Casada com o Comandante romance Capítulo 149

"Se estou bem com ela, não é da sua conta. Você não é mais jovem, será que não deveria estar procurando parceiros em potencial?" Sebastian falou como um capitão, olhou para baixo e começou a cortar os vegetais.

“Você sabe que sou teimosa, não mudo de ideia tão fácil quando me apaixono. Sebastian, sempre amei você e só você! Você é o único com quem quero me casar!" Rowena respondeu.

Sebastian franziu as sobrancelhas. Ele estava começando a perder a paciência: "Rowena, eu disse desde o início que nunca haverá entre nós! Você não entendeu? Por favor, comporte-se e sente-se se deseja ficar para o jantar. Caso contrário, saia agora."

"Tudo bem, você venceu. Vou para a sala assistir TV", disse Rowena. Já que Willabelle não estava, era uma rara oportunidade para ela visitar Sebastian. Como poderia ir embora assim?

Sebastian a observou se afastar e balançou a cabeça. Não pensou mais no assunto e continuou a preparar o jantar.

Ele preparou dois pratos. Pôs a mesa e chamou Rowena para comer. Sebastian a tinha convidado para jantar porque queria expressar sua gratidão. Rowena havia cuidado dele quando suas pernas se machucaram. Ele nunca esqueceria o que ela havia feito, independente do que ela sentia por ele.

Rowena se sentou em frente a Sebastian. Nunca se cansaria daquele rosto bonito.

Sebastian pegou a colher. Sorriu para ela e disse: "Rowena, quando minhas pernas estavam machucadas, você esteve ao meu lado e me ajudou muito com a pesquisa. Você é uma das responsáveis por eu estar de pé hoje. Não tenho bebida, mas vamos brindar assim mesmo! Obrigado, Rowena!" Sebastian ergueu o copo d'água e brindou, bebendo a água em um gole.

Rowena foi surpreendida por sua repentina expressão de gratidão. Encarou-o enquanto ele colocava a bebida na mesa. "Sebastian, você sabe por que eu o ajudei, não é? Eu sempre fiz pesquisas para você e procurei por toda parte por praticantes de medicina chinesa de renome, nada disso por um mero 'obrigado'. Você entendeu?"

Sebastian assentiu e respondeu com um sorriso: "Claro que entendi! Somos camaradas, certo? Devemos nos ajudar e nos tratar como irmãos!"

"Eu não quero ser sua irmã! Também não quero ser sua camarada!" Rowena exclamou.

"O que diabos você está querendo dizer?" Sebastian perguntou, ficando sério. Na verdade, ele sabia das intenções de Rowena. No entanto, na maioria das vezes ele agia como se não soubesse. Mas a julgar por sua cara e suas reações naquela noite, Sebastian não conseguia mais manter essa fachada.

"Sebastian, eu te amo! Quero me casar com você e ser sua esposa!" Rowena respondeu encarando-o.

"Rowena, se você está procurando por amor, veio atrás da pessoa errada. Eu nunca abandonaria minha esposa! E ela é a única pessoa que amo!" Sebastian disse com um olhar frio.

"Ela me disse que vocês dois se divorciariam", Rowena respondeu, calma, como se fosse imune à clara frustração dele.

Sebastian franziu a testa e perguntou: "Quem te disse isso?"

"Willabelle me contou! Quando vocês dois vieram para cá juntos após seu casamento, no dia que Mestre Sanders e eu o levamos ao hospital. A própria Willabelle me disse que este casamento era apenas um acordo! Que ela se casou com você porque sua noiva não quis se casar com você. Por pena, porque não queria que você fizesse papel de bobo. Sei que vocês dois concordaram em se divorciar após três meses!" Rowena disparou. Havia guardado aquilo por meses.

Sebastian entendeu na hora o que estava acontecendo. Olhou para Rowena e assentiu: "Você está certa. Foi apenas um acordo. Mas, há uma coisa que você deixou de considerar. Eu me apaixonei por ela. Nós nos amamos e não vamos cumprir esse acordo. Eu só quero passar o resto da minha vida com ela. É também por isso que pedi para você ficar para jantar esta noite, queria deixar claro que nunca haverá nada entre nós. Pare de pensar em mim."

Rowena sentiu uma onda de emoções ao ouvir aquilo e disse: "Impossível! Ela disse que se divorciaria de você depois de três meses! Como ela pôde mentir para mim?"

"O amor não é preto e branco! Tudo é incerto em um relacionamento. Além disso, nosso casamento não lhe diz respeito. Você não pode ter a mente mais aberta? Há muitos homens melhores do que eu!" Sebastian respondeu.

"Mas nenhum deles é você! Eu te amo! Willabelle me prometeu que se divorciaria de você! Como ela pôde mentir para mim? Como ela pôde me deixar esperar em vão? Ela não consegue nem manter a palavra, como pode uma mentirosa merecer ser sua esposa?"

