Casada com o Comandante romance Capítulo 72

Assim que Benjamin saiu, o telefone de Jennifer tocou. Ela lançou um olhar para ele e atendeu rapidamente à chamada: "Ligo para você mais tarde!" Encerrou a ligação, nervosa. Depois, subiu as escadas como se nada tivesse acontecido. Quando Benjamin ainda estava sentado à mesa esperando o café da manhã ser servido, voltou na ponta dos pés para o quarto, trancou a porta atrás de si e correu para a janela para telefonar.

"Jack, está tentando me matar?" Jennifer exclamou em voz baixa assim que ele atendeu. Ela parecia muito zangada com a pessoa do outro lado da linha.

"Querida, estava com saudades. Você acabou de se casar com Benjamin. Já se esqueceu do seu verdadeiro marido?" Jack Ferguson falou, do outro lado da linha.

"Eu me casei ontem, você sabe muito bem disso, não sabe? Graças a Deus ninguém mais estava em casa! Não me ligue mais, a menos que seja urgente!"

"Você não pode me ligar quando estiver livre? Sinto muito a sua falta, depois de tantos dias sem vê-la. Você tem que sair para eu poder te ver hoje!"

"Vou para a casa dos meus pais com ele hoje. Como vou te encontrar?"

"Então pode dizer à sua mãe para me convidar para uma bebida. Eu irei sozinho, mesmo se você não permitir!"

"Ok, entendi. Vou fazer isso!"

"Amor, eu te amo muito!"

Jennifer riu. Encerrou a chamada e apagou seu registro de ligações antes de sair do quarto e descer as escadas.

Ao meio-dia, Hilda já havia preparado presentes para seu filho levar quando eles fossem visitar os pais de Jennifer. A família dela morava em uma antiga área residencial e seus pais tinham uma barraquinha no condomínio. Desde que Benjamin e Jennifer ficaram noivos, Benjamin disse aos pais dela para pararem com o negócio, pois seria constrangedor para Benjamin se eles precisassem daquilo para ganhar a vida. Mas quando passou pelo condomínio, ele viu que a barraquinha ainda estava funcionando. Benjamin fechou a cara.

"Eu não prometi dar dinheiro a eles? Por que eles ainda estão trabalhando naquela barraquinha?"

Jennifer disse, desamparada: "Meus pais foram simples a vida toda e tenho certeza de que não conseguirão se adaptar a isso em pouco tempo. Além disso, você disse que lhes daria dinheiro, mas deu mesmo? Eles têm que fazer algo para ganhar a vida quando ficarem sem dinheiro para gastar. Vou avisar que chegamos!" Jennifer abriu a porta do carro e foi até a barraquinha.

Os pais de Jennifer ficaram tão felizes que imediatamente fecharam a barraquinha e voltaram para casa com eles. O carro parou em frente ao prédio residencial e Benjamin tirou muitos presentes do porta-malas. Eram tantos que os pais de Jennifer o ajudaram a levá-los para casa.

Assim que entraram, os pais de Jennifer convidaram Benjamin para se sentar e lhe prepararam um chá. Depois de conversar um pouco, Benjamin olhou ao redor, para a casinha lotada em que estava, tirou do bolso um cartão do banco e entregou-o ao sogro. "Pai, aqui tem 100.000 dólares! Eu estava ocupado hoje, então não trouxe muito. Vou falar para comprarem uma casa nova para vocês em breve! Você pode optar por vender ou ficar com esta aqui, você decide!"

Papai Sanders ficou um pouco constrangido. "Como podemos aceitar isso? Você está nos dando muito dinheiro de uma vez..."

Jennifer pegou o cartão do banco e colocou-o nas mãos do pai. "Pai, Benjamin é da família, pegue. Ele me disse que é o presidente das Indústrias Somerset e que não permitirá que você more em um lugar como este!"

Papai Sanders assentiu com um sorriso: "Tudo bem! Já que é um presente seu, sua mãe e eu vamos aceitá-lo." Depois disso, ele entregou o cartão do banco a Mamãe Sanders, que imediatamente o guardou no quarto.

Benjamin a princípio queria levá-los para jantar em um bom lugar, mas os pais de Jennifer insistiram em cozinhar em casa, então ele cedeu. Quando estava quase na hora do jantar, Papai Sanders convidou vários vizinhos para tomar um drinque. Eles se alegraram por Jennifer, então ficaram brindando a Benjamin durante o jantar. Como era costume local, ele não recusou e bebeu com alegria. Depois de uma hora, não aguentava mais beber, então foi ao quarto de Jennifer e dormiu. Os outros logo foram embora. Jack Ferguson até piscou para Jennifer antes de ir.

Uns dez minutos depois, quando Mamãe Sanders estava lavando a louça, ouviu um celular tocar no chão. Quando ela o pegou e olhou para a tela, Jennifer imediatamente fingiu calma ao perguntar: "Mãe, de quem é esse celular?"

"Não sei! Dê uma olhada! É de Jack?" Mamãe Sanders disse, entregando-o à filha. Então se virou e foi lavar a louça.

Jennifer fingiu atender a um telefonema. Logo depois, foi até a cozinha dizer aos pais que precisava devolver o telefone para Jack. Seus pais não ligaram para aquilo, apenas lhe disseram para ter cuidado.

Jack morava a três quarteirões da casa de Jennifer. Ela pegou o celular e saiu de casa. Chegou à casa dele, no quinto andar, em alguns minutos. A porta se abriu antes que ela batesse. Jack agarrou o braço dela e a puxou para dentro de casa, fechando a porta.

"Querida, senti tanto a sua falta!" Assim que fechou a porta, Jack abraçou Jennifer e a beijou. Ele demorou menos de um minuto para tirar o vestido dela, levou-a para o quarto e a colocou na cama grande.

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