Casamento Impulsivo romance Capítulo 136

"Sim, eu me lembro" - Bárbara garantiu com convicção.

"Ótimo, vá lá e faça o que tem que fazer!"

Valéria acenou com a mão, indicando que ela poderia se retirar.

Mas, assim que ela saiu, Valéria franziu a testa.

Ela tinha certeza de que Bárbara usaria sua conexão com Nilo para desobedecer às ordens.

Surpreendentemente humilde, como ela poderia encontrar um motivo para mandá-la embora?

"Você foi repreendida? Muito bem, você achou que, por ter contatos, poderia quebrar as regras, como se fosse a única."

Bárbara sentou-se em sua mesa, e a garota ao seu lado, Lígia, não perdeu a chance de lançar sarcasmo em sua direção.

No entanto, Bárbara ainda tentou ser amigável: "Obrigada pelo aviso, vou prestar mais atenção da próxima vez."

Lígia não se impressionou e rapidamente lhe jogou uma pasta, dizendo: "Dê uma olhada nisso e imprima cinquenta cópias para distribuição".

"Ah, imprimir tantas cópias, não seria um desperdício? Não poderíamos enviar por e-mail? Seria mais rápido" - sugeriu Bárbara.

Lígia respondeu com raiva: "Todos estão muito ocupados, quem vai ficar checando e-mails? Além disso, ficar olhando para o computador por muito tempo também é ruim para os olhos. Se eu lhe disser para imprimir, apenas imprima. Você não está desperdiçando papel ou tinta, por que se preocupar?"

"Desculpe, vou organizar tudo e distribuir o mais rápido possível" - desculpou-se Bárbara apressadamente.

Ela havia se enganado ao trazer suas práticas econômicas da filial para a matriz.

Gerente Valéria estava certa, ela precisava esquecer tudo sobre o escritório de filial. Aqui era um novo começo, e ela precisava se adaptar rapidamente ao ritmo de trabalho.

"Esse documento, leve agora mesmo para o Diretor Leme assinar."

Quando estava quase na hora de sair, Lígia jogou mais um documento na mesa de Bárbara, mandando-a pegar a assinatura.

Finalmente, após perguntar, ela chegou ao andar desejado, esperando que o Diretor Leme ainda estivesse lá.

O elevador se abriu, e ela passou o crachá para escolher o andar.

Mas...

"Desculpe, seu nível de acesso é muito baixo para entrar aqui."

Para ter certeza de que ela entendeu, eles repetiram em inglês.

Bárbara: "..."

Ela não sabia que, na empresa, era preciso ter um certo nível de acesso até mesmo para subir um andar e procurar uma assinatura.

Se não tivesse, não poderia nem mesmo usar o elevador.