Casamento Impulsivo romance Capítulo 15

"Você está chateada?"

Kelvin Martins perguntou, embora já soubesse a resposta.

Durante todo o caminho, Bárbara manteve uma expressão fechada e não disse uma palavra. Qualquer um que a visse saberia que ela estava furiosa.

"Porque eu defini um preço para comprar o relacionamento de vocês, é por isso que você está chateada? Acha que não te respeitei?"

"Então você sabia?"

Bárbara finalmente falou, com os olhos vermelhos de raiva.

Kelvin Martins disse: "Era tão óbvio, como eu poderia não saber? Mas você não acha que, apesar do método ser um pouco grosseiro, eu te livrei de um grande problema? Agora você não precisa se preocupar com eles te importunando novamente."

"Assim como você usou dinheiro para resolver o problema da Tina? Para você, todos os relacionamentos podem ser resolvidos com dinheiro?" Bárbara retrucou, sarcástica.

"Não é?" Kelvin Martins respondeu com outra pergunta.

Bárbara ficou sem palavras.

Ela queria argumentar, mas se sentia impotente para fazer isso!

Porque ele já havia provado, com suas ações, duas vezes, que estava certo.

Mas ela não conseguia provar, à sua maneira, que ele estava errado.

"Eu estou fazendo isso pelo seu bem. Eu vou investigar a situação da sua mãe. Mesmo sem ter oferecido dinheiro para acabar com seu relacionamento, seu pai nunca teria te contado, caso contrário, ele já teria dito." Kelvin Martins falou com convicção.

Bárbara baixou a cabeça, e as lágrimas começaram a cair.

Ele simplesmente não entendia que o que mais a machucava era o fato de seu pai ter aceitado a proposta dele sem hesitar.

Saber que ele nunca a tinha realmente considerado, mas ainda assim se sentir magoada!

"Tudo bem, eu entendi."

Kelvin Martins atendeu uma ligação, e sua expressão de repente ficou séria.

Depois de desligar, ele pediu ao motorista para ir até outro cruzamento.

Lá, um carro o esperava.

"Eu tenho um compromisso, não voltarei para casa hoje. Se precisar de algo, pode falar com o Tomas."

As coisas dela não haviam sido tocadas por Janete Wolff, e o ambiente familiar a fez relaxar imediatamente.

Depois de dias sem descansar direito, tomou um banho e adormeceu na cama.

Janete Wolff, ao voltar do trabalho e encontrar alguém no apartamento, pensou que havia um ladrão.

Ao vê-la de volta, gritou surpresa e alegre.

"Barbie, como você voltou tão de repente? Você nem me avisou com antecedência."

Bárbara acordou com o barulho, espreguiçou-se e explicou: "Foi meio de repente, não deu tempo de avisar, espero que não fique brava."

"Eu que vou ficar brava? Estou muito feliz. Mas, você brigou com o Yago?" Janete Wolff especulou.

Bárbara mordeu o lábio, sem saber como explicar a Janete Wolff que sua pessoa designada para casar não era Yago.

"Não se preocupe, é normal ter desentendimentos logo no início do casamento. Você pode ficar no alojamento por alguns dias, é perto do trabalho e conveniente. Ainda não jantou, não é? Abriu um lugar de feijoada picante aqui do lado, vamos lá?"

"Claro, deixa que eu pago." A Bárbara sorriu e concordou.