Casamento Impulsivo romance Capítulo 330

A enfermeira aproximou-se da cama e chamou-a suavemente.

Bárbara abriu os olhos, olhando confusa para a enfermeira.

A enfermeira apressou-se em pedir desculpas: "Desculpe, Sra. Barroso, por interromper seu descanso. Mas tem uma moça lá fora dizendo que é sua irmã e queria te visitar. No entanto, o Sr. Martins não está aqui, e não sabemos se podemos deixá-la entrar. Só queríamos pedir sua permissão."

Bárbara surpreendeu-se.

Só então soube que Kelvin havia deixado alguém de guarda, não permitindo que todos que viessem visitá-la pudessem vê-la.

Só com a permissão dele é que poderiam subir.

Mas isso não era o importante, o importante era: irmã?

"Que irmã?"

Por um momento, ela não conseguiu lembrar que tinha uma irmã.

"Ela disse que se chama Karla Barroso," disse a enfermeira.

"Karla?"

Bárbara ficou ainda mais surpresa.

O sol nasceu do lado oeste?

Desde quando Karla admitia ser sua irmã?

"Não, não a conheço bem."

Karla, com seu temperamento, não viria visitá-la sem um motivo.

Muito menos se apresentaria como sua irmã, então, se veio procurá-la, certamente tinha um motivo.

A melhor maneira de evitar problemas era ser fria.

A avó já tinha falecido, e ela não tinha mais nada a ver com aquela família, então por que ainda se encontrariam?

"Tudo bem, vou avisar lá embaixo para ela ir embora," disse a enfermeira.

Bárbara fechou os olhos, mas não conseguiu dormir.

O celular tocou, era um número desconhecido.

Ao atender, era a voz de Karla do outro lado.

"Irmã, estou aqui embaixo, me deixe subir, por favor!"

E ainda revelou o motivo de sua visita.

Acontece que Tom Barroso estava doente, foi por isso que Karla a procurou.

"Não é da minha conta."

Vendo essas mensagens, Bárbara respondeu apenas quatro palavras. Então, bloqueou o número de Karla, impedindo-a de enviar mais mensagens.

Não era que ela fosse cruel, não queria se envolver com Tom.

Mas ela já estava cansada de ser enganada, quem diria se isso não era mais uma armadilha?

"Mãe, ela me bloqueou."

Karla, incapaz de enviar mais mensagens, virou-se irritada para a mulher ao seu lado.

Otávia Pinto, com os dentes cerrados, disse amargamente: "Não acredito que ela seja tão cruel, nem mesmo se importando com o próprio pai."

"Mãe, o que fazemos agora? Esse pai, eu também não quero mais." disse Karla.

Otávia pensou por um momento e disse: "Amanhã, levaremos ele até lá, vamos ver se ela se importa ou não."