Casamento Impulsivo romance Capítulo 405

Karla se contorcia no chão como um camarão, gritando de dor.

"Ei, Karla, o que você está aprontando agora?"

Bárbara pensou que ela estava fingindo novamente ao vê-la ajoelhada no chão, franzindo a testa em questionamento.

Karla gemeu de dor: "Eu não estou fingindo, está doendo pra valer."

"O que aconteceu?"

Um passante, ao ver a cena, perguntou surpreso.

Bárbara, com uma expressão feia, teve que pedir rapidamente às pessoas ao redor: "Por favor, alguém pode chamar um médico?"

Rapidamente, a equipe médica chegou e levou Karla para a sala de emergência.

Bárbara queria ir embora, mas uma enfermeira a impediu.

"A paciente está em emergência, os familiares não podem sair."

"Eu não sou da família dela." Bárbara explicou.

A enfermeira a repreendeu: "A senhora disse agora há pouco que era irmã dela e que pagaria as despesas médicas. Como pode ser tão insensível? Sua própria irmã está doente e você não quer assumir a responsabilidade?"

Bárbara: "…"

Foi acusada sem motivo e ficou furiosa.

Queria retrucar, dizer que ela não deveria julgar sem conhecer a situação.

Mas então pensou que a outra pessoa realmente não sabia das desavenças entre elas, e explicar seria inútil.

Se fosse explicar, provavelmente levaria um dia inteiro, sentando e conversando calmamente.

Mas ela não tinha tempo, e a outra pessoa provavelmente não estaria disposta a ouvir seus problemas familiares.

Então, embora estivesse irritada, não disse nada e pagou as despesas médicas.

Assim que terminou de pagar, a enfermeira saiu da sala de emergência e disse: "O bebê foi salvo por enquanto, mas ela precisará ficar no hospital para garantir a saúde do bebê antes de receber alta."

"Bebê? Você está dizendo que ela está grávida?" Bárbara surpresa.

A enfermeira perguntou confusa: "Você não sabia?"

"Você não pode ir, Karla ainda não sabe o que aconteceu, você não pode sair."

"Você está louca?" Bárbara se desvencilhou dela friamente, "Ela está grávida, não está ferida, você acha que pode me culpar por isso?"

"Você também não pode ir," Otávia disse, com o rosto vermelho, "Karla é sua irmã, não importa o que, você não pode simplesmente não se importar."

Bárbara não esperava ser acusada dessa forma.

Frustrada e sem palavras, mas também não querendo ceder, virou-se para ir embora.

"Eu sei onde está sua mãe," Otávia de repente gritou.

Bárbara parou e virou-se para olhá-la.

Otávia disse orgulhosamente: "Se você ficar, eu te digo onde está sua mãe."

"Depois de tantos anos sem ela me procurar, não é como se eu precisasse saber." Bárbara disse.

Otávia continuou: "Mas no fundo, você ainda quer saber, senão não teria parado. Na verdade, eu não quero te culpar, é só que eu estou sem dinheiro, e o hospital certamente será caro, espere um pouco e pague as despesas médicas por nós, então você pode ir."