Casamento de Arrependimentos e Revelações romance Capítulo 534

Olhei para a figura à minha frente. Ele estava vestido com um terno impecável, bem ajustado, e sua aparência era marcante, mas não era Carter. Era Luke.

Ele usava o mesmo terno do nosso casamento anterior, e sua presença, embora inesperada, parecia estranhamente familiar.

Luke deu um passo à frente, colocando-se entre mim e Wisteria. Ao fazer isso, recebeu o golpe da faca que ela havia me direcionado. A lâmina cortou sua mão, e o sangue começou a escorrer por seu pulso, tingindo o ar com uma visão assustadora.

Mal consegui acreditar no que estava acontecendo diante de mim.

Luke olhou para mim com um sorriso suave, seus olhos encontrando os meus enquanto falava. “Chloe, desta vez, eu consegui.”

Ele não me chamou de “Zoey”, como antes. Em vez disso, usou o nome que sempre me enchia de calor.

Wisteria, visivelmente chocada com sua aparição repentina, arfou de descrença. “Luke, é você mesmo?”

Ela arrancou a faca da mão dele, outro jato de sangue se espalhando no processo.

Luke se manteve ereto, posicionando-se protetoramente na minha frente. “Chloe, não tenha medo.”

“Como você chegou aqui? Contatou Carter?”, perguntei, tentando manter a compostura.

“Eu estava preocupado que alguém tentasse estragar tudo, então venho te observando. Quando vi você entrar no carro com ela, eu segui. O tio Carter e os outros estão a caminho do hotel, mas vai demorar alguns minutos, cinco, talvez dez.”

Soltei um suspiro que eu nem sabia que estava prendendo, sentindo uma onda de alívio me invadir.

Wisteria estava confiante de que tudo estava sob controle, com Eleanor secretamente desviando as pessoas de Carter. O que ela não esperava era a chegada de Luke.

Ele não seguiria as ordens dela.

Além de Wisteria, a única outra pessoa presente era a empregada, que já havia mostrado sua força no passado.

Assim que Luke apareceu, puxou uma arma e a apontou diretamente para ele.

“Sra. Carlyn, afaste-se”, a empregada comandou.

Meu coração disparou, e gritei: “Luke, saia da frente!”

Mas não se moveu. Em vez disso, agarrou o pulso de Wisteria com uma mão, arrancando a faca de sua posse.

Ele a puxou para perto de si, prendendo-a com uma mão em volta de seu pescoço, e a empregada parou, claramente relutante em fazer qualquer movimento.

Wisteria tentou sua manipulação habitual, sua voz assumindo um tom de dor. “Luke, está doendo...”

Sua voz era como uma lembrança aterrorizante, um pesadelo da minha vida passada que uma vez me aterrorizou.

Naquela época, seus truques sempre funcionaram. Mas agora, Luke a tinha sob controle. Seu pulso estava preso em sua mão, e seu pescoço estava firmemente seguro.

“Wisteria, você realmente acha que eu vou cair nos seus jogos de novo? Depois de tanto tempo, finalmente te alcancei.”

“Solta ela!”, a empregada suplicou, em pânico.

A voz de Luke foi fria quando zombou. “Então abaixa a sua arma. Se não abaixar, eu vou estrangulá-la.”

A empregada hesitou antes de, relutante, abaixar a arma. “Está abaixada.”

“Bom. Agora, chute para mim. Não tente nada”, Luke ordenou.

A empregada fez o que ele pediu, e Wisteria, não mais fingindo ser indefesa, o olhou com um sorriso frio.