Casamento Impulsivo romance Capítulo 237

Kelvin entrou na sala de reunião e os olhares dos nove principais acionistas convergiram para ele de imediato.

Porém, apenas três se levantaram para cumprimentá-lo.

Outros quatro ostentavam uma expressão de arrogância, claramente desprezando sua presença.

E havia dois cujos olhares vacilavam, evitando encontrar o dele, como se preferissem não encará-lo.

"Peço desculpas, esta reunião deveria ter sido realizada há três dias, mas por minha causa, houve um atraso. A todos vocês, peço perdão," disse Kelvin, curvando-se ligeiramente após colocar sua pasta de couro sobre a mesa.

Como o mais jovem entre os acionistas, Fidelis Leme prontamente interveio: "Não há necessidade de tanta formalidade, Diretor Martins. Todos nós compreendemos."

"Não, nós não compreendemos," retorquiu Pr. Salviano com uma expressão carregada de descontentamento. "Há três dias, estávamos prontos para encontrar com o Diretor Martins, mas ele simplesmente nos ignorou e foi embora. Não acha que isso é um desrespeito a nós, acionistas? Muitos aqui são seus mais velhos, e essa atitude, vindo de alguém mais jovem, não pode ser resolvida com um simples pedido de desculpas."

"E o que mais o Sr. gostaria que eu fizesse?" perguntou Kelvin, com um sorriso. "O que aconteceu, aconteceu. Por acaso devo me ajoelhar e pedir perdão?"

"Ah, não ousaríamos aceitar um gesto tão grandioso, mas um simples pedido de desculpas certamente não é suficiente," disse Pr. Salviano, claramente irritado com a réplica de Kelvin.

"Pr. Salviano," interveio Fidelis Leme, "o Diretor Martins já explicou a situação. Foi algo inesperado, ele não teve escolha. Como o próprio Diretor Martins disse, o que aconteceu, aconteceu. O que mais o senhor gostaria? Pedir desculpas não é suficiente, ajoelhar-se também não, então, o que satisfaria o senhor?"

"Não se trata do que eu quero, mas do que ele deve nos oferecer. Não é mesmo, senhores?"

"Exatamente."

"Pr. Salviano tem razão."

Os outros dois concordaram, enquanto Lúcio apenas sorriu, sem dizer uma palavra, mas seu olhar era claramente de apoio a Pr. Salviano.

Fidelis Leme suspirou, demonstrando frustração. "Pr. Salviano, se o senhor fosse mulher, com certeza seria difícil encontrar alguém para casar. Fica zangado e não diz o motivo, mais complicado que mulher."

"Fidelis Leme, seu moleque, nem seu pai teria coragem de falar assim comigo," Pr. Salviano exclamou, batendo na mesa.

Os dois que haviam se levantado esticaram o pescoço, curiosos para ver do que se tratava.

Rapidamente, Kelvin advertiu: "Melhor vocês dois não olharem. Sei que são próximos do Pr. Salviano, mas acho que ele não gostaria que vissem isso."

"Ah, qual é, que mistério é esse?" Pr. Salviano desdenhou.

Contudo, ao focar nos detalhes das fotos, seus olhos se arregalaram em descrença.

Pegou as fotos, uma a uma, examinando-as cuidadosamente, como se não pudesse acreditar no que via.

"Como você conseguiu isso?" Pr. Salviano perguntou, surpreso e furioso.

Kelvin sorriu e disse: "Por acaso, alguém me deu. Então, Tio Salviano, você ainda vai embora?"

O rosto de Pr. Salviano ficou alternando entre o verde e o branco, permaneceu em silêncio por um bom tempo e então se sentou de novo, com um tombo.