Casada com o Comandante romance Capítulo 142

"Diga-me o que é, minha querida. Estou ouvindo. O que você quer? Quer ter um filho comigo?" Desde a recuperação das pernas do comandante Somerset, ele estava com o humor bem mais agradável.

Willabelle caiu na gargalhada e perguntou: "Você enlouqueceu? Pedindo um filho assim de repente?"

"Bem, essa é a tendência atual! Se você me der um filho, vou tratá-la como uma deusa!" Exclamou o comandante.

Aff!

Willabelle não conseguia parar de rir!

A risada de sua esposa fez Sebastian sorrir: "Diga-me, sobre o que quer conversar?"

"Eu quero comprar um carro por mim próprio. Posso?" Willabelle perguntou.

Sebastian ficou em silêncio por um momento. Quis perguntar por quê, mas quando percebeu que ela devia ter seus motivos, respondeu: "Claro, sem problemas! Diga-me, qual o valor?"

"Não precisa de o carro tanto caro. Contanto que eu possa dirigir para o trabalho, pensei em carro dos dez mil." Quando ela voltava do trabalho naquele dia, ficou inquieta com o que Benjamin falou. Ela não queria ir trabalhar com ele depois daquilo. No entanto, a Villa Somerset ficava longe da cidade, então era necessário ter um carro. Embora ela fosse casada com um membro da família Somerset e vivesse em uma luxuosa villa, ela não tinha muito dinheiro. Quando se casou com Sebastian, o Sr. Somerset deu à sua mãe um cartão bancária, mas ela o havia recusado.

"Como um carro nesse valor seria útil? Então, já que não vamos comprar nada caro, vamos considerar pelo menos cem mil!" Sebastian ofereceu.

"Também é bom! Mas, você pode me emprestar? Eu não tenho o suficiente." Willabelle perguntou, um pouco envergonhada.

Aquilo surpreendeu Sebastian. Depois de uma longa pausa, ele se lembrou de que nunca havia lhe dado um centavo. Sorriu, envergonhado e disse: "Ah, querida! Esqueci de lhe dar a chave das nossas finanças! Depois de amanhã é fim de semana e eu tenho algum tempo livre. Que tal eu voltar para casa e ir comprar um carro com você?"

"Sério?" Willabelle perguntou, feliz.

"Claro! Você só aguentaria mais dois dias. Depois que eu lhe der um carro, vou praticar com você para garantir que estará segura na estrada!" Sebastian a tranquilizou.

"Ótimo! Sebastian, você é um marido incrível! Eu te amo muito!" Willabelle gritou, animada.

"Querido, o que você acabou de falar? O sinal está ruim e eu não ouvi!" As palavras daquela garota adoçaram seu coração e ele queria que ela repetisse.

Willabelle corou diante da pergunta. "Eu disse que você é marido incrível!"

"Não! Você disse outra depois!" Sebastian exclamou.

"Talvez você tenha ouvido errado? Eu não disse nada depois!" Willabelle sorriu, recusando-se a admitir.

"Como é possível? Os ouvidos do seu marido são tão sensíveis! Vamos, diga de novo!" Sebastian insistiu.

"Você acabou de dizer que o sinal está ruim e agora está bom de novo!" Willabelle comentou.

"Aff! Willabelle, será que sua memória pode não ser tão boa?" Sebastian começou a rir e Willabelle também não conteve o riso.

"Tá, está ficando tarde. Melhor ir dormir. Boa noite, querida!"

"Boa noite!" Willabelle respondeu.

Quando Benjamin acordou na manhã seguinte, encontrou Jennifer nua esparramada em seus braços. Ele esfregou a testa. Tudo o que havia acontecido na noite anterior voltou à sua mente. Ele se perguntou por que tinha agido daquela forma. Ele já havia perdido o interesse por ela. Por que ainda faria esse tipo de coisa? Era por que estava sem tocar em mulher alguma naquele período? Pensando no que poderia acontecer entre ele e Willabelle no futuro, ele não poderia mais tocar aquela mulher.

