Casamento Impulsivo romance Capítulo 37

Bárbara mandou uma mensagem de texto para Nilo, pedindo para sair mais cedo do trabalho.

Ela queria visitar sua avó no hospital, mas de repente pensou em como estava parecendo. Se sua avó a visse assim, com certeza ficaria muito preocupada.

Então, decidiu pegar um táxi e voltar para casa. Assim que chegou, trancou-se no quarto.

"Senhora."

Amanda estava batendo na porta.

"Estou bem, não precisa se preocupar comigo." Bárbara disse, com a voz embargada.

Amanda pensou consigo mesma, como ela poderia dizer que estava bem se estava chorando?

Mas ela se recusou a abrir a porta, e Amanda não tinha nada a fazer.

Felizmente, Kelvin chegou em casa logo depois.

Amanda correu para informá-lo: "Senhor, a senhora entrou e se trancou no quarto, e parece que ela estava chorando."

"Entendi."

O homem começou a subir as escadas, desabotoando os punhos da camisa.

Mas quando chegou à porta, ele bateu antes de entrar.

Bárbara pensou que era Amanda novamente e disse, soluçando: "Amanda, não estou com fome agora, me deixe em paz por um tempo."

"Sou eu."

O homem disse em voz baixa.

Bárbara ficou surpresa por ele ter voltado tão cedo.

Depois de perceber, rapidamente se levantou e enxugou as lágrimas, temendo que ele percebesse. Correu para o banheiro para lavar o rosto.

Seus olhos estavam inchados por chorar, e não iriam desinchar tão rápido. Já era tarde demais para esconder, então ela só podia abrir a porta assim mesmo.

Ao abrir a porta, ela baixou a cabeça, tentando esconder seu rosto, e disse baixinho: "Por que você voltou tão cedo?"

"O que aconteceu?"

Em vez de responder à pergunta dela, ele perguntou.

Bárbara abaixou ainda mais a cabeça, respondendo suavemente: "Não foi nada".

O homem estendeu a mão, levantando seu queixo de forma assertiva.

Ele também nunca havia dito nenhuma palavra de consolo, e as poucas que ele disse soaram um pouco desajeitadas.

Na verdade, suas tentativas de consolo não ajudaram, e ela acabou chorando ainda mais.

"Soluços..."

De um choro baixo a um lamento intenso, como se ela quisesse chorar todas as suas mágoas e tristezas.

"O que aconteceu?"

Depois de um longo tempo de choro, quando Bárbara finalmente parou, ele a levou para o sofá e lhe deu uma toalha para limpar o rosto.

"Não é nada, na verdade."

Bárbara pegou a toalha e começou a se secar, ainda insistindo que estava tudo bem.

Kelvin parecia triste.

Naquele momento, seu celular tocou.

Ele atendeu no banheiro e, quando saiu, sua expressão estava ainda mais sombria.

Ele olhou seriamente para Bárbara e disse, palavra por palavra: "Não importa como você era antes, mas agora você é minha esposa, eu sou seu homem, seu apoio. Não importa o que aconteça, se você tiver qualquer problema que não consiga resolver, você pode me contar, que eu vou ajudar a resolver."