Sebastian se levantou, franzindo o cenho: "Eu quis expressar minha gratidão convidando-a para o jantar. Mas, posso ver que não é mais necessário. Não quero ouvi-la insultando minha esposa. Vou deixar isso passar porque você me ajudou no passado. Peço que vá embora agora! Nunca mais volte!" Ele podia tolerar que ela o insultasse. No entanto, nunca permitiria que fizesse isso com sua esposa.

Rowena deu um sorriso amarelo. "Willabelle também não é pouca coisa, não é? Não esperava que ela conseguisse deixá-lo tão apaixonado em três meses. E Gianna? O que ela significa para você?"

"Isso não é da sua conta! Por favor, saia agora!" Sebastian ordenou com frieza.

Rowena ficou sentada em silêncio por um tempo. Diante da expressão de Sebastian, ela sabia que nada mudaria. Assim, ela se levantou e decidiu ir embora. Sentindo o olhar frio de Sebastian sobre ela, caminhou contrariada até a porta. Parou no meio do caminho e se virou para ver Sebastian vindo atrás. Abriu a boca para falar, mas antes que tivesse a chance, Sebastian gritou enquanto acenava com a mão, "Saia logo!"

Rowena saiu da casa relutante. Parada do lado de fora, olhou para Sebastian e disse: "Sebastian, você me odeia tanto assim?"

Sebastian não disse nada. Colocou a mão na porta e disse, frio: "Boa noite." Bateu a porta antes de terminar a frase.

Ah...!

No calor do momento, Rowena estendeu a perna para impedir que a porta se fechasse. Com a força do golpe, a perna de Rowena ficou presa e ela soltou um grito de dor!

Sebastian não esperava aquilo. Franziu a testa e abriu a porta, deparando com o olhar de dor de Rowena, que deslizava pelo batente da porta.

Sebastian tinha ficado de mau humor ao ouvir os insultos de Rowena à sua esposa, portanto fechou a porta com raiva. Quem imaginaria que a perna de Rowena ficaria presa?

"Você está bem?" Sebastian franziu a testa e perguntou a Rowena, que estava agachada no chão com a cabeça baixa e sentindo dor.

Rowena estava ofegante. Não conseguiu falar por um tempo porque estava com muita dor. Sebastian percebeu que ela não conseguiria andar por um tempo. Sem escolha, ele a levou para o sofá de sua sala. Vendo as lágrimas em seus olhos, franziu a testa e se agachou diante dela. Estendeu a mão para tirar os sapatos dela, as meias e viu que havia um hematoma em seu tornozelo inchado e com a pele descascando. Gotas de sangue cercavam a ferida.

"Sinto muito. Não percebi que sua perna estava lá..." ele disse, sentindo uma pontada de culpa ao ver o ferimento dela.

Ela balançou a cabeça. Fungou e disse: "Está tudo bem. É minha culpa..."

"Espere aqui!" Sebastian se levantou e abriu um pequeno armário na sala de estar. Pegou uma caixa de primeiros socorros. Aplicou um pouco de óleo de cártamo no hematoma e usou algodão para limpar o sangue. Olhou para ela e disse: "Vou levar você para casa!"

"Mas, eu não comi ainda..." Rowena disse, com olhar pidão. Não era fácil para ela estar ali. Ela sabia que essa era sua última chance com base em como ele tinha agido antes.

Sebastian olhou para ela sério. Ele sentiu pena dela. Por fim, suspirou e assentiu. "Bem, vamos comer então!" Ele disse enquanto a ajudava a se levantar.

Rowena não disse nada e aceitou sua ajuda. No entanto, gritou de dor assim que seus pés tocaram o chão, "Ah... dói tanto..." Então, se sentou no sofá e olhou para ele, deplorável. "Minha perna dói muito, a porta bateu nas minhas juntas. Por favor, me carregue até a mesa de jantar!"

Sebastian franziu a testa. Olhou para a mesa de jantar, então se levantou e saiu. Logo voltou com todos os pratos e os colocou na mesinha de centro diante do sofá. Empurrou-a para mais perto de Rowena e entregou-lhe uma colher. Insistiu: "Aqui está, coma! Vou levá-la para casa depois do jantar." Sem dar atenção a ela, ele começou a desfrutar de seu jantar, engolindo-o avidamente.

Rowena o observou. Não disse mais nada, apenas pegou a colher e começou a comer. De vez em quando, observava Sebastian comer...

Nenhum deles falou. Terminaram o jantar e Sebastian tirou a mesa. Então, voltou para a sala, pegou as chaves do carro e estava pronto para levá-la.

"Vamos lá!" Ele disse.

Rowena assentiu. Então, estendeu a mão para ele.

Como ela estava ferida, Sebastian colocou os braços dela sobre os dele para ajudá-la a se levantar. No entanto, Rowena gritou de dor assim que tentou se apoiar sobre a perna, "Ah... isso dói..."