Casada com o Comandante romance Capítulo 150

Sebastian olhou para Rowena, que fazia uma careta de dor. Franziu a testa e disse: "Você não consegue suportar essa dorzinha? Você não é uma soldado?"

As lágrimas rolaram pelo rosto de Rowena ao ouvir suas palavras implacáveis. "Eu sou uma soldado. Mas, também sou uma mulher..."

Rowena sempre foi mais reservada na frente de Sebastian. No entanto, por algum motivo, não conseguia parar de chorar. Vendo aquilo, Sebastian suspirou: "Rowena, eu entendo o que sente. Mas, nunca teremos nada. Você não pode ser mais prática quanto a isso?"

"Sinto muito..." disse Rowena, chorando ainda mais.

Sebastian sabia que ela estava se sentindo vulnerável. Ele se agachou diante dela com uma expressão menos séria. "Eu sei que não estou de bom humor hoje, então, por favor, vá para casa. Conversaremos em outro momento. Acalme-se, está bem?"

Rowena olhou para ele e assentiu. Chorou por um longo tempo e disse, ofendida: "Mas eu não consigo andar. Minha perna está doendo. Minha articulação foi atingida..."

"Bem, vou carregá-la até o carro e levá-la de volta. Tudo bem?" Sebastian disse. Ele não podia forçá-la a andar. Por sorte, tinha um carro para levá-la de volta para casa.

Rowena ficou em silêncio por um momento. Por fim, assentiu.

Sebastian abriu a porta do carro. Em seguida, voltou para o sofá e pegou Rowena, caminhando em direção à porta. Rowena colocou os braços em volta do pescoço dele. Inclinando-se em seu peito e em seu abraço caloroso, sentiu um frio na barriga e seu coração disparou. Olhou para o rosto deslumbrante dele, sem querer soltá-lo...

O carro de Sebastian não estava longe da porta, então Sebastian não demorou a colocá-la no carro. Deu partida. Talvez fosse Deus brincando com ele, mas a sorte não estava do seu lado. O motor do carro não pegou. Tentou várias vezes, sem sucesso. Pouco depois, percebeu que o carro estava sem gasolina. Pensativo, virou-se para trás para falar com Rowena: "O carro está sem gasolina. Espere aqui. Vou pegar um carro emprestado de alguém. Volto logo!" Antes que ela pudesse responder, ele saiu.

Ao vê-lo partir, Rowena enfiou a mão no bolso e pegou a chave de seu dormitório. Então a colocou no canto debaixo do assento do carro...

Logo, Sebastian conseguiu um carro emprestado. Estacionou de lado e colocou Rowena lá dentro. Assim que Sebastian ligou o carro, Rowena disse: "Parece que estou sem chave..."

Sebastian perguntou, confuso: "Sem chave? Você a deixou em casa?"

"Não, eu trouxe, mas não consigo encontrar em lugar nenhum", respondeu Rowena.

Sebastian pensou um pouco. Então, saiu do carro e disse: "Tudo bem, espere aqui! Você deve ter deixado cair na sala, vou dar uma olhada!" Sem esperar resposta, ele voltou para a casa.

Sebastian procurou por toda parte pela chave. Moveu o sofá para olhar embaixo. Não encontrou nada e voltou desesperado para o carro. "Você tem chaves sobressalentes? É difícil abrir a porta?"

"A chave reserva está na casa da minha mãe. Acabei de instalar uma nova fechadura. Você não vai conseguir arrombá-la."

Sebastian bateu com o punho no volante, frustrado. Olhou para o céu que escurecia, pensando mais um pouco: "Vou mandá-la para uma casa de hóspedes. Você pode ficar lá por uma noite!" Então, deu partida no carro.

"Eu não quero ir para lá!" Rowena recusou.

"Por quê? Onde você vai ficar esta noite, então?" Sebastian franziu a testa.

"Pense bem. Eu não consigo andar, o que as pessoas vão pensar se virem você me levar para uma casa de hóspedes a essa hora?"

"O que devemos fazer então?" Sebastian perguntou. Ele não tinha ideia do que fazer e o que Rowena disse fazia algum sentido.

"Por que não me deixa dormir no seu sofá esta noite? Posso sair sozinha amanhã de manhã", disse Rowena.

Sebastian percebeu que não tinha ideia melhor. Sem escolha, ele assentiu: "Tudo bem!" Desligou o motor do carro e saiu. Ele a carregou para a sala de estar. Ia colocá-la para dormir no sofá, mas depois de hesitar por um momento, ele a levou para seu quarto e a colocou na cama. "Você pode dormir aqui. O sofá não é adequado. Vou dormir no carro!" Depois, se virou para sair.

