Casamento Impulsivo romance Capítulo 573

Bráulio estava com uma cara fechada, sua expressão extremamente desagradável!

Helena levantou uma sobrancelha e, com um resmungo frio, disse: "Não adianta você ficar me xingando mentalmente, mesmo que ele quisesse nos empurrar um para o outro, eu nunca aceitaria. Então, não importa quem você seja, você não está nos meus planos."

"Então, nos seus planos, sempre teve apenas o Kelvin?" Bráulio perguntou, com o rosto frio.

Helena se manteve em silêncio.

Bráulio achou que ela havia concordado implicitamente e lembrou-a seriamente: "Ele já tem alguém agora, vocês terminaram, ele já não te ama mais."

"Se ele me ama ou não, não é da sua conta." Helena provocou de propósito.

Bráulio apertou os punhos, perguntando com emoção incontrolável: "Então, você ainda o ama?"

"Claro que não, como ela poderia me amar?"

Kelvin, diante da curiosidade de Bárbara, negou imediatamente com firmeza.

Bárbara, confusa, disse: "Se não ama, por que vocês dois... ahem, nem sequer fizeram coisas que casais fazem, por que continuaram juntos por tanto tempo?"

Kelvin ficou de cara feia e não respondeu.

Bárbara percebeu que havia mais na história!

"Você já me contou coisas tão embaraçosas, continua contando vai. Não terminar o que começou só vai me deixar mais ansiosa."

Ela balançava o braço dele, implorando, até usando manha.

"Numa reunião, havia algumas modelos. Foi naquela vez que descobri... que eu simplesmente não me interessava por mulheres. Esse descobrimento me aterrorizou. Sergio me encaminhou para especialistas confiáveis, e foi confirmado que não havia nada de errado comigo fisicamente. Então, procurei um psicólogo, que me disse que talvez fosse porque fui ridicularizado naquela primeira vez que...

Naquele momento, eu realmente queria... estrangulá-la, se ela não fosse irmã do Tito, eu já a teria jogado no rio. Tito nos aconselhou a não terminarmos. Se terminássemos, e eu não conseguisse ficar com outras mulheres, a história poderia vazar. Enfim, Helena também não tinha ninguém de quem gostasse, então ela concordou em me cobrir até eu me recuperar. Você já sabe o que aconteceu depois, a morte do Tito ficou entre nós, e não conseguimos mais manter o relacionamento. Ela disse que, sendo uma mulher, precisava manter sua dignidade, então sempre afirmou que foi ela quem terminou comigo."

"E... como você se curou?" Bárbara perguntou, curiosa.

Eles se casaram logo depois de se conhecerem, e após a cerimônia, ela o acompanhou para casa. Ele não se fez de rogado, tudo que tinha para acontecer aconteceu.

Naquele momento, ele definitivamente não parecia alguém doente.

"Cof, cof, porque... eu simplesmente não sentia nada por muitas mulheres, mas por você, sim." O homem levantou a mão, seus dedos tocando gentilmente a pele delicada do rosto dela, dizendo, "No momento em que nos encontramos pela primeira vez, eu senti desejo por você. Tão forte, como se um rio seco transbordasse de repente."

Foi por isso que ele fez de tudo, só ela servia.