Casamento Impulsivo romance Capítulo 342

Quando as portas do elevador se abriram, Kelvin viu Bárbara e exibiu um sorriso radiante, prestes a chamá-la de Barbie.

Mas, antes que pudesse pronunciar a segunda sílaba, Bárbara fez uma reverência muito respeitosa. Cumprimentou e se apresentou, como se receasse que Kelvin não a reconhecesse.

Um olhar rápido de Kelvin para um funcionário que passava ao lado fez com que ele entendesse o recado de Bárbara.

Ela temia que, ao chamar-lhe de "Barbie", outros descobrissem a relação deles.

"Cof, cof, Gerente Barroso, a polícia ligou pedindo nossa colaboração numa investigação. Vamos juntos?"

"Obrigada, Prof. Kelvin, por me dar uma carona." Bárbara agradeceu prontamente.

Os funcionários que vagarosamente passavam por perto pensaram consigo que ela queria mesmo era pegar uma carona com o Prof. Kelvin.

Mas, se estivessem no lugar dele, também desejariam pegar uma carona com o Prof. Kelvin.

Num instante, sentiram inveja de Bárbara, compreenderam-na e desejaram ser Bárbara.

Eles os observaram partir com olhares cheios de admiração.

Assim que entraram no carro, Kelvin pediu ansiosamente por elogios a Bárbara: "Como foi minha atuação? Foi perfeita, sem nenhuma falha?"

"Se não fosse por meu aviso a tempo, você teria se entregado." Bárbara disse, sorrindo.

Kelvin, sentindo-se injustiçado, segurou a mão dela, queixando-se: "Quando você vai me dar uma posição legítima? Estou cansado de nos escondermos assim, sinto-me como se fosse o outro, vivendo às sombras."

Theo: "......"

Ele apertou as próprias coxas com força, segurando as lágrimas para não rir.

Era esse o chefe autoritário e arrogante que ele tinha em mente?

Nunca imaginaria que ele também tinha esse lado tão fofo e adorável.

Naquele momento de urgência, tudo aconteceu tão rápido, e os suspeitos usavam capacetes, então Kelvin e Bárbara não conseguiram ver seus rostos claramente.

Agora, vendo-os, pareciam completamente comuns, do tipo que não se destaca em uma multidão.

Se não fosse por este encontro, mesmo que se cruzassem na rua, eles não os reconheceriam.

"Na hora, eles estavam de capacete, não vimos seus rostos claramente," disse Bárbara.

Kelvin perguntou: "Tem certeza de que são eles?"

O policial respondeu: "Baseado em suas confissões e na análise técnica, temos certeza de que são eles."

"Quero saber, por que decidiram se entregar? Fugiram por alguns dias sem serem encontrados, por que de repente se entregaram?" perguntou Kelvin.

"Bem, isso..." o policial hesitou, "eles disseram que era mais perigoso permanecerem fora. Não aguentavam mais, por isso escolheram se entregar."