Casamento Impulsivo romance Capítulo 18

"Ah?"

Bárbara e Janete Wolff exclamaram simultaneamente, surpresas.

Os procedimentos foram rapidamente concluídos, e as duas saíram juntas.

Mas, ao sair, ainda estavam atônitas!

Achavam que ficariam lá dentro por vinte e quatro horas. Quem teria pago a fiança delas?

"Senhora."

Tomas se aproximou, cumprimentando Bárbara.

Bárbara olhou para ele surpresa: "O que você está fazendo aqui?"

"O senhor está no carro", Tomas lembrou.

Bárbara viu, de fato, um carro preto estacionado à beira da estrada.

Seu coração acelerou!

Ele não tinha compromissos hoje?

Como sabia que ela estava aqui?

"Barbie, o que está acontecendo?" perguntou Janete Wolff.

Bárbara mordeu o lábio e disse: "Janete, quem está no carro é a pessoa com quem me casei no impulso. Vou falar com ele e depois te levo ao hospital."

"Não precisa, é só um arranhão. Eu mesma vou à farmácia comprar algo. Vai lá! Não o faça esperar, ele parece ser do tipo que não é fácil de lidar." As últimas duas frases, Janete Wolff falou baixinho, temendo que Tomas pudesse ouvir.

"Mas..."

"Eu vou nessa."

Janete Wolff não deu chance para Bárbara hesitar e saiu correndo!

Sem opção, Bárbara se dirigiu ao carro preto.

"Já avisei à Família Rios para não te incomodarem mais. Mas mal me afasto, e você já se atreve a voltar para o dormitório, isso não vai mais acontecer," disse o homem em tom baixo.

"Você avisou à Família Rios? Então... o que Yago disse é verdade? Você deu um milhão à Família Rios para eles concordarem em cancelar o casamento?" perguntou Bárbara.

O homem permaneceu em silêncio, o que foi uma confirmação.

Bárbara, irritada, retirou sua mão e perguntou severamente: "Por quê? Claramente foi o Yago quem fez algo de errado comigo. Por que você ainda pagou a eles, deixando os outros pensarem que eu estava errada?"

"Você viu hoje a verdadeira face de Yago. Você acha que com a falta de escrúpulos da Família Rios, eles permitiriam que nosso casamento ocorresse tranquilamente por causa da culpa? Se não fosse por aquele dinheiro, eles certamente teriam causado um grande escândalo. Se um problema pode ser resolvido com dinheiro, por que se preocupar?" o homem argumentou com convicção.

Bárbara ficou sem palavras novamente, mas ainda assim sentia que a maneira como ele resolvia os problemas não estava certa.

"Neste mundo, nem tudo pode ser comprado com dinheiro."

"Você está certa," disse Kelvin Martins em um tom suave: "Eu nunca acreditei que tudo pode ser resolvido com dinheiro. Mas também não se pode negar que o dinheiro pode resolver noventa e nove por cento dos problemas. Por exemplo, hoje você feriu alguém com uma garrafa e ainda está sentada aqui discutindo isso comigo."

Bárbara ficou sem palavras.

De repente, ela se sentiu como um balão desinflado, desanimada!