Como se tivesse sentido que Benjamin havia acordado, Jennifer abriu os olhos e sorriu para ele. Ela se contorceu em seus braços, tímida e o abraçou, sem dizer nada. "Benjamin, você estava tão poderoso ontem à noite..." Então, ela o beijou. "Sinto muito por deixar você aguentar todo esse tempo..."

"Levante-se rápido! Tenho muita coisa para fazer hoje..." Benjamin disse, tirando as mãos dela de cima dele.

"Hmph! Ontem à noite, você não parava de me tocar e agora me trata desse jeito!" Jennifer não pareceu ouvir o que ele dizia. Avançou para mais perto dele, tentando despertar um pouco de desejo.

"Ouça, tenho muito trabalho hoje. Preciso chegar cedo à empresa! Levante-se." Benjamin não queria terminar com ela naquele momento. Deu um tapinha no rosto dela. Sóbrio ele não tinha qualquer interesse pelo corpo dela. Ele só conseguia pensar na mulher lá no andar de baixo, Willabelle, que tinha gostado dele por nove anos. Comparada com a que estava ao lado dele, ela despertava muito mais seu desejo. Cada vez que ele imaginava que a mulher que tinha sido dele e agora era a esposa de seu irmão, uma raiva e uma tristeza indescritíveis cresciam dentro dele.

"Ok, vou deixar você ir! Mas você tem que me beijar antes!" Jennifer olhou para ele e fechou os olhos.

Benjamin sabia que ela cedia fácil então, deu um beijo rápido. "Tá bom, estou indo. Se você não está se sentindo bem, poderia dormir um pouco mais."

Jennifer continuou agarrada a ele. Disse, divertida: "Benjamin, quero conversar sobre um assunto..."

"Como?" Benjamin respondeu.

"Estou saudável agora. Não posso ficar só em casa o tempo todo. Não conseguimos táxi nesta área. Sempre que tenho que sair, preciso implorar à sua mãe. Se você pode gastar um milhão de dólares para comprar um BMW para Willabelle, então pode comprar um carro no de alguns mil dólares para mim? Não é pedir muito. São apenas cinco dígitos!" Jennifer implorou.

"Os fundos da empresa estavam um pouco apertados. Dá um tempo, podemos comprar depois!" disse Benjamin.

Triste, Jennifer fez beicinho e disse: "Hmph, eu sei que você ainda a quer. Que injusto de sua parte! Fica contente em gastar um milhão de dólares com ela, mas apreensivo em gastar alguns milhares comigo?"

"Não foi minha ideia para comprar um carro para cunhada. Foi papai quem aprovou há muito tempo. Sabia?" Benjamin se defendeu.

"Eu não acredito que as Indústrias Somerset estejam com as finanças tão apertadas a ponto de ter qualquer dificuldade em dispor de alguns milhares de dólares", afirmou Jennifer.

"Está difícil. A propósito, eu não dei um cartão de crédito para sua mãe? Se não pode esperar, compre um carro. Eu te darei o dinheiro quando tiver!" Benjamin disse.

"Legal! Me dá sua palavra?" Disse Jennifer.

"Sim, é isso mesmo." Benjamin disse.

"Ótimo!" Jennifer o soltou, satisfeita. Ela o viu se levantar e ir direto para o banheiro. Não muito depois, escutou o som de água corrente. Jennifer sorriu com desprezo. Embora Benjamin a tenha tratado melhor daquela vez, ela sabia que era tudo por causa da noite anterior. Aquela megera lá embaixo há muito havia roubado o coração daquele homem. Ao pensar no BMW de um milhão de dólares, as mãos de Jennifer se fecharam em fúria.

Dylan foi solicitar sua carteira de motorista na mesma tarde. Na manhã seguinte, foi à prefeitura com Fayla para dar entrada no divórcio. Devido à situação desagradável na delegacia, eles mal conversaram. No entanto, enquanto assinavam os papéis, Fayla olhava para Dylan descontente.

