Casada com o Comandante romance Capítulo 143

"Por que está me ajudando tanto?" Aquela oportunidade era rara e ele sabia que Yannie era empresária. Ela não ajudaria sem motivo um assistente que conhecia há alguns dias.

Yannie o encarou. Depois de um tempo, respondeu: "Porque você é o primeiro homem a me insultar, mas não me enoja."

Dylan desviou o olhar, sem jeito. Disse: "Eu sinto muito pelo que aconteceu naquela noite. Eu juro que não era minha intenção."

"Eu sei", respondeu Yannie.

"Posso te fazer uma pergunta?" Dylan perguntou.

"Claro. Pode falar." Respondeu Yannie.

"Você é tão brava assim com todos, até com seu namorado?" Ele não conseguia entender como o namorado dela tinha coragem de lidar com alguém tão forte e autoritária como ela.

"Eu não tenho namorado!" Yannie respondeu.

Dylan pigarreou, confuso. "Eu sinto muito..."

"Você odeia gente como eu?" Yannie perguntou.

"Não!" Dylan negou de forma veemente.

Yannie sorriu mas não disse mais nada.

Sebastian manteve sua palavra. No fim de semana, ele voltou para casa. Para chegar mais cedo, saiu às oito horas da noite de sexta-feira e viajou mais de quatro horas. Chegou em casa às duas da manhã. Por sorte, ele tinha uma cópia da chave da villa. Abriu a porta e entrou na sala. Temendo perturbar a família, ele subiu as escadas sem fazer barulho. Quando chegou à porta do quarto da esposa, ele imaginou que ela teria trancado a porta. Por isso, entrou no escritório para pegar a chave da gaveta de sua escrivaninha e destrancou a porta, abrindo-a com cuidado.

Crack!

O som de algo quebrando foi ouvido. A voz trêmula de sua esposa gritou de dentro do quarto. "Quem está aí?"

Temendo assustá-la, Sebastian respondeu: "Querida, sou eu! Estou de volta!" Enquanto falava, ele empurrou com força a porta e percebeu que parecia haver algo bloqueando a entrada. Com medo de fazer mais barulho, esperou. Depois de um tempo, viu a esposa espiando pela abertura, tensa, até que viu que era ele. Ela então suspirou aliviada e afastou as coisas da porta.

Sebastian entrou e olhou ao redor. Viu que era o pequeno armário ao lado que havia bloqueado a entrada. Havia um vaso de vidro quebrado no chão. Seu coração se apertou e ele estendeu a mão para fechar a porta atrás de si. Diante do rosto feliz de sua esposa, ele não poderia dizer quanto havia ficado angustiado.

O que ela havia encontrado que a havia levado a ficar de sobreaviso dentro daquela casa?

Willabelle olhou para ele em silêncio e sem se mexer. Pensou que ele estava furioso por ela ter bloqueado a porta. Desculpou-se: "Eu não sabia que você voltaria a esta hora. Então... Por favor, espere. Vou arrumar a bagunça... "Ela se abaixou para pegar os cacos de vidro no chão.

Assim que ela se mexeu, Sebastian a envolveu em seus braços. Ele baixou a cabeça e beijou seu cabelo sem parar, sem dizer uma palavra.

Ela colocou os braços ao redor da cintura dele. Dando-se conta de que era tarde da noite, perguntou: "Sebastian, por que você veio a esta hora? Você não disse que só chegaria amanhã?"

Sebastian a soltou, abaixou a cabeça e beijou seus lábios, ansioso. Ele se abaixou para pegá-la, caminhou até a cama e a deitou, acomodando-se ao lado dela. Puxou o cobertor sobre eles e a abraçou forte.

"Eu mal podia esperar para ver você, então voltei direto do escritório", explicou, olhando-a com amor. Acariciou as costas dela. Ele havia sentido falta dela naqueles poucos dias. Não aguentava mais ficar longe dela. Ele ansiava por voltar e fazer-lhe uma surpresa. Mas quando abriu a porta, seu coração doeu.

"Mas ainda é noite. Você dirigiu sozinho? Lee também voltou?" Willabelle quis saber.

Sebastian sorriu: "Voltei para casa para ver você, querida. Como poderia trazê-lo? Fiz todo o caminho para casa sozinho." Então, ele abaixou a cabeça e beijou seus lábios mais uma vez, soltando-a com relutância depois.

Willabelle parecia nervosa. Ela disse: "Sebastian, como você pode dirigir sozinho? Suas pernas já recuperou um pouco tempo. Você se esqueceu do que passou? Quantas horas de viagem? Suas pernas aguentaram? Por que não Lee não voltou? Você não tem um apartamento? Por que não pede que ele more lá? Além disso, você nem me ligou antes de vir. E se algo acontecesse na rodovia? Como você pôde ser tão imprudente?" Seu coração se encheu de medo e tensão.

"Querida, você está preocupada comigo?" Sebastian perguntou, sorrindo.

