carro, ela já havia despertado. Ela se levantou com o apoio de Benjamin e olhou para a cena do acidente. Ela se desculpou. "Sinto muito..." Ela tinha arruinado o BMW novo antes mesmo de usá-lo para ir trabalhar. Ficou muito envergonhada e não sabia como encarar sua família quando voltasse para casa.

Benjamin deu um tapinha no ombro dela. "Não faz mal. Por sorte, nada aconteceu conosco. Você trouxe o celular?" Como eles estavam dirigindo perto de casa, Benjamin não levou nada quando saiu.

"Não." Willabelle balançou a cabeça. Ela pensou que voltaria logo, então não trouxe o celular. Sentiu uma pontada de dor em sua perna. Sua panturrilha se machucou na batida e estava saindo sangue.

"Willabelle, você está ferida?" Benjamin olhou para o ferimento em sua perna e franziu a testa.

Willabelle balançou a cabeça. "Estou bem! É só um arranhão. E o nosso carro?"

"Esqueça o carro. O ferimento em sua perna é mais importante. Vamos, vou te levar para casa", disse Benjamin enquanto a ajudava a dar alguns passos. Ele percebeu que ela tinha dificuldade para andar, então a pegou, caminhando em direção à villa.

"Benjamin! Ponha-me no chão!" Willabelle ficou surpresa. Lutou algumas vezes nos braços de Benjamin, mas ele a segurou com força. Além disso, com a perna doendo, ela não conseguia se livrar de suas garras.

"Não se mexa! Sua perna está machucada. Se você andar, vai estar escuro quando chegarmos em casa. Se eu te carregar, podemos chegar um pouco mais rápido." Benjamin insistiu em abraçá-la e seguir em frente.

"É melhor você parar, Benjamin!" Willabelle gritava o nome dele feito uma louca. O relacionamento deles era muito sensível e ela não queria qualquer contato íntimo com ele.

"Não pensa muito. Sua perna está machucada. Se você não cuidar disso logo, ela se infectará. Até lá, você não poderá nem mesmo ir para o trabalho", disse Benjamin enquanto continuava carregando-a para casa.

"Não é sua conta! Benjamin, me solte!" Willabelle lutou mais algumas vezes, mas ele não a soltou. Ela virou a cabeça dele e mordeu seu braço.

Ai!

Benjamin franziu a testa, mas ainda a segurou. Enquanto caminhava, ele ofegava: "Você gostou de mim por nove anos. Se me morder com tanta força, não vai se sentir mal?"

"Você pode me colocar no chão?" Willabelle olhou para ele, prestes a desmoronar.

"Não! Sebastian me disse para cuidar bem de você antes de ir embora. Se algo acontecer com você, como eu vou explicar para ele? Não se mova. Eu estou te levando para casa. Não precisa se preocupar."

Willabelle olhou para ele e disse: "As pessoas podem entender mal se você fizer isso. Você não pode me colocar no chão?"

"Você não é minha cunhada? Que mal-entendido seria esse?" Benjamin perguntou.

"Você entendeu. Benjamin, se não me soltar, nunca mais vou me falar com você!" Estava em seus braços daquela forma deixou Willabelle desconfortável.

Benjamin parou. Viu Willabelle exasperada e disse: "Willabelle, não faça isso comigo, ok? Eu sei que errei com você antes, mas eu quero mudar. Eu só quero compensar você, e se isso significar carregá-la no colo, estou satisfeito."

Willabelle fez biquinho. "Benjamin, acho melhor você me colocar no chão..."

Benjamin deu um sorriso amarelo. Ele a colocou no chão, segurou seus ombros e eles caminharam juntos.

"E o carro?"

"Está bem. A polícia de trânsito vai cuidar disso. Não se preocupe."

"O carro ainda funciona?"

"O que você acha? Não se preocupe. Vou comprar outro para você."

"Não, esqueça..."

"Bem, vamos conversar sobre isso depois. Você pode ir com meu carro para o trabalho por enquanto", Benjamin ofereceu.

Willabelle queria recusar, mas ao pensar em não ter um carro, apenas assentiu.

Os dois chegaram à Villa Somerset. Assim que entraram na sala de estar, Jennifer os viu. Curiosa, perguntou: "Benjamin, o que há de errado com cunhada? Vocês não foram praticar? O que aconteceu?"

O Velho Senhor Somerset e Hilda, que estavam sentados no sofá, também olharam para ela, confusos. "O que há de errado, Willabelle? Você está ferida?"

Willabelle estava com vergonha de explicar. Não sabia o que fazer.

"Estávamos fazendo um treino de direção e sofremos um acidente. Willabelle está um pouco ferida. Tia Lorraine, traga o kit de primeiros socorros aqui", ordenou Benjamin enquanto segurava Willabelle.

"O que você disse? Um acidente? E o carro?" Jennifer perguntou, agitada.

"Perda total. Já chamei a polícia de trânsito. Ele vai cuidar disso." Benjamin ajudou Willabelle a se sentar.

"Valia mais de um milhão de dólares! Batido na primeira vez. Não é ridículo?" Jennifer os ridicularizou. Quando pensou no que tinha acontecido com o BMW novo, ficou com o coração partido.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Casada com o Comandante