Casamento Impulsivo romance Capítulo 571

Com os cabelos pintados de rosa e uma maquiagem esfumada carregada, a garota apareceu na casa de karaokê vestindo-se de maneira bem arejada.

Ela parecia muito jovem, com uma cintura fina e pernas brancas e retas expostas. Assim que entrou, atraiu os olhares de muitos homens, e quando se sentou no sofá, vários se aproximaram para puxar conversa.

Mas a garota era bastante fria, revirou os olhos e não se dignou a responder a ninguém.

"Tão arrogante? Fala aí, quanto quer para ir comigo?"

Um homem, de maneira arrogante, retirou algumas notas de cem reais e jogou em cima dela, perguntando.

Ela apenas levantou a pálpebra e olhou para ele, estendendo dois dedos.

"Dois mil? Tudo bem, dois mil então."

O homem pegou a carteira, preparando-se para dar mais.

A garota balançou a cabeça.

O homem arregalou os olhos: "Vinte mil? Tá louca, com vinte mil eu poderia estar com uma celebridade, por que eu iria querer alguém como você?"

"Quem falou em vinte mil? Eu disse dois bilhões."

A voz da garota era fria e desdenhosa, ao contrário de sua aparência sedutora.

"Doente."

O homem, furioso, levantou-se e xingou antes de partir.

Mas não havia andado muito quando foi parado por dois homens de preto.

"O que foi? O que vocês querem?" O homem perguntou, surpreso.

"Venha conosco."

Eles, com expressões sérias, o levaram à força em direção à porta dos fundos.

A garota observou a cena, sorriu de canto e se recostou no sofá, adotando uma pose sedutora.

Suas roupas já eram escassas, e essa ação fez com que sua cintura ficasse exposta, atraindo ainda mais olhares.

Alguém, não aguentando mais, aproximou-se e tirou o casaco para cobri-la.

De uma garota alternativa a uma mulher elegante, foram apenas alguns minutos.

E o homem diante dela era Bráulio.

Parece que este era o seu território, ele ordenou que as pessoas fossem retiradas, deixando-os a sós.

Ele observou cuidadosamente enquanto ela removia a maquiagem.

"A Família Vargas te criou por tantos anos, e você nem ao menos volta para visitar, realmente uma ingrata," Helena acusou, altiva.

Bráulio deu um sorriso amargo e disse: "Eu até gostaria de voltar, mas tenho medo de não ser bem-vindo. Quando o tio Vargas me expulsou, ele estava tão decidido, e agora que ele se divorciou da minha mãe, menos ainda. E você e Antônio, provavelmente também não querem me ver, certo?"

"Se eu não quisesse te ver, não teria vindo procurar você," retorquiu Helena, levantando uma sobrancelha.

Bráulio iluminou-se com um sorriso, perguntando com uma alegria quase indizível: "Então, você queria me ver?"

"Claro," respondeu Helena, assentindo, "Se não te visse, como iria perguntar sobre os negócios da Empresa PAPO?"

Bráulio sorriu amargamente, percebendo que as coisas não eram como ele imaginava.