Casamento Impulsivo romance Capítulo 291

"O que aconteceu hoje para você vir me procurar assim, de repente?"

Logo após Bárbara bater na porta, Kelvin a abriu.

Puxando-a para dentro, abraçou sua cintura e perguntou, com um tom suave na voz.

Bárbara sorriu, tocando no peito dele com o dedo, e perguntou: "Você fica feliz comigo vindo te procurar assim, de livre e espontânea vontade?"

"Sim, muito."

Kelvin baixou a cabeça e beijou suavemente os lábios rosados dela.

"Na verdade, vim te procurar hoje porque tenho um favor para te pedir," disse Bárbara.

Kelvin arqueou uma sobrancelha, surpreso por ela usar a palavra "pedir".

Ela nunca havia pedido nada a ele, mesmo nos seus momentos mais difíceis.

"O que é?"

"Eu já te falei que o projeto do estúdio de cinema estava com uns problemas, e que tinha uma parte que precisava ser modificada. Mas nossos designers não são tão capacitados, então precisamos de um especialista na área. Me recomendaram um especialista, mas eu não consegui entrar em contato com ele. Lembra que eu te disse que a Sra. Vargas tinha se oferecido para me apresentar a um especialista? Pois é, por coincidência, o especialista que ela me recomendou é justamente quem eu estava tentando contactar. Então, você me deixaria ir com a Sra. Vargas para encontrá-lo?"

"O especialista que ela recomendou não é o Raulino Diniz, né!" disse Kelvin, intrigado.

"Você também conhece o Prof. Diniz?" Bárbara surpresa.

Se ele também conhecesse, tudo seria mais fácil.

Ela não precisaria mais passar pela Helena para encontrar Raulino Diniz, bastaria Kelvin apresentá-lo.

No entanto, Kelvin disse, sem palavras: "Raulino Diniz é o tio-avô de Helena, eu a acompanhava nas visitas quando éramos crianças."

Bárbara: "..."

Helena deu uma risada amarga: "Foi ele quem não concordou, né! Realmente, nesses três anos, ele se afastou completamente da nossa Família Vargas, inclusive de mim."

"O avô dele está com a saúde debilitada, ele só não quer que o avô se preocupe." Bárbara defendeu Kelvin impulsivamente.

Helena sorriu: "Você defendê-lo assim pode até me fazer pensar que ele não teve escolha. Então, minha querida, da próxima vez não se dê ao trabalho de explicar. Quanto mais mal entendidos entre ele e eu, mais forte será a relação de vocês."

Bárbara corou, sem jeito: "Mas eu acredito que a Sra. Vargas não se aproveitaria da situação, nem usaria de artimanhas. Se você ainda o ama e quer ficar com ele, com certeza irá lutar de forma justa e me avisaria antes."

"Você mal me conhece e já confia tanto assim em mim? Tá bom, vou parar de te provocar. Se precisar que eu te apresente a alguém, pode me dizer, agora preciso ir."

"Sim, obrigada, Sra. Vargas." Depois de agradecer, Bárbara desligou o telefone.

Kelvin, que estava ao lado, não pôde evitar sentir ciúmes: "Parece que você se dá muito bem com ela."

"Você não vai estar com ciúmes dela, né? Ela é sua ex-namorada. Ou será que você está com ciúmes primeiro, deixando-me sem nada para sentir ciúmes?" Bárbara percebeu de imediato esse pequeno jogo dele.