Casada com o Comandante romance Capítulo 33

Dylan Chayne lançou um olhar para Willabelle Xavier, e então intencionalmente para a tangerina na mão de Sebastian Somerset. Limpou a garganta, descascou outra tangerina e a colocou na frente de Willabelle!

Willabelle colocou as folhas de chá no bule e levou ao bebedouro para encher com água quente. Sebastian deu uma olhada para a tangerina sobre a mesa de chá, então para Dylan, com um sorriso fraco. "Fiquei com a impressão de que o irmão Chayne estaria ocupado em seu restaurante."

"Na verdade não, ele não está muito ocupado. Além disso, se não me engano depois que se casar, o comandante Somerset vai voltar para o exército em pouco tempo, certo?" Percebendo o olhar frio nos olhos de Sebastian, Dylan respondeu no mesmo tom, com o mesmo sorriso morno.

"Ah, eu ainda não tenho planos de fazer isso." Sebastian respondeu com uma pitada de sarcasmo.

"Willabelle me disse que as pernas do Comandante Somerset vão se recuperar em pouco tempo. Como está indo sua recuperação no momento?" Os olhos de Dylan pousaram nas pernas de Sebastian.

Depois que acabou de fazer o chá, Willabelle se aproximou e ouviu a pergunta de Dylan. Sem perder o ritmo, respondeu: "Ele ainda está se recuperando..." Não queria que Sebastian fosse humilhado.

Assim que terminou de falar, ela avistou alguém abrindo a porta da sala. Um momento depois, Heather Zeal entrou carregando uma sacola com algo que parecia caro. Willabelle foi imediatamente até ela: "Mãe, onde você estava?"

Heather se aproximou com um sorriso e disse: "Tia Zhang, do prédio leste, disse que sua segunda filha trouxe para casa alguns suplementos da Alemanha. Disse-me que era específico para tratamento de pernas. Lembra quando eu a ajudei antes? Ela insistiu em que eu desse para Sebastian. Quando vocês forem embora, leve isso com você! "

Emoções conflitantes brilharam nos olhos de Sebastian quando ouviu as palavras de sua sogra. Olhou para ela com um sorriso genuíno. "Obrigado, mãe!"

Heather sorriu para ele e murmurou: "Somos uma família. Não precisa ser tão cortês!"

Como Heather estava em casa agora, Dylan se levantou e pediu licença: "Tia, tenho que resolver algumas coisas no restaurante. Vou voltar."

"Você não pode fazer isso, não pode ir a lugar nenhum hoje! Além disso, é o primeiro dia em casa de Willabelle e Sebastian, por que vocês não conversam um pouco? Além disso, a última vez que comemos foi em seu restaurante, e você não comeu na casa da titia desde que voltou! " Heather interrompeu Dylan e se recusou a deixá-lo ir.

"Ela está certa, irmão Dylan. Você pode ir depois de almoçar aqui!" Ela ouviu sua mãe importunando Dylan para ficar e fez o mesmo. Embora soubesse, no fundo, que ele se sentiria desconfortável se ficasse, entendeu que tinha que ficar do lado da mãe.

"Tudo bem! Então eu fico!" Dylan não contestou e voltou a se sentar alegremente.

Por causa da presença de Dylan, o clima durante o almoço naquele dia era bastante animado. Sebastian estava muito falante e conversou muito com Dylan, mas claro, os tópicos abordados eram principalmente o exército ou restaurantes. Depois do almoço, Dylan saiu. Ele queria arrumar toda a cozinha com a mãe dela, mas Heather o mandou embora de lá.

"Saia para conversar com Sebastian. Eu posso fazer isso sozinha."

Willabelle saiu da cozinha e percebeu que Sebastian não estava mais na sala de estar. Procurou por ele, até que ouviu um rangido na porta do banheiro. Ela se aproximou e viu Sebastian virando sua cadeira de rodas, prestes a fechar a porta. Quando ele a viu se aproximando, desistiu.

"Você quer usar o banheiro?" Ela mordeu o lábio inferior, ansiosa. Willabelle gemeu por dentro. Antes de se casarem, ela nunca havia pensado que precisaria resolver e prestar atenção a tantos detalhes. Agora não havia mais ninguém em sua família para ajudar Sebastian; nenhuma outra figura masculina para ajudá-lo, só ela.