"Como posso não ficar preocupada? Fiquei apavorada com este comportamento. Não dirija sozinho da próxima vez, ainda mais à noite!" Willabelle o repreendeu.

Sebastian ficou emocionado. "Sim. Combinado."

Willabelle corou e sorriu.

No caminho de volta, Sebastian só pensava na esposa. Agora, com aquela bela mulher em seus braços e sentindo seu perfume, o desejo em seu corpo queimava. Ele abaixou a cabeça e roçou os lábios nos dela. Sua língua áspera explorou a boca dela e sugou sua língua. Baixou as alças de sua camisola e a peça roxa escorregou do corpo de Willabelle, revelando seu corpo sensual.

"Querida, você sentiu minha falta?" Ele perguntou, encarando-a. Ela parecia atordoada. Antes que ela pudesse responder, ele deu vários beijos apaixonados em sua boca.

"Você quer?" Ele beijou seu lóbulo da orelha, sentindo que ela também sentia um forte desejo por ele. No entanto, ele resistiu ao impulso e esperou para ouvi-la dizer sim.

Ela passou os braços em volta do pescoço dele e exclamou: "Sim... Quero..." Seu corpo não aguentava mais. Ela abriu a boca, cheia de desejo.

A noite estava ficando intensa e seria outra noite apaixonada.

Ele havia prometido comprar um carro para ela. Quando acordaram na manhã seguinte, Willabelle disse a Sebastian para não contar à família. Ele concordou e, depois do café da manhã, levou a esposa à concessionária. Os dois foram a várias lojas. Com a persistência de Willabelle, eles por fim escolheram um carro de 200.000 dólares. Ela só queria um carro de cinco dígitos. No entanto, Sebastian sentia que faltavam de segurança no veículo assim. No final, concordaram em comprar um Buick Lacrosse. Foi uma grande coincidência que a unidade estivesse em estoque no ponto de venda. Após o pagamento, Sebastian pediu a um dos funcionários que os levasse até o prédio de apartamentos dele. Depois de estacionar seu veículo off-road, ele levou a esposa no novo carro vermelho para os subúrbios e parou na beira da estrada.

Sebastian trocou de posição com ela e observou-a se acomodar atrás do banco do motorista, nervosa. Segurou a mão dela e apontou para a estrada para encorajá-la. "Querida, há apenas alguns carros nesta rodovia, e há fazendas dos dois lados. Mesmo se você sair da pista, você vai entrar no máximo no meio do mato. Além disso, estou ao seu lado, então não precisa ficar nervosa. Não importa o que aconteça, estarei ao seu lado protegendo você, entendeu?"

Sua esposa era tímida, sem falar que depois do acidente, ela tinha medo de dirigir. Ele temia que ela ficasse traumatizada, então continuou a tranquilizá-la.

"Posso... posso dirigir bem?" Ela estava confiante quando dirigiu pela primeira vez, mas não esperava bater em no carro de outra pessoa pouco tempo depois. Para ela, o trauma era imenso. Portanto, mesmo que Sebastian estivesse ali, ela ainda se sentia ansiosa.

"Você passou no teste de motorista em uma vez! Muitos motoristas experientes não se destacaram no teste na primeira vez. Como você fez isso apenas uma vez, significa que dirigiu muito bem. O acidente aconteceu porque não era eu que estava ao seu lado. Mas estou aqui agora, então você ficará bem. Acredite em mim." Sebastian continuou consolando-a pois via o medo em seus olhos. "Respire fundo três vezes e permita-se relaxar."

Mesmo que estivesse nervosa, Willabelle sabia que tinha que superar o medo. Ouvindo as palavras tranquilizadoras de Sebastian, respirou fundo três vezes e olhou para a estrada.

"Muito bom! Dê a partida, mude a marcha para a frente e pise no acelerador... Sim! É isso!" Quando o carro avançou lentamente sob seu comando, Sebastian a encorajou ainda mais. "Querida, bom trabalho. Segure o volante com força... Sim. Ótimo!"

Talvez fosse a presença de Sebastian que tinha lhe dado confiança. Sob suas instruções cuidadosas e motivação constante, ela dirigiu bem. Duas horas depois, estava pegando o jeito. Mesmo que houvesse carros, ela não estava tão incomodada como antes. Como ela estava indo bem, Sebastian a deixou dirigir até o Grupo X-Wind, no centro da cidade, onde o trânsito era intenso. Embora fosse um grande desafio para sua esposa, ele não tinha outro momento para acompanhá-la, então teve que aproveitar o final de semana para treiná-la. Depois de metade do dia, Sebastian deixou Willabelle dirigir do Grupo X-Wind até a Villa Somerset e voltar, aprendendo uma etapa de cada vez. Willabelle havia demostrado uma força indomável, pois quanto mais se familiarizava com o carro, mais sua coragem aumentava, junto com sua confiança.

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