"Espere!", Rowena o interrompeu: "O que eu faço se quiser ir ao banheiro ou beber um pouco de água?"

Sebastian franziu a testa. Aquilo era um problema. Hesitou por um momento antes de dizer: "Vou dormir no sofá do lado de fora. Ligue se precisar de alguma coisa!" Então, ele saiu do quarto e fechou a porta atrás de si.

Rowena olhou para o quarto. Sebastian e Willabelle ainda eram recém-casados, então ainda havia indícios do casamento no quarto. Havia vários livros e a foto de Willabelle na mesinha de cabeceira. Um colar feito de cartuchos e pontas de bala ao lado da foto. Talvez Sebastian não tenha tido tempo para guardá-lo. Ela o pegou e examnou. Viu duas palavras gravadas na bala: "Baby Willa". Acima delas, um pequeno coração entalhado.

Rowena mordeu os lábios. Pensando no que Willabelle havia dito, foi consumida pela raiva. Respirou fundo algumas vezes e colocou o colar de volta na mesa de cabeceira. Em seguida, pegou o celular, tirou uma foto do colar e algumas fotos do quarto. No final, decidiu tirar a roupa, ficando só com o sutiã preto. Moveu o travesseiro e a colcha para fazer com que parecesse que alguém tinha dormido lá. Sentiu que ainda não era convincente. Portanto, entrou no banheiro acendeu a luz e deixou a porta entreaberta. Depois, ela foi até o guarda-roupa e pegou a boxer e o pijama de Sebastian. Amassou as roupas com as mãos para que parecessem usadas e as colocou sobre a colcha. Tirou o sutiã e colocou-o na cabeceira da cama junto com a cueca de Sebastian. Ficou satisfeita com a cena que montou. Pegou o celular e tirou algumas fotos de seu corpo seminu...

Era segunda-feira, três dias desde que Willabelle tinha descoberto que estava grávida. Todos na família, exceto o Velho Senhor Somerset e Karter, ficaram indiferentes com a notícia. No entanto, o humor de Willabelle não foi afetado por eles. Ela estava feliz por poder começar uma família com Sebastian, e a criança era resultado de seu amor. Isso por si só era suficiente para ela!

Família?

Willabelle ficou surpresa quando pensou naquilo.

Amor?

Eles enfrentaram muitos desafios antes de se apaixonarem. De odiá-lo no começo a passar a aceitá-lo como ele era. E no final, ela se apaixonou por ele. Até chegou ao ponto de não conseguir dormir porque sentia muita falta dele à noite. Aquilo era amor?

Sempre que pensava nele, uma onda de calor e ternura a inundava. Ela lembrava das coisas que ele dizia e fazia, mesmo os menores detalhes. Seu humor era facilmente afetado por Sebastian também. Ela pensou que precisaria de muito tempo para esquecer Benjamin, porque tinha gostado dele por nove anos. Mas, no curto período em que estava casada com Sebastian, nem seis meses, só pensava nele.

Aquilo devia ser amor!

Willabelle ligou o carro e saiu da Villa Somerset. Ela sorriu feliz para si mesma quando pensou em sua família com Sebastian e seu filho...

Logo, chegou ao Grupo X-Wind. Estacionou e saiu com a bolsa na mão. Fechou a porta do carro e caminhou até o saguão do Grupo X-Wind. Um BMW familiar parou ao lado dela. O vidro se abriu, revelando o rosto de Dylan.

"Dylan?" Ela exclamou, caminhando animada. Ela não tinha visto Dylan desde sua viagem de negócios com Yannie.

Dylan sorriu: "Espere!" Ele saiu, estacionou o carro e caminhou em direção a Willabelle.

"Uau, Dylan! Você está cada vez mais bonito!" Willabelle disse. Ela não o via há um mês. Ele estava usando um blazer floral escuro, uma camisa branca, calça escura e um par de sapatos de couro marrom. Seu cabelo estava bem penteado. Ele estava bem diferente.

"Ah, é mesmo? É porque você se apaixonou por mim? Por isso me acha bonito!" Dylan brincou.

Willabelle riu baixinho e disse: "Dylan, por que sua viagem foi tão longa desta vez? A vice-presidente Xavier também voltou?"

"Ela me levou a cinco hotéis do Grupo X-Wind. Voltei por alguns dias enquanto ainda estava em viagem de negócios. Mas você não me viu", Dylan respondeu enquanto caminhavam juntos.

"Ah, é mesmo? Ouvi dizer que esses hotéis são todos de prestígio. Por que a vice-presidente o levou lá? Ela o torturou de novo?" Willabelle perguntou. Ficou um pouco preocupada quando se lembrou de quando ela os havia mandado limpar 58 andares.

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