Sebastian assentiu em silêncio.

Willabelle expirou lentamente. Sabia que não havia como escapar daquilo. Ela se virou e fechou a porta do banheiro, então o observou franzir os lábios enquanto os dois tentavam e não conseguiam pensar em uma solução melhor.

"Hum... eu vou te ajudar com isso..." Assim que terminou de falar, teve vontade de morder a língua inteira e cair morta.

Sebastian a observou. Então revirou os olhos e disse: "Esqueça, vou ligar para o Lee..."

"Então você pode... segurar até ele chegar?" Willabelle suspirou aliviada. Para ser honesta, ela não suportava tanta intimidade.

Sebastian não disse nada. Pegou o telefone e discou para Lee, falou algumas palavras e desligou. Então disse. "Ele está por perto, logo estará aqui. Você pode sair agora!"

Willabelle se sentia extremamente culpada, mas não podia fazer nada. Mordeu os lábios mais uma vez e saiu do banheiro. Sua mente fervia com sentimentos confusos.

Lee e Sebastian esperavam no final do corredor. Ela correu até eles e os três deixaram o hospital juntos. Quando Willabelle entrou no carro, viu que Lee não entrou depois de fechar a porta. Percebeu na hora que Sebastian devia ter algo a dizer a ela, então se virou para encará-lo.

"O que gostaria de me dizer?" Willabelle perguntou.

Sebastian olhou-a por um segundo e depois desviou o olhar lentamente, virando-se para a frente. Em seguida, falou baixinho: "Embora o que tenhamos seja apenas um acordo, por lei, você é minha esposa e nora da família Somerset. Gostaria de levá-la para conhecer uma pessoa hoje."

"Quem?" Willabelle estava um pouco confusa. Ela tinha conhecido todo mundo na família Somerset. Poderia ser um companheiro do exército?

"Minha mãe," Sebastian respondeu, sem rodeios.

Willabelle paralisou. Ela havia seguido Benjamin Somerset dentro e fora da família Somerset por muitos anos. Sabia que a mãe de Sebastian havia falecido há muito tempo. Agora que o estava ouvindo falar dela, entendeu que se tratava de um assunto muito sério. A princípio, quis rejeitar o convite. Afinal, sua nora era suspeita de tê-la enganado. Ela não queria enganar uma anciã falecida. No entanto, quando pensou no que o Sr. Earl havia aconselhado, hesitou por um momento antes de concordar. "Tudo bem."

O carro saiu do hospital e foi para o cemitério da cidade. Talvez fossem lembranças do passado, porque Sebastian estava mais sombrio do que o comum durante todo o trajeto. Willabelle também havia sofrido a perda do pai, então entendia profundamente seu humor. Ela o observou enquanto ele virava a cabeça para olhar a paisagem do lado de fora da janela.

Quando o carro chegou ao pé do morro do cemitério, eram exatamente três horas da tarde. Lee estacionou e ajudou Sebastian a subir na cadeira de rodas. Por ser um cemitério, havia muitos vendedores de flores frescas nos dois lados da rua. Sebastian foi até um vendedor e comprou um buquê de lindos crisântemos brancos e os acomodou em seu colo.

Embora a colina não fosse muito íngreme, por causa do físico de Sebastian, Willabelle teria que fazer muito esforço para empurrá-lo até lá em cima. Felizmente, Lee estava lá, então ela apenas caminhou ao lado deles em silêncio. Depois de dez minutos, finalmente chegaram à lápide da mãe de Sebastian. Lee parou a cadeira do comandante ali e deu um passo para o lado. Sebastian entregou o buquê para Willabelle, que o pegou e respeitosamente colocou diante da lápide, então ficou parada ao lado dele.

"Mãe... esta é sua nora. O nome dela é Willabelle Xavier. Eu a trouxe aqui hoje para você dar uma olhada..." Depois, Sebastian lançou um olhar sombrio para Willabelle. "Você pode falar com a minha mãe..."

Willabelle assentiu, virou-se para a lápide e se curvou respeitosamente. "Mãe, eu sou Willabelle, sua nora. Vou cuidar bem de Sebastian. Não se preocupe."

Ao ouvir os murmúrios gentis de Willabelle, Sebastian piscou. Emoções confusas se agitaram bem no fundo de seus olhos.