Casamento Impulsivo romance Capítulo 205

Helena voltou para casa, onde todos estavam jantando.

Ao vê-la chegar, sua madrasta Rosália levantou-se, tentando agradar, e perguntou: "Helena, já jantou? Se não, posso pedir para trazerem um prato novo para você."

Com um estalo, Helena caminhou até Rosália e, sem hesitar, ergueu a mão e deu-lhe um tapa no rosto.

"Helena, você ficou louca?"

Rosália, segurando o rosto, olhou para ela incrédula e repreendeu.

"Mãe, você está bem? Helena, por que você bateu na minha mãe?"

Suzana Vargas, filha de Rosália, rapidamente levantou-se, apoiando sua mãe e confrontando Helena.

O filho, Bráulio Vargas, também se levantou, mas não disse nada, apenas olhou profundamente para Helena.

"Helena, o que aconteceu? Como você pode bater na sua tia?"

Hector Vargas se levantou, questionando com uma expressão séria.

Antônio logo se colocou à frente de Helena, dizendo para Hector: "Pai, talvez tenha havido algum mal-entendido. Deixe minha irmã explicar primeiro."

Helena lançou-lhe um olhar, surpresa por ele estar a protegendo.

Mas mesmo sem a proteção dele, ela não tinha medo algum de enfrentar Rosália e seus dois filhos.

Depois de um tempo, Rosália finalmente falou, tentando se justificar.

Helena bufou e se virou para seu pai, perguntando: "Isso também foi ideia do senhor?"

"Seu irmão morreu, e a Família Martins pagar por isso é o mínimo que esperamos." Hector disse, claramente angustiado.

Com um olhar firme, Helena respondeu: "O senhor está certo, meu irmão morreu, e quem o matou deve pagar. Mas ainda não sabemos se Kelvin tem algo a ver com isso. Por que vocês estão tão certos de que foi ele? Por que eu fui embora há três anos? Se vocês continuarem com essa atitude, eu não vejo motivo para ficar."

"Você ainda gosta desse Kelvin? Por causa dele, você ignora até a morte do seu irmão?" Hector a acusou, furioso.

Helena disse: "Eu já tinha escolhido entre ele e meu irmão há três anos. Foi por isso que eu parti. Agora que vocês me pediram para voltar, eu posso tentar reconstruir a Família Vargas. Mas espero que esse tipo de coisa não se repita, pois é desonroso demais. Antônio não precisa desse tipo de 'educação' de vocês, e a competição entre as empresas não deve ser manchada pelo sangue de inocentes. Se acontecer novamente, eu irei diretamente à polícia."