Casamento Impulsivo romance Capítulo 398

"Eu tinha esquecido completamente, faz tanto tempo que não abro, com certeza está sem bateria. Também não sei se ainda funciona ou se conseguirei ver alguma coisa."

"Relaxa, eu já verifiquei, todos os componentes estão intactos. Mandei alguém extrair os dados de lá."

"Na verdade, não tem muita coisa," disse Bárbara, "são apenas eles dois, conversando."

Ela já tinha assistido aquele vídeo tantas vezes que conhecia muito bem seu conteúdo.

"Você lembra o que eles estavam falando?" perguntou Kelvin.

Bárbara balançou a cabeça: "Não me lembro bem, e a voz estava muito baixa, quase não dava para ouvir."

Ela se sentiu envergonhada de admitir que inicialmente assistiu ao vídeo repetidamente porque achava o pai de Kelvin muito bonito.

Do contrário, ela não teria se dado ao trabalho de assistir um vídeo de duas pessoas conversando tantas vezes.

"Vamos extrair os dados, talvez consigamos entender melhor a conversa deles." Kelvin falou com uma expressão séria.

Bárbara queria perguntar se ele suspeitava que a morte de seu pai tinha algo a ver com Ursulino.

Mas, percebendo que ele parecia não querer envolvê-la naquilo, ela hesitou em falar.

As palavras que queria dizer foram forçadas a voltar.

"Buzz, buzz, buzz."

O celular de Kelvin tocou.

"Alô, vô."

"Você precisa vir para casa agora." Leandro Martins falou com uma voz grave.

Kelvin franziu a testa, lançou um olhar para Bárbara e respondeu a Leandro com um sorriso sem graça: "Vô, eu e a Barbie estamos em um encontro. Se não for algo urgente, posso ir para casa depois que terminarmos?"

"O vovô não vai realmente te bater, né!" Bárbara disse, preocupada.

Kelvin deu um sorriso amargo: "Quem sabe? De qualquer forma, não seria a primeira vez. Desde que ele não me mate, está tudo bem. Vou ligar para minha irmã, talvez ela saiba o que aconteceu."

Elvina Martins atendeu rapidamente.

Mas, após ser informada da situação, disse: "Não sei, o vovô não me ligou. Ele estava com um tom ruim de voz? Eu falei com ele hoje ao meio-dia, e ele estava bem. Como pode ter mudado tão rápido?"

"Talvez ele esteja bem só com você, e mal comigo. Deixa pra lá, melhor eu ir para casa e ver o que está acontecendo," disse Kelvin.

O motorista os levou rapidamente para a mansão.

Ao entrarem, viram Leandro segurando sua bengala, com uma expressão séria sentado no sofá.

Em frente a ele, havia outra pessoa que, ao vê-los entrar, levantou a cabeça lentamente e disse com uma voz fraca: "Primo, Bárbara."