Casamento Impulsivo romance Capítulo 418

"Hmm."

Helena acenou levemente com a cabeça.

Após a saída dos representantes da loja de móveis, a faxineira da agência de serviços domésticos também já havia terminado de limpar a casa.

Helena pagou uma gorjeta e pediu que ela fosse embora.

"Viu só? Quando você tem um certo poder, status e capacidade financeira, nenhum problema é realmente um problema."

Aproveitando o momento, Helena deu uma lição de moral em Antônio.

Antônio concordou vigorosamente, mas acrescentou timidamente: "Mas... meu pai disse que eu não sou capaz. Meu único propósito é garantir a continuidade da Família Vargas. Desde que eu cumpra com isso, está tudo bem."

Helena revirou os olhos e disse: "Só porque ele disse que você não é capaz, você vai acreditar nisso? Ele é seu pai, não Deus. Seu destino está em suas próprias mãos, não nas dele."

"Mana..."

"Parece que suas férias estão chegando! Depois delas, você vai estagiar na empresa. Ninguém nasce sabendo fazer as coisas. Com a prática, tudo se aprende." Helena não deixou que ele respondesse e o cortou, dando uma ordem.

Antônio concordou com a cabeça.

Ele não queria nem um pouco fazer o estágio na empresa, mas também não tinha coragem de contradizer a irmã, então só pôde aceitar.

E, no fundo, uma ideia começou a surgir – a irmã estava certa. As palavras do pai não eram absolutas. Seu destino estava em suas próprias mãos. Por que deveria acreditar no julgamento dele?

"Mana, pode deixar, eu vou me esforçar no estágio e não vou te decepcionar."

Um calor imenso tomou conta dele, e Antônio teve um momento de clareza, prometendo a Helena com uma voz forte.

Helena se assustou com o súbito aumento de volume da voz dele, acenou com a cabeça e pensou. Esse bobo, não vai começar a acreditar que realmente tem potencial, vai?

Na verdade, ela o queria no estágio da empresa para que ele pudesse causar problemas para Bráulio.

Aquele Bráulio, que ela pensava ser um inútil.

Mas, depois de um tempo, percebeu que ele não era tão inútil assim.

Essa descoberta a irritou profundamente. Como o filho de Rosália poderia não ser um inútil?

Agradecer por quê? Eu nem te convidei.

Quando estava prestes a explicar, Bárbara e os outros três já haviam se sentado no banco de trás.

"Diretor Martins, o que está esperando? Vamos logo!"

Depois de se acomodar, Bárbara viu que Rafael ainda estava parado ao lado da porta do carro, sem entrar, e não pôde evitar de apressá-lo.

Os outros carros já haviam partido, e como anfitriã da noite, ela não podia se atrasar.

"Gerente Barroso, não apresse o Diretor Martins. Se formos um pouco tarde, não tem problema," disse Chloé, ainda corada.

Ela pensou que Rafael estava parado ao lado da porta, atônito com sua beleza, por isso pediu a Bárbara que não o apressasse.

Depois disso, lançou um olhar tímido e sedutor para Rafael, cheia de charme.

Rafael: "..."

Com o rosto fechado, entrou no carro e pisou fundo no acelerador, sem se importar com o conforto dos passageiros, disparando em frente.