Casamento Impulsivo romance Capítulo 336

"Por que você está pedindo desculpas?" Kelvin não entendeu.

Com culpa, Bárbara disse: "Você já tinha dado um milhão, cortando de vez o meu vínculo com ele, como se fosse uma rescisão de pai e filha. Mas agora ele ficou doente e, ainda por cima, Otávia o trouxe de volta. E eu, claro, não consegui simplesmente jogá-lo na rua, abandoná-lo, então me senti mal diante de você."

"Não tem problema, ele... afinal, é seu pai, eu entendo. E não é como se ele fosse morar conosco, só vamos gastar um pouco mais para interná-lo numa clínica psiquiátrica. Para mim, problemas que o dinheiro pode resolver não são problemas," Kelvin a consolou.

Mas ele falou com uma arrogância que fez Bárbara rir: "Você fala como um magnata."

"Eu sou um magnata," disse Kelvin orgulhosamente, "Barbie, você ainda não aceitou que sou o herdeiro do Grupo Martins?"

Bárbara ficou sem graça.

Ela aceitava, mas sempre esquecia.

Realmente, viver na pobreza por tanto tempo faz com que seja difícil se acostumar com a ideia de ter se casado com um homem rico.

No terceiro dia, Bárbara finalmente recebeu alta do hospital.

Tom foi entregue aos cuidados de Sergio, que prontamente organizou sua transferência para a clínica psiquiátrica, tranquilizando Bárbara.

"Qualquer problema eu te aviso, se não entrar em contato é porque está tudo bem. Se quiser visitá-lo, sinta-se à vontade, mas se não quiser, tudo bem. Deixe por minha conta, não precisa se preocupar."

"Obrigada, Dr. Sergio," Bárbara agradeceu, emocionada.

"Imagina, eu e o Sr. Martins somos como irmãos. O que é dele é meu e vice-versa, não temos o que dividir."

"Menos conversa fiada, Sergio. E a cicatriz da Barbie, está mesmo tudo bem?" Kelvin interrompeu, impaciente.

Kelvin a abraçou, evitando o braço machucado, e beijou sua bochecha dizendo: "Estou mesmo abusando do poder, e daí? Sou o chefe, vai reclamar com quem?"

"Eu... vou reclamar com o vovô."

Bárbara pegou o celular, fingindo que ia ligar.

Kelvin rapidamente tomou o celular dela, continuando a beijar e rindo perguntou: "Desde quando você e seu avô são tão próximos assim? Até parece que vai ligar para ele."

"O vovô disse para eu ficar de olho em você. Se você me maltratasse, era para eu contar para ele, que ele viria te dar uma lição."

"Ah é? Então eu estou te maltratando agora, como você vai reclamar com ele?"

Os beijos se tornaram mais intensos, mudando o tom da conversa…