"Você planeja pagar os 18 milhões de dólares?" Além da dívida considerável que ainda não havia pago, ela ainda gostava de Dylan em todos os aspectos.

Dylan disse, indiferente: "Não é da sua conta. Se quiser dividir o fardo, podemos incluir no acordo que cada um pagará a metade!"

Fayla mordeu o lábio, abaixou a cabeça sem dizer nada e assinou os documentos.

Saindo do prédio, Dylan olhou para o céu e respirou fundo. Olhou para Fayla e sorriu: "Obrigado por se casar comigo, e obrigado por se divorciar de mim! Adeus!" Então se virou e saiu sem olhar para trás.

Para outros, aquela experiência pode servir como uma lição dolorosa. Para ele, foi sua ressurreição!

Fayla balançou a cabeça ao ouvir aquilo, mas ao pensar que havia evitado uma dívida de 18 milhões de dólares, suspirou aliviada. Fitou as costas de Dylan, virou-se e caminhou na direção oposta.

Naquela tarde, Dylan e Yannie embarcaram em um avião com destino a um dos hotéis. Quando a aeronave atingiu a maior altura, Yannie olhou para as nuvens brancas e fofas do lado de fora. Virou-se para Dylan e entregou uma pasta que havia tirado da bolsa.

"O que é isso?" Dylan perguntou, pegando a pasta.

"Abra e dê uma olhada!" Yannie sorriu.

Dylan pegou uma pilha grossa de documentos lá de dentro. Folheou algumas páginas e descobriu que continha informações de todas as filiais de sua rede de restaurantes e hotéis. Ele a olhou surpreso e perguntou: "O que significa isso?"

"Examine tudo e depois diga-me se os detalhes estão bem escritos." Afirmou Yannie.

Dylan olhou para ela e não disse nada. Leu todos os documentos. Dez minutos depois, havia terminado de inspecionar todos.

"Qual a sua comendação?" Yannie pediu.

"Como você fez isso?" Dylan estava curioso. Os documentos mostravam todos os detalhes das filiais da sua restaurante e o hotel, divididos em duas partes. Lia todas as deficiências mexeu com elas, então ele não tinha muito a dizer. No final, os documentos até apontavam uma solução clara para o futuro desenvolvimento dos seus hoteis. Havia muitas coisas em que ele havia pensado, mas nunca teve a chance de realizar.

"Se você quer conhecer uma pessoa, precisa pesquisar toda a carreira dela. Você cresceu trabalhando em um hotel, então conhece os rostos e comportamentos de seus funcionários como ninguém. É difícil que eu erre minhas percepções sobre as pessoas, mas 18 milhões não é pouco dinheiro. Gostaria de saber se, pelo valor desses hotéis, valia a pena gastar tanto dinheiro!" disse Yannie.

"Qual é o resultado da sua investigação?" Dylan perguntou.

"Estou satisfeito!" Yannie olhou para ele, pensativa. "Você já pensou em expandir seus negócios?"

"Claro que sim! Mas não acabei virando seu assistente?" Disse Dylan.

"No passado, como você não tinha fundos, era difícil fazer planos. Mas agora, você está trabalhando no Grupo X-Wind. Quero que compile e resuma os detalhes desses hotéis cinco estrelas e descubra suas próximas medidas de sobrevivência. Se suas sugestões forem boas, o Grupo X-Wind vai adotá-las. Mas eu também sei que a diferença entre um hotel pequeno e um hotel cinco estrelas é substancial, então inscrevi você em um curso." Disse Yannie.

"Que curso?" Dylan perguntou.

"Daqui a dois meses, você irá para os Estados Unidos estudar Administração de Hotéis, por três meses. Mas eu apenas estou dando as oportunidades, qualquer futuro autodesenvolvimento é sua responsabilidade." Disse Yannie.

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