Casamento Acidental, A Escolha Certa romance Capítulo 3

"Sr. Barreto, não estamos em um encontro arranjado?"

Leona perguntou, ansiosa.-

Seu pai apenas pediu que ela substituísse sua meia-irmã no encontro, mas não mencionou nada sobre um casamento relâmpago.

O homem respondeu com impaciência: "Eles ficam me pressionando o tempo todo, como se só porque cresci no interior eu nunca fosse conseguir uma esposa. Cansei de encontros arranjados - é mais fácil ir direto e registrar o casamento."

"Mas..."

O homem lhe lançou um olhar severo: "Você não está satisfeita comigo?"

Leona rapidamente negou: "Sr. Barreto, esta é a primeira vez que nos encontramos hoje e ainda não nos conhecemos bem."

Seu pai havia lhe dito que, qualquer que fosse o pedido do pretendente, ela deveria aceitá-lo.

Ela achava que o pretendente poderia tentar se aproveitar dela e estava hesitante entre permitir isso por causa das despesas médicas de sua mãe ou expulsá-lo.

Ela nunca imaginou que seu pretendente exigiria que ela se casasse diretamente no cartório.

"Não tenho interesse em mulheres, nem paciência. Para mim, todas são iguais. Não preciso de sentimentos - desde que você seja uma mulher, já basta."

O homem acrescentou: "Você foi apresentado pelo meu tio."

Sua mãe tinha um forte vínculo com seu tio.

O tio lhe apresentou a filha de Rodrigo, e a mãe dele, sem se importar se ele quereia ou não, o pressionou a voltar e encontrá-la.

Ele disse que a filha de Rodrigo era jovem e bonita, um par perfeito para ele, e que as duas famílias estavam à mesma altura. O Grupo Toledo estava em ascensão, e o casamento seria um fortalecimento mútuo que dominaria o CieloAzul.

As constantes repetições de sua mãe eram como sermões intermináveis, o que o irritava profundamente.

Para ter um pouco de paz, ele concordou relutantemente em voltar para o encontro.

Ele até trouxe toda a documentação, pensando que, como ela era uma moça de quem sua mãe gostava, ele poderia se casar imediatamente para evitar a conversa incessante.

Ele não tinha ninguém em mente e sabia que famílias como a deles geralmente se casavam por aliança. Pelo menos, ao se casar com alguém de quem seus pais gostassem, a paz reinaria em casa.

Seu pai não explicou claramente, provavelmente com medo de que ela recusasse.

"Sr. Barreto, eu moro aqui perto. Que tal eu ir buscar toda a documentação?"

Depois de olhar o relógio, o homem acenou com a cabeça: "Tudo bem, vou lhe dar meia hora. Se não estiver de volta nesse tempo, esqueça tudo e diga a seu pai para não tentar agradar minha tia."

Sua mãe, Natália Figueiredo raramente saía de casa, então eles não tinham chance de agradar a Natália.

Eles então tentaram agradar os irmão da Natália.

Leona não disse nada.

Ela sabia que aquele encontro arranjado era algo que seu pai havia conseguido com muito esforço.

Seu pai provavelmente queria que Carolina se casasse com a família Barreto como uma dama de alta classe, mas, infelizmente, eles não gostaram da oferta. Para não ofender a família Barreto, seu pai usou sua fraqueza para que ela substituísse Carolina no encontro.

Também era possível que Carolina estivesse interessada em outro filho da família Barreto, afinal, a família Barreto era grande e próspera. Dizia-se que nessa geração havia oito ou nove jovens e, com exceção do homem na sua frente, os outros eram considerados homens de destaque.