Casamento Impulsivo romance Capítulo 183

"Socorro, socorro."

Bárbara gritava enquanto corria desesperadamente em direção à avenida principal, deixando o beco para trás.

Havia muita gente na avenida, com certeza alguém estaria disposto a ajudá-la.

"Pare, sua ingrata, pare agora mesmo."

Tom também a seguia gritando, ofegante, quase desmaiando por falta de ar.

"Bárbara?"

Rafael, que passava de carro, viu-a correndo em sua direção. Imediatamente, parou o carro e, surpreso, abaixou o vidro.

"Professor Martins? Me ajude."

Bárbara hesitou ao vê-lo, mas rapidamente tentou entrar no carro.

Rafael ainda não sabia o que estava acontecendo, mas ao vê-la tão ansiosa para entrar em seu carro, apressou-se em dizer: "O que você está fazendo? Por que quer entrar no meu carro? Explique-se primeiro."

"Não dá tempo de explicar, Professor Martins, por favor, vamos logo."

Depois de entrar no carro, Bárbara falou apressadamente.

Rafael, por outro lado, era teimoso. Uma vez, a iniciativa de Bárbara o fez sentir-se confuso por um longo tempo.

Ao vê-la tentando entrar em seu carro novamente, ele decidiu que não poderia ser manipulado como antes.

Em vez de dirigir, ele parou completamente o carro e saiu.

"Não vou dirigir, explique-se primeiro. Por que quer entrar no meu carro? Não disse que não estava interessada em mim? Se não está, por que entra no meu carro?"

Bárbara: "…"

Era hora para essa conversa?

Tom estava quase alcançando, se não fossem embora logo, não conseguiriam mais.

"Professor Martins, por favor, vamos. Não está vendo alguém me seguindo?"

"Alguém te seguindo? Quem?"

Rafael rapidamente olhou ao redor.

Quando Manuel se aproximou, mais um, dois, três, quatro, cinco, seis... até nove homens desceram da Kombi.

Todos vestidos de preto, de óculos escuros, com músculos salientes mesmo sob as roupas.

Foi aí que Rafael percebeu o perigo.

Ele recuou, tentando abrir a porta do carro para fugir.

Mas já era tarde demais.

Não seria tão fácil ir embora.

Manuel, segurando um taco de beisebol, acertou diretamente o vidro do carro de Rafael.

Bárbara, dentro do carro, gritou assustada, protegendo a cabeça com as mãos.

"O que você está fazendo? Fique longe dela." Rafael apontou para Manuel, repreendendo-o.

Manuel lançou-lhe um olhar de desdém e, impaciente, disse aos seus homens: "Ensine uma lição a ele."

"O que vocês estão pensando? Em plena luz do dia, vocês se atrevem a cometer violência nas ruas?"