Resumo do capítulo Capítulo 31 do livro Casados à Primeira Vista de Vitoria
Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 31, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Casados à Primeira Vista. Com a escrita envolvente de Vitoria, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.
Depois que a família Gook declarou que eles e suas subsidiárias não iriam mais cooperar com a Innovative Tech, a empresa imediatamente tomou medidas para administrar esta crise de relações públicas. Contudo, os resultados não foram favoráveis. Até o momento, parecia que o diretor da Innovative Tech, Kevin Kyle, estava lidando com um enorme contratempo.
Diante de tal declaração, Charlie franziu ligeiramente as sobrancelhas e sorriu.
Somente um acionista de uma empresa de tecnologia e esse cara teriam coragem de arranjar uma briga com ele! Charlie sentia que o homem era poderoso o suficiente para trazer de volta Noé e toda sua arca.
Ao notar que seu superior estava de bom humor, Duncan disse imediatamente: "Sr. Gook, assim que a notícia for divulgada, a Innovative Tech não terá nem mesmo chance de retaliação."
Charlie respondeu à ligação de modo sarcástico. "Não seja tão complacente antes da hora. Nem sempre o que se ouve por aí é verdade."
Sem entender, Duncan perguntou: "O que o senhor quer dizer?"
"Ao que parece, esse tal de Kevin Kyle consegue fazer até Simon Campbell atendê-lo pessoalmente, e por aí podemos deduzir que ele não é alguém para se subestimar facilmente."
Charlie lançou um olhar frio a Duncan. "No futuro, você deve planear melhor as coisas para obter resultados. Você está comigo há tantos anos, mas ainda é tão inexperiente."
Até então, parecia que este Kevin não teria como revidar, no entanto, era preciso que Charlie ficasse atento com os truques que Kevin poderia ter na manga.
Duncan imediatamente concordou com a cabeça e afirmou: "Está certíssimo, Sr. Gook. Irei me planear melhor no futuro."
Charlie acrescentou: "Arranje alguém para ficar de olho em cada movimento de Kevin. Avise-me se houver algo errado."
Duncan disse: "Já estamos de olho nele. Ele não irá tentar nenhum truque.”
Charlie pegou o documento e com ele em sua mão deu um tapinha na cabeça de Duncan. "O que eu acabei de dizer, você achou que eu estava brincando?"
"Sr. Gook, eu..." Duncan tocou sua cabeça em sua inocência e mágoa. Ele realmente não sabia o que havia feito de errado.
Charlie acenou com a mão e disse: "Peça a alguém para preparar o carro. Hoje, você pode ir sozinho. E não estrague meus planos aqui."
Obviamente, Duncan sabia a que Charlie se referia. Ele sorriu rapidamente e disse: "Sr. Gook, devo reservar o quarto primeiro? Para o senhor e a Srta. Karen..."
Charlie lançou a Duncan outro olhar gélido e disse, rispidamente, "Saia!"
Se Karen aceitasse fazer as pazes com Charlie tão facilmente, ela não seria a inesquecível Karen que o havia deixado três anos atrás.
"Karen baby..." Charlie silenciosamente recordou-se do apelido que costumava chamá-la.
Ele ainda lembrava-se de que Karen adorava que ele a chamasse assim, e ela, por sua vez, maliciosamente o chamava de ursão. Karen também dizia que o apelido "ursão" pertencia apenas a ela, e outras pessoas não tinham permissão para chamá-lo assim.
Mas, na maioria das vezes, ela o chamava pelo nome completo. Afirmava que somente chamando-o de "Charlie Wayne Gook" ele seria de fato representado.
Naquela época, Karen tinha um temperamento explosivo, porém um lado seu era delicado e adorável como o de uma garotinha. Ela era tímida e brincalhona com ele, obrigando-o a sempre dizer que a amava.
Era como um raio de sol, atraindo a atenção de incontáveis homens onde quer que fosse. Com tamanha autoconfiança, como não a amar?
A relação entre a família Daly e a família Gook era delicada. A família Daly instintivamente apoiava a família Gook em termos de poder, o que deixava claro que a família Daly era inferior à família Gook.
No entanto, isso era diferente com ela. Na frente da família Gook, a moça mantinha-se de cabeça erguida, sempre confiante e orgulhosa. Depois que eles se apaixonaram, ela correu atrás de seus estudos, com o objetivo de se tornar uma mulher digna de Charlie.
Charlie voltou ao seu estado normal e conteve suas emoções. Levantou-se e saiu.
Meia hora depois, Karen, que estava ocupada com o trabalho, ouviu o telefone tocar. Ela o pegou e viu um número desconhecido. De modo gentil, disse: "Olá!"
Charlie pigarreou e respondeu: "Karen, estou no café Chequers ao lado do seu escritório. Por favor, saia. Vamos conversar."
Ao ouvir a voz de Charlie, Karen franziu a testa e instintivamente quis desligar o telefone, mas então Charlie disse: "Se não quiser vir, tudo bem, mas arcará com as consequências."
Ele sabia que ela não estaria disposta a vê-lo. A única forma de forçá-la a encontrá-lo seria usando um método poderoso.
Contanto que pudesse tê-la de volta ao seu lado, ele não se importava com os meios que teria que usar. Apesar do intenso ódio que ela nutria por ele, preocupava-se mais em perdê-la para sempre.
Karen contraiu os lábios e apertou o telefone. Não podia recusar, estava preocupada que Charlie tentasse algo.
Se estivesse sozinha, não teria medo de Charlie. Mas agora que Kevin estava envolvido, ela estava aflita. Não queria que ele se envolvesse nisso, por causa dela.
Karen respirou fundo e disse apenas, "Tudo bem."
Desligou o telefone e pegou o casaco para sair. Ela levou pouco mais de dez minutos para chegar ao Café Chequers, conforme solicitado por Charlie.
Assim que entrou na cafeteria, viu Charlie sentado perto da janela. Ele também a viu e acenou com um sorriso.
Aquela simples cena era tão familiar e sua mente inundou-se com cada detalhe de seu passado.
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