"Diga-me o que é, minha querida. Estou ouvindo. O que você quer? Quer ter um filho comigo?" Desde a recuperação das pernas do comandante Somerset, ele estava com o humor bem mais agradável.
Willabelle caiu na gargalhada e perguntou: "Você enlouqueceu? Pedindo um filho assim de repente?"
"Bem, essa é a tendência atual! Se você me der um filho, vou tratá-la como uma deusa!" Exclamou o comandante.
Aff!
Willabelle não conseguia parar de rir!
A risada de sua esposa fez Sebastian sorrir: "Diga-me, sobre o que quer conversar?"
"Eu quero comprar um carro por mim próprio. Posso?" Willabelle perguntou.
Sebastian ficou em silêncio por um momento. Quis perguntar por quê, mas quando percebeu que ela devia ter seus motivos, respondeu: "Claro, sem problemas! Diga-me, qual o valor?"
"Não precisa de o carro tanto caro. Contanto que eu possa dirigir para o trabalho, pensei em carro dos dez mil." Quando ela voltava do trabalho naquele dia, ficou inquieta com o que Benjamin falou. Ela não queria ir trabalhar com ele depois daquilo. No entanto, a Villa Somerset ficava longe da cidade, então era necessário ter um carro. Embora ela fosse casada com um membro da família Somerset e vivesse em uma luxuosa villa, ela não tinha muito dinheiro. Quando se casou com Sebastian, o Sr. Somerset deu à sua mãe um cartão bancária, mas ela o havia recusado.
"Como um carro nesse valor seria útil? Então, já que não vamos comprar nada caro, vamos considerar pelo menos cem mil!" Sebastian ofereceu.
"Também é bom! Mas, você pode me emprestar? Eu não tenho o suficiente." Willabelle perguntou, um pouco envergonhada.
Aquilo surpreendeu Sebastian. Depois de uma longa pausa, ele se lembrou de que nunca havia lhe dado um centavo. Sorriu, envergonhado e disse: "Ah, querida! Esqueci de lhe dar a chave das nossas finanças! Depois de amanhã é fim de semana e eu tenho algum tempo livre. Que tal eu voltar para casa e ir comprar um carro com você?"
"Sério?" Willabelle perguntou, feliz.
"Claro! Você só aguentaria mais dois dias. Depois que eu lhe der um carro, vou praticar com você para garantir que estará segura na estrada!" Sebastian a tranquilizou.
"Ótimo! Sebastian, você é um marido incrível! Eu te amo muito!" Willabelle gritou, animada.
"Querido, o que você acabou de falar? O sinal está ruim e eu não ouvi!" As palavras daquela garota adoçaram seu coração e ele queria que ela repetisse.
Willabelle corou diante da pergunta. "Eu disse que você é marido incrível!"
"Não! Você disse outra depois!" Sebastian exclamou.
"Talvez você tenha ouvido errado? Eu não disse nada depois!" Willabelle sorriu, recusando-se a admitir.
"Como é possível? Os ouvidos do seu marido são tão sensíveis! Vamos, diga de novo!" Sebastian insistiu.
"Você acabou de dizer que o sinal está ruim e agora está bom de novo!" Willabelle comentou.
"Aff! Willabelle, será que sua memória pode não ser tão boa?" Sebastian começou a rir e Willabelle também não conteve o riso.
"Tá, está ficando tarde. Melhor ir dormir. Boa noite, querida!"
"Boa noite!" Willabelle respondeu.
Quando Benjamin acordou na manhã seguinte, encontrou Jennifer nua esparramada em seus braços. Ele esfregou a testa. Tudo o que havia acontecido na noite anterior voltou à sua mente. Ele se perguntou por que tinha agido daquela forma. Ele já havia perdido o interesse por ela. Por que ainda faria esse tipo de coisa? Era por que estava sem tocar em mulher alguma naquele período? Pensando no que poderia acontecer entre ele e Willabelle no futuro, ele não poderia mais tocar aquela mulher.
Como se tivesse sentido que Benjamin havia acordado, Jennifer abriu os olhos e sorriu para ele. Ela se contorceu em seus braços, tímida e o abraçou, sem dizer nada. "Benjamin, você estava tão poderoso ontem à noite..." Então, ela o beijou. "Sinto muito por deixar você aguentar todo esse tempo..."
"Levante-se rápido! Tenho muita coisa para fazer hoje..." Benjamin disse, tirando as mãos dela de cima dele.
"Hmph! Ontem à noite, você não parava de me tocar e agora me trata desse jeito!" Jennifer não pareceu ouvir o que ele dizia. Avançou para mais perto dele, tentando despertar um pouco de desejo.
"Ouça, tenho muito trabalho hoje. Preciso chegar cedo à empresa! Levante-se." Benjamin não queria terminar com ela naquele momento. Deu um tapinha no rosto dela. Sóbrio ele não tinha qualquer interesse pelo corpo dela. Ele só conseguia pensar na mulher lá no andar de baixo, Willabelle, que tinha gostado dele por nove anos. Comparada com a que estava ao lado dele, ela despertava muito mais seu desejo. Cada vez que ele imaginava que a mulher que tinha sido dele e agora era a esposa de seu irmão, uma raiva e uma tristeza indescritíveis cresciam dentro dele.
"Ok, vou deixar você ir! Mas você tem que me beijar antes!" Jennifer olhou para ele e fechou os olhos.
Benjamin sabia que ela cedia fácil então, deu um beijo rápido. "Tá bom, estou indo. Se você não está se sentindo bem, poderia dormir um pouco mais."
Jennifer continuou agarrada a ele. Disse, divertida: "Benjamin, quero conversar sobre um assunto..."
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