Casamento Impulsivo romance Capítulo 591

Kelvin contratou um detetive particular e, depois de dois dias de investigação, finalmente descobriu onde Elma morava.

"Assim que ela se conectou, seu endereço IP foi rastreado," disse Theo, orgulhoso de si mesmo.

Kelvin soltou uma risada abafada: "Ela jamais imaginaria que a encontraríamos dessa maneira. Ser tão conhecida é tanto uma vantagem quanto um defeito para ela."

"Vamos lá agora?" perguntou Theo.

Depois de uma breve reflexão, Kelvin respondeu: "Melhor irmos à noite! Durante o dia chama muita atenção, facilita para os vizinhos perceberem."

Theo pensou consigo mesmo que, na verdade, ir com muita gente à noite poderia ser ainda mais suspeito para os vizinhos.

Mas ele não ousou verbalizar, temendo contrariar o chefe.

Quando Bárbara soube que eles iriam à noite, pediu para acompanhá-los.

"De jeito nenhum," Kelvin recusou prontamente, "Ela ainda não está disposta a conversar conosco, e pode ser que resista. E aquele homem, não sabemos quão perigoso pode ser. E se você se machucar? Fique no hotel tranquila, eu cuido de tudo."

"É exatamente porque ela não quer falar com você que eu deveria ir. Sendo mulher como ela, talvez a comunicação seja mais fácil, e eu possa convencê-la a concordar," disse Bárbara.

Theo então falou: "Chefe, acho que a Dona faz sentido. A Sra. Rios é uma mulher, e além disso... tem uma situação especial. Se realmente houver um confronto, não será conveniente para nós intervir."

"Barbie menos ainda, ela está grávida," Kelvin respondeu friamente.

Theo continuou: "Eu pesquisei sobre a Sra. Rios, ela adora crianças, quase todo mês faz caridade em um orfanato. Justamente porque a Dona está grávida, quem sabe ela não leva isso em consideração e aceita conversar."

"Theo tem razão, eu concordo," Bárbara rapidamente levantou a mão e disse.

Kelvin permaneceu em silêncio por um momento.

"Certo, mas quando chegarmos lá, fique atrás de mim. Espere até termos controle da situação antes de aparecer. Dr. Moraes, você também vem conosco, fique perto da senhora e esteja pronto para protegê-la a qualquer momento."

"Sim, Sr. Martins," Dr. Moraes assentiu.

Mas a encomenda era grande demais para caber lá, então o entregador teve que tocar a campainha para que ela saísse. A desculpa parecia plausível.

"Não tenho certeza, está endereçado para cá e precisa de uma assinatura," disse o segurança, mantendo a calma.

Elma estava um pouco desconfiada, mas como nunca tinha acontecido algo assim antes, rapidamente baixou a guarda e se aproximou para abrir a porta.

Assim que ela abriu, o "entregador" entrou carregando a caixa.

"O que você está fazendo? Como ousa entrar assim?" Elma gritou, assustada.

Foi nesse momento que ela percebeu que algo estava errado. A caixa, que parecia tão grande, foi levantada com muita facilidade, podendo muito bem estar vazia.

"Saia, saia daqui agora!"

Percebendo que algo não estava certo, Elma não perdeu tempo questionando o entregador novamente e correu para dentro